segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Sonhos


Embora possamos recomeçar e repensar as nossas ações todos os dias, é no final do ano que costumamos, impulsionados pelo clima de confraternização universal, concentrar todos as nossas metas para o ano que chega. Foi assim em 2006, 2007 e será assim em 2008. Surgem promessas (geralmente aqueles mesmas cuidadosamente não cumpridas no ano passado), planos são novamente traçados, sonhos recompostos e um baú de esperanças parece explodir de novo como fogos de artifícios lá no céu.


Finda a festa, e minimizada a emoção, é hora de cair no dia-a-dia. E ai as promessas que renovamos, aos poucos (salvo as exceções e as mais fáceis de cumprir, claro!), vão tomando contornos mais amenos, acomodam-se as nossas circunstâncias de tal forma que parece pesar mais que o nosso euforismo, e lá se vão as nossas promessas rumo ao ano que vem!


E assim caminha a humanidade, girando no circulo da vida. E não teria graça se assim não fosse.


As festas de fim de ano, sem dúvida, nos capacitada ao exercício mais salutar da humanidade: alimenta a nossa condição de reafirmar os sonhos, as amizades. Reafirmar as esperanças em si mesmo em busca da tão almejada felicidade.


E todos nós precisamos de sonhos, realizados ou não. Aqueles, permanecem incólumes, irreais até, suspensos feito algodão doce pendurado no nosso céu. Estes, surgem sempre incompletos, tardios a nos reclamar a satisfação de tê-los.


Assim, feliz reafirmação da renovação de sonhos para todos!

Amigos

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.

Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida.

Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.

Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.

Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.

E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo!

Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.

Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...

Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

"A gente não faz amigos, reconhece-os."


(Vinícius de Moraes)

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007


“Enganam-se os ditadores que matam os sonhadores achando que acabam com os sonhos.”
- Meu Deus, até quando, até quando!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Cinema


A partir da infância, como filho de donos de um engenho, até a morte aos 56 anos, de cirrose hepática, a vida do paraibano José Lins do Rego está retratada em O Engenho de Zé Lins.


O filme (documentário) mostra que, além de um dos maiores escritores brasileiros, o paraibano também foi dirigente do flamengo, seu clube de coração, e traça o contexto político do país do século XX, com a decadência do ciclo da cana-de-açucar.


O filme tem direção de Wladimir Carvalho e está em cartaz desde o último dia 14 de dezembro. Vale a pena conferir!!!

Recomendo


Acabei de ler o livro "O caçador de pipas" do escritor afegão Khaled Hosseini e me surpreendi pela qualidade e envolvimento do romance. Sem sombra de dúvidas, um grande livro. Dá para ler a obra em uma tacada, de tão envolvente.


O romance foi eleito o melhor livro do ano pelo San Francisco Chronicle. Selecionado entre os dez melhores do ano pela Entertainment Weekly e destacado como livro notável pela American Library Association.
Inclusive, ante o sucesso do livro (com venda superior a um milhão de exemplares só no Brasil), já está sendo adaptado para exibição na telona.


"Esta é uma daquelas histórias inesquecíveis, que permanecem na nossa memória por anos a fio. Todos os grandes temas da literatura e da vida são o material com que é tecido esse romance extraordinário: amor, honra, medo, redenção." (Isabel Allende)

sábado, 15 de dezembro de 2007

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Restrições


Hoje, de inopino, resolvi visitar o médico endoscopista. E não deu outra, após um breve interrogatório receitou-me um menu de restrições alimentares nunca antes visto. Agora, não posso isso, não posso aquilo, aquilo outro faz mal, não como assim nem assado, não bebo álcool, fumar continuo não podendo (nunca fumei mesmo), comer, ou melhor, mastigar rápido nem em sonho.


Mas, diante de tantas proibições e nãos, mastigar mais o que? restou-me quase nada, até mesmo o cafezinho que eu achava inofensivo virou inimigo declarado de meu estômago.


Decididamente estou fadado a debulhar o terço dos "faz mal". Logo eu que tanto gosto de café.


A propósito dessa quase preferência nacional, é de se dizer que o rei Gustavo III da Suécia adorava a ciência com a mesma intensidade que odiava o café. No fim do século 18, tentou provar que a bebida era um veneno (assim como o edoscopista está fazendo comigo). E fez um teste: um preso tomaria uma botija de café todos os dias, enquanto outro beberia chá. Durante anos, a saúde de ambos foi monitorada pelo médico do monarca.


