sexta-feira, 31 de outubro de 2008

A caverna de Platão


Por isso, a alegoria da caverna de Platão, sobre a qual trata o livro 7 de uma das mais importantes obras deste filósofo, a República, é ainda relevante hoje. Muitos conhecem o famoso texto como uma interpretação da lucidez dos filósofos contra a ignorância dos que não pensam e permanecem a crer nas sombras dentro da caverna.

Esta é uma interpretação correta, mas podemos ir além. A caverna da alegoria é uma habitação. As pessoas vivem ali cegas do que se passa ao seu redor. Não tem experiência do que vivem e por isso podemos dizer que não habitam. Olham as sombras projetadas no fundo da caverna como se fossem as coisas reais. Para elas tanto faz o que acontece.

Quando Platão desenvolve esta narrativa seu interesse é dizer que as idéias, não as coisas, é que são verdadeiras; que há algo mais verdadeiro além do mundo que a visão alcança. Hoje em dia podemos resumir a idéia de Platão à desatenção que temos pelo mundo que nos cerca.

Pensar e morar

Platão escreveu a República pensando numa utopia, na organização perfeita de uma cidade. A casa estava dentro dela e não deveria ser uma caverna. As pessoas teriam que ter paciência para sair dela.

Hoje, porém, a caverna, que para Platão era uma metáfora, tornou-se também real. Sair da caverna hoje significa enfrentar a verdade da rua. Perceber o quanto nossa casa, nosso modo de morar é o resultado do que nos oferece a nossa sociedade. Nossa casa é o resultado da vida comum, do que entendemos que é a rua hoje. Apartamentos pequenos com cômodos onde apenas um pode entrar, muros altos, grades protetoras. Um dos aspectos mais significativos é o tamanho minúsculo das janelas dos apartamentos em prédios novos. Grandes vidraças ou sacadas são um luxo em tempos em que ver a rua, a cidade com suas luzes e sombras se tornou acessível a poucos. Ver é um luxo. Como posso entrar em casa e perceber que o mundo que está lá fora também me pertence? Que o que está fora de casa faz parte de minha casa se sempre aparece separado do que eu vivo? Onde está a arquitetura que deveria nos ajudar a habitar o lugar onde vivemos?

A minha casa

Espaço é um luxo tão grande quanto o tempo. O espaço é a dimensão do corpo e da relação entre os corpos que nos permite ter sensação de aproximação e distância. A distância é o lugar onde não podemos habitar. É a rigor um não lugar? Nosso mundo está cheio dela.

Por isso, vivemos sem lugar e encontrar um traz a sensação de completude.
Todos os seres animais e humanos precisam abrigo, esconderijo, descanso, conforto. Uma casa significa tudo isso.

Mas podemos morar nela sem habitá-la. É o que acontece conosco quando desistimos de pensar no universo, no planeta Terra, no continente, no país, na sociedade, na cidade, no bairro, na comunidade. Nosso lar é onde aprendemos o que é habitar. Nele a aproximação deve estar acima da distância. Nossa casa mais próxima, a das quatro paredes ao nosso redor, pode se tornar uma caverna como a de Platão. Lugar onde nos escondemos e aos nossos tesouros, lugar sem relação com o mundo fora dele.

A caverna é uma crença que deveríamos tentar desmistificar quando a tendência é que as casas se transformem em cavernas.

Que a distância supere a aproximação. Nosso mundo será bárbaro se isto acontecer. Hoje, enquanto o espaço diminui, a distância entre nós aumenta.

Saber da distância é o único jeito de ser maior do que ela.



Marcia Tiburi

Cuidado como você sobe os degraus

O peru estava batendo papo com o touro. Eu adoraria ser capaz de chegar ao topo daquela árvore – suspirou o peru. – Mas não tenho forças. Ora, por que você não come um pouco do meu esterco? – replicou o touro – ele tem muitos nutrientes. O peru bicou um pedaço de esterco e verificou que realmente isso lhe dava a força necessária para chegar ao primeiro galho da árvore. No dia seguinte, depois de comer mais uns bons nacos de esterco ele chegou ao segundo galho. Finalmente depois de duas semanas comendo esterco do boi, do búfalo, das zebras, etc., ele estava orgulhosamente empoleirado no alto da árvore. Imediatamente foi visto por um fazendeiro que atirou nele.

Moral da história: qualquer bosta pode levar você ao topo, mas não o manterá lá.

Povo brasileiro


quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Lembrar é essencial

O homem é o animal que lembra. Podemos dizer isso tendo em conta que não haveria, de um modo geral, a cultura, sem o trabalho da memória. Definir o que é a memória, porém, não é fácil. Os cientistas tentam explicá-la afirmando seu funcionamento físico-químico em nível cerebral. Os historiadores criam suas condições gráficas por meio de documentos e provas, definem, com isso, uma linguagem compreensível sobre o que ela seja: o que podemos chamar de “campo da memória”. Os artistas e escritores tentam invocar seus subterrâneos, aquilo que, mesmo sem sabermos, constitui nosso substrato imagético e simbólico. Mas o que é a memória para cada um de nós que, em tempos de excesso de informação, de estilhaçamento de sentidos, experimenta o fluxo competitivo do cotidiano, a rapidez da vida, como se ela não nos pertencesse? Como fazemos a experiência coletiva e individual da memória? É possível lembrar? Lembrar o quê? Devemos lembrar?

Se esta pergunta é possível, a contrária também tem validade: haverá algo que devamos esquecer?

A memória é um enigma


Marcia Tiburi

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Consumismo


Solidão


Cansado dos assaltos, dono coloca aviso para os ladrões


Cansado de ser assaltado, o proprietário desta residência em Erechim (RS), na rua Pedro Alvares Cabral, deixou na porta um recado para os ladrões, pedindo trégua. Mas não quis esperar a resposta e se mudou, colocando o imóvel à venda.
Fonte: Bol

quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Uma oração


Minha boca pronunciou e pronunciará, milhares de vezes e nos dois idiomas que me são íntimos, o pai-nosso, mas só em parte o entendo. Hoje de manhã, dia primeiro de julho de 1969, quero tentar uma oração que seja pessoal, não herdada. Sei que se trata de uma tarefa que exige uma sinceridade mais que humana. É evidente, em primeiro lugar, que me está vedado pedir. Pedir que não anoiteçam meus olhos seria loucura; sei de milhares de pessoas que vêem e que não são particularmente felizes, justas ou sábias. O processo do tempo é uma trama de efeitos e causas, de sorte que pedir qualquer mercê, por ínfima que seja, é pedir que se rompa um elo dessa trama de ferro, é pedir que já se tenha rompido. Ninguém merece tal milagre. Não posso suplicar que meus erros me sejam perdoados; o perdão é um ato alheio e só eu posso salvar-me. O perdão purifica o ofendido, não o ofensor, a quem quase não afeta. A liberdade de meu arbítrio é talvez ilusória, mas posso dar ou sonhar que dou. Posso dar a coragem, que não tenho; posso dar a esperança, que não está em mim; posso ensinar a vontade de aprender o que pouco sei ou entrevejo. Quero ser lembrado menos como poeta que como amigo; que alguém repita uma cadência de Dunbar ou de Frost ou do homem que viu à meia-noite a árvore que sangra, a Cruz, e pense que pela primeira vez a ouviu de meus lábios. O restante não me importa; espero que o esquecimento não demore. Desconhecemos os desígnios do universo, mas sabemos que raciocinar com lucidez e agir com justiça é ajudar esses desígnios, que não nos serão revelados.

Quero morrer completamente; quero morrer com este companheiro, meu corpo.



Jorge Luis Borges

Era só o que estava faltando...


Justiça dos EUA arquiva processo contra Deus por não saber endereço de réu.


(http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL800566-6091,00-JUSTICA+DOS+EUA+ARQUIVA+PROCESSO+CONTRA+DEUS+POR+NAO+SABER+ENDERECO+DE+REU.html.

Como não foi possível notificar o Criador, juiz decidiu encerrar processo.
Senador alega que Deus é onisciente e deve ser julgado por 'crimes'.

A Justiça de Nebraska, nos Estados Unidos, decidiu arquivar nesta quarta-feira o processo que um senador movia contra Deus. O juiz Marlon Polk, da corte distrital do condado de Douglas, disse que como o senador Ernie Chambers não informou no processo o endereço do réu, a Justiça não teria como notificar Deus.

No processo, Chambers acusa Deus de gerar medo e de ser responsável por milhões de mortes e destruições pelo mundo. Segundo ele, Deus gerou "inundações, furacões horríveis e terríveis tornados".

Chambers comentou que Deus fez ameaças terroristas contra ele e seus eleitores. Conforme o senador, ele abriu o processo em Douglas porque Deus está em todos as partes.

"Como a corte não tem condições de notificar Deus, é preciso arquivar o processo", afirmou o juiz Marlon Polk em sua decisão.

Apesar de significar inicialmente uma "derrota", o senador encarou positivamente a decisão. "A corte reconheceu, desta forma, a existência de Deus", afirmou. "Desta forma, uma das conseqüências de reconhecer Deus é admitir sua onisciência. E, se Deus sabe tudo, Deus foi automaticamente notificado deste processo", completou.

Chambers tem agora 30 dias para decidir se vai ou não recorrer do arquivamento do processo.


Do G1, com informações da Associated Press

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Insatisfação


Agruras da lata d'água



...E eu que fui enjeitada
Só porque era furada.
Me botaram um pau na boca,
Sabão grudaram no furo,
Me obrigaram a levar água
Muitas vezes pendurada,
Muitas vezes num jumento.

Era aquele sofrimento,
As juntas enferrujadas.
Fiquei com o fundo comido.
Quando pensei que tivesse
Minha batalha cumprido,
Um remendo me fizeram:
Tome madeira no fundo
E tome água e leva água,
E tome água e leva água.

Daí nasceu minha mágua:
O pau da boca caía,
Os beiços não resistiam.
Me fizeram um troca-troca:
Lá vem o fundo pra boca,
Lá vai o pau para o fundo.
Que trocado mais sem graça
Na frente de todo mundo.
E tome água e leva água
E tome água e leva água.

Já quase toda enfadada,
Provei lavagem de porco,
Ai mexeram de novo:
Botaram o pau na beirada.
E assim desconchavada,
Medi areia e cimento,
Carreguei muito concreto
Molhado duro e friento,
Sofri de peitos aberto,
Levei baque dei peitada.

Me amassaram as beiradas,
Cortaram minhas entranhas.
Lá fui eu assar castanha,
Fui por fim escancarada.
Servi de cocho de porco
Servi também de latada.

Se a coisa não complica,
Talvez eu seja uma bica
Pela próxima invernada.
E inverno é chuva, é água,
E eu encherei outras latas
Cumprindo minha jornada.
Jessier Quirino

Depressão


Estatística, nada mais que estatística. Novamente de minha janela sou testemunha ocular de mais um acidente ocorrido entre as BRs 230 e 427. Desta vez, uma atropelamento. As vitimas, uma mãe de 34 anos e sua filha de 07. Ambas foram colhidas por um motorista de um fusca que não prestou socorro às vitimas.

Acidentes neste trecho de BRs têm se tornado uma coisa comum, se é que o atentado contra a vida do próximo é pode ser conceituado como "algo comum". O fato é que a coisa está se tornando banal, corriqueiro, frequente demais.
Já recorri a PRF, ao DTTRANS e a Polícia Militar para tentar sanar a situação, sinalizando adequadamente aquele trecho da pracinha da bifurcação das BRs, mas, curiosamente, fui informado que a competência para tanto não pertence a nenhum deles.
Estou seriamente pensando em falar com São Cristovam, santo protetor dos motoristas, talvez ele possa me ajudar. O danado é que eu preciso ajustar o mesmo pedido ao santo protetor dos pedestres, ciclistas, carroceiros...

- E agora Ricardo???

sábado, 18 de outubro de 2008

19 de Outubro "Dia Nacional Contra a Baixaria na TV"


Campanha promove 5º edição do dia contra a Baixaria na TV.

Por Ana Lúcia Bonfim

A campanha "Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania" promove no próximo dia 19 de outubro (domingo), a 5º Edição do "Dia Nacional Contra a Baixaria na TV" com o tema Publicidade Infantil. Haverá uma programação especial para este dia, com o objetivo de conscientizar à população a participar do esforço por uma televisão mais comprometida com a ética, a qualidade e a diversidade, uma TV que respeita o direito humano à comunicação.

As emissoras públicas (TV Nacional, TV Câmara, TV NBR, TVs Universitárias, TVs legislativas e comunitárias), irão transmitir o programa Ver TV Especial. Participarão do debate a Dep. Maria do Carmo Lara (PT-MG), o representante da campanha Orlando Fantazzini, Isabella Vieira coordenadora do Projeto Criança Consumo do Instituto Alana, Viviane Senna, Edgard Rebouças entre outros. O Programa será transmitido das 13:00 às 14:30 pela TV Câmara e às 17:00 pela TV Brasil.

A campanha "Quem financia a baixaria é contra a cidadania" alerta à sociedade a ficar atenta com relação à publicidade dirigida à criança, uma vez que esta pode trazer malefícios à saúde e a educação de crianças e adolescentes.

A Semana Nacional pela Democratização da Comunicação que ocorre entre 13 a 18 de outubro será marcada por diversas atividades espalhadas pelo país. A campanha pela Ética na TV apóia esta iniciativa e irá transmitir o programa VER TV Especial. Assista ao VER TV e colabore para a construção de uma televisão mais consciente, que respeita e contribui de forma positiva para a formação de nossos jovens. Para participar do programa ligue 0800-619619.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Abutre


"Um abutre está pousado numa árvore não fazendo nada o dia todo. Um coelhinho viu o abutre e perguntou: posso sentar como você e ficar fazendo nada o dia todo? O abutre respondeu: claro, por que não? Assim, o coelhinho sentou-se embaixo da árvore e ficou descansando. Subitamente apareceu uma raposa que saltou sobre o coelho e o comeu.

Moral da história: Para ficar sentado sem fazer nada, você precisa ficar sentado muito, mas muito alto."

Direitos do Homem, Norberto Bobbio e os 3 Poderes


NORBERTO BOBBIO, no seu livro O Tempo da Memória (Editora Campus, 1997), fala sobre Direitos do Homem:

Meus ensaios sobre o primeiro tema (Direitos do Homem) partem da constatação de que o reconhecimento dos direitos do homem – condição para o nascimento na era moderna do Estado liberal, antes; democrático, depois – pressupõe uma transformação radical do ponto de vista tradicional, segundo o qual a relação política é mais observada por parte dos governantes que por parte dos governados, no ponto de vista oposto, segundo o qual a relação política deve ser observada por parte dos governados. Na base dessa transformação está a concepção individualista da sociedade, a consideração do primado da pessoa humana em relação a qualquer formação social, da qual o homem provém naturalmente, ou historicamente faz parte; a convicção de que o indivíduo