Há três meses, a romena Giulia Ilinca, de 26 anos, foi recepcionada na França
por sua irmã, que já morava há dois anos no acampamento de ciganos em
Ivry-sur-Seine, no subúrbio de Paris.
— Cheguei aqui e desatei a chorar sem parar. Perguntava para a minha irmã
como ela podia viver neste lugar há tanto tempo. Ela me dizia: “Você acaba se
acostumando”. E é verdade, de uma certa forma, você se habitua — diz.
Cerca de 300 romenos, adultos e crianças, ciganos em sua grande maioria,
estão alojados em condições precárias num terreno abandonado na rua Truillot,
pertencente à Assistência Pública dos Hospitais de Paris (AP-HP). Corpulentas
ratazanas transitam sem cerimônia em plena luz do dia no solo lamacento, em meio
às cabanas improvisadas e às brincadeiras das crianças.
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Fernando Eichemberg, O Globo
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