O resultado, porém, teria surpreendido o rei - isso se ele estivesse vivo para ver: Gustavo morreu em 1792. Meses depois morreu o médico. Mais alguns anos e foi a vez do bebedor de chá. O que tomou café morreu só 12 anos depois.


- Ufa, ainda bem!!!!!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Carta aberta a papai Noel


Prezado Noel,

É escusado dizer o quanto me custou antepor o adjetivo prezado ao seu nome. Como é do seu conhecimento, eu não o prezo, e a recíproca deve ser verdadeira. Quanto à minha carta aberta, não é, como pode parecer, indiscrição ou exibicionismo da minha parte. Quis apenas poupá-lo do trabalho de ter que localizá-la no meio da avalanche de cartas que, nessa época do ano, ameaça soterrá-lo. Nada além.

Mas vamos ao que (me) interessa: a primeira vez que ouvi falar do seu nome, eu ainda morava nos cafundós do Caracol. Como qualquer moleque do meu tope, campeava nuvens, conversava com o vento e não me ardia o desespero de ser dono de nada, como diria o poeta. Eis que numa manhã qualquer de dezembro, minha mãe, que acabara de chegar da cidade, me entregou um balãozinho vermelho, desses que a meninada, hoje, se compraz em estourar com os pés nas festas de aniversário. Limitou-se a dizer: “Foi Papai Noel que mandou”. Ressabiado, mas curioso, aceitei o presente e tratei de inflá-lo para provocar inveja aos companheiros. E tamanho foi o meu entusiasmo que o balãozinho, depois de um pluf, fez-se tirinhas de borracha sem qualquer utilidade. Creio ter sido aquela a minha primeira decepção. Chorei tudo que tinha direito, prometi a mim mesmo que jamais choraria por algo perdido ou não conquistado, e assim tem sido. Em contrapartida, jurei odiá-lo para todo o sempre.

Mas tarde, já em São Raimundo Nonato, véspera de Natal, encontrei, num canteiro mal cuidado, uma pequena imagem de Nossa Senhora de Fátima. Coberta de poeira, abandonada e triste. Parecia ter sido jogada ali por alguém que perdera a fé. Encarei o fato como uma mensagem sua; uma tentativa de reconciliação. Prontamente, aceitei-a. Limpei a imagem na fralda da camisa e voltei correndo para casa. Dona Purcina, precisa como um tiro de lazarina, não se comoveu com a minha versão: “Quem acha o que não perdeu não é o dono”, limitou-se a dizer, e me obrigou a devolver a imagem ao lixo. Não podendo odiar minha mãe, por razões de ordem prática, descarreguei todo o meu ódio em você, Jurei que um dia ainda lhe arrancaria as barbas com um alicate

Na adolescência, perdidamente apaixonado por uma colega, resolvi cantá-la (sou do tempo em que se cantavam as mulheres). Com ensaiada timidez, ela me prometeu a resposta para a noite de Natal. Estávamos em outubro. Foram dois meses de expectativa, sonhos, pesadelos, febres, poluções noturnas e outras coisinhas impublicáveis. No dia aprazado – coração aos pulos – fui procurá-la. A moça tinha deixado a cidade com a família. Chorei, chorei, “até ficar com dó de mim”, como naquela música do Chico. Jurei que jamais choraria por mulher alguma, o que não cumpri.

Cresci, envelheci, e muitos natais se passaram sem maiores traumas. Para ser franco, o ódio arrefeceu, cheguei mesmo a ignorá-lo. Eis que, na semana passada, um outdoor da Arezzo mexeu comigo. Nele, vê-se uma perna linda, soberba, generosa, embrulhada, pronta para ser comida (com os olhos), se me permite a liberdade de expressão. Foi aí que me ocorreu a idéia de lhe fazer uma proposta. Já que é final de ano, por que não aproveitamos essa oportunidade ímpar para fazermos as pazes? É simples: você me manda a dona daquela perna (pode ser zarolha, dentuça ou corcunda), e eu esqueço todas as nossas divergências pretéritas. De quebra, ainda passarei a chamá-lo de Papai Noel como fazem todas as pessoas normais.

Sendo o que tenho para o momento, aguardo e confio.


P.S. Não é preciso embrulhá-la: eu cuido disso.


Cineas Santos

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

O português falado no Brasil é talvez o mais rico e o mais imoral dos idiomas no que se refere à definição de infância


A sociedade brasileira criou palavras que distinguem cada criança conforme sua classe, sua função, sua casta, seu crime Os esquimós têm diversos nomes para indicar a neve. Para eles, cada tipo de neve é uma coisa diferente de outro tipo. Para os povos da floresta, cada mato tem um nome específico. Os habitantes dos desertos têm nomes diferentes para dizer "areia", conforme as características específicas que ela apresenta. Para conviver com seu meio ambiente, cada povo desenvolve sua cultura com palavras distintas para diferenciar as sutilezas do seu mundo. Quanto mais palavras distinguindo as coisas que as rodeiam, mais rica é a cultura de uma população.

Os brasileiros urbanos desenvolveram sua cultura criando nomes especiais para diferenciar o que, para outros povos, seria apenas uma criança.

Para poder circular com segurança nas ruas de suas cidades, os brasileiros do começo de século 21 têm maneiras diferentes para dizer "criança". Não se trata dos sinônimos de antigamente para indicar a mesma coisa, como "menino", "guri", "pirralho". Agora, cada nome indica uma sutil diferença no tipo de criança. O português falado no Brasil é certamente o mais rico e o mais imoral dos idiomas do mundo atual no que se refere à definição de criança. É um rico vocabulário que mostra a degradação moral de uma sociedade que trata suas crianças como se não fossem apenas crianças.

Menino-de-rua significa aquele que fica na rua em lugar de estar na escola, em casa, brincando ou estudando, mas tem uma casa para onde ir - diferenciado sutilmente dos meninos-de-rua, aqueles que não apenas estão na rua, mas moram nela, sem uma casa para onde voltar. Ao vê-los, um habitante das nossas cidades os distingue das demais crianças que ali estão apenas passeando.Flanelinha é aquele que, nos estacionamentos ou nas esquinas, dribla os carros dos ricos com um frasco de água em uma mão e um pedaço de pano na outra, na tarefa de convencer o motorista a dar-lhe uma esmola em troca da rápida limpeza no vidro do veículo. São diferentes dos esquineiros, que tentam vender algum produto ou apenas pedem esmolas aos passageiros dos carros parados nos engarrafamentos. Ou dos meninos-de-água-na-boca, milhares de pobres crianças que carregam uma pequena caixa com chocolates, tentando vendê-los mas sem o direito de sentir o gosto do que carregam para outros.

Sutis diferenças.

Prostituta-infantil já seria um genérico maldito para uma cultura que sentisse vergonha da realidade que retrata. Como se não bastasse, ainda tem suas sutis diferenças. Pode ser bezerrinha, ninfeta-de-praia, nina-da-noite, menino ou menina-de-programa ou michê, conforme o local onde faz ponto ou gosto sexual do freguês que atende. E tem a palavra menina-paraguai, para indicar crianças que se prostituem por apenas um real e noventa e nove centavos, o mesmo preço das bugigangas que a globalização trouxe de contrabando, quase sempre daquele país. Ou menina-boneca, de tão jovem que é quando começa a se prostituir, ou porque seu primeiro pagamento é para comprar a primeira boneca que nunca ganhou de presente.

Delinqüente, infrator, avião, pivete, trombadinha, menor, pixote: sete palavras para o conjunto da relação de nossas crianças com o crime. Cada qual com sua maldita sutileza, conforme o artigo do código penal que cabe, a maneira como aborda suas vítimas, o crime ao qual se dedica...

Podem também, no lugar de crianças, serem boys, engraxates, meninos-do-lixo, recicladores-infantis, de acordo com o trabalho que cada uma delas faz.

Ainda tem filhos-da-safra, para indicar crianças deixadas para trás por pais que emigram todos os anos em busca de trabalho nos lugares onde há empregos por bóias-fria, nome que indica também a riqueza cultural do sutil vocabulário da realidade social brasileira. Ou os pagãos-civis, vivendo sem registro que lhes indique a cidadania de suas curtas passagens pelo mundo, em um país que lhes nega não apenas o nome de criança, mas também a existência legal.

Criança-triste.

Como resumo de todos estes tristes verbetes, há também criança-triste: não se refere à tristeza que nasce de um brinquedo quebrado, de uma palmada ou reprimenda recebida, ou mesmo da perda de um ente querido. No Brasil há um tipo de criança que não apenas fica ou está triste, mas nasce e vive triste - seu primeiro choro mais parece um lamento pelo futuro que ainda não prevê do que um respiro no novo ar em que vai viver, quando pela primeira vez o recebe em seus diminutos pulmões.

Criança-triste, substantivo e não adjetivo, como um estado permanente de vida: esta talvez seja a maior das vergonhas do vocabulário da realidade social brasileira. Assim como a maior vergonha da realidade política é a falta de tristeza no coração de nossas autoridades diante da tristeza das crianças brasileiras, com as sutis diversidades refletidas no vocabulário que indica os nomes da criança.

A sociedade brasileira, em sua maldita apartação, foi obrigada a criar palavras que distinguem cada criança conforme sua classe, sua função, sua casta, seu crime. A cultura brasileira, medida pela riqueza de seu vocabulário, enriqueceu perversamente ao aumentar as palavras que indicam criança. Um dia, esta cultura vai se enriquecer criando nomes para os presidentes, governadores, prefeitos, políticos em geral que não sofrem, não ficam tristes, não percebem a vergonhosa tragédia de nosso vocabulário.

Quem sabe não será preciso que um dia chegue ao governo uma das crianças-tristes de hoje, para que o Brasil torne arcaicas as palavras que hoje enriquecem o triste vocabulário brasileiro e construa um dicionário onde criança... seja apenas criança.

Cristovam Buarque é professor da UnB e senador (PDT/DF)
Fonte: Revista Língua Portuguesa

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Dia Internacional Contra a Corrupção

O Dia Internacional contra a Corrupção é comemorado no dia 9 de dezembro, porque foi nesse dia que o Brasil e mais 111 países assinaram a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção, na cidade mexicana de Mérida. A proposta de definição da data foi apresentada pela delegação brasileira. O Congresso Nacional brasileiro aprovou o texto em maio de 2005 e no dia 31 de janeiro deste ano, a Convenção foi promulgada, passando a vigorar no Brasil com força de lei.A Convenção é o mais completo documento internacional juridicamente vinculante (que obriga cumprimento). Ela prevê a cooperação para recuperar somas de dinheiro desviadas dos países, por meio de rastreamento, bloqueio e devolução de bens e também a criminalização do suborno e lavagem de dinheiro. Os artigos se referem também ao aprimoramento gradual da legislação em questões como financiamento de campanhas eleitorais e prestações de contas.De acordo com a Convenção, os governos são responsáveis por realizar ações eficientes contra a corrupção, e cabe aos países signatários implementar as normas da Convenção. A sociedade civil e o setor privado desempenham papel importante ao apoiar os governos na implementação da Convenção e exigir que a administração pública seja mais transparente e aberta a mecanismos de fiscalização e controle. As comemorações do Dia Internacional contra a Corrupção no Brasil, marcadas para o dia 9, serão realizadas, este ano, no dia 10 (segunda-feira), porque a data cai num domingo. A Controladoria-Geral da União vai promover eventos em Brasília e nas suas unidades regionais espalhadas por todo o país.Na Paraíba a Controladoria Geral da União, a Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba, a Universidade Federal da Paraíba e o Fórum Permanente de Combate a Corrupção – FOCCO estarão realizando um evento comemorativo no dia 10 de dezembro a partir das 14 horas, no auditório da Reitoria da UFPB.
O evento será composto por um ciclo de palestra que ser realizará dentro de uma sessão especial da Assembléia Legislativa, onde deverão ser abordados temas ligados ao combate a corrupção e a promoção da transparência pública.
Fonte: CGU

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Para que todos os homens possam ser ensinados a dizer a verdade, é necessário que todos aprendam igualmente a ouvi-la.

Samuel Johnson

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007


I want to enjoy in your sky can be at his/her hell.

To live that divine human comedy where nothing is eternal.

domingo, 2 de dezembro de 2007

O jeito é continuar rindo...

Acompanhamento Médico

O sujeito vai ao médico, caindo de bêbado. Durante a consulta, vem as perguntas de praxe:

- Nome?
- Juvenal dos Santos!
- Idade?- 32 anos.
- O senhor bebe?
- Vou aceitar um golinho, pra te acompanhar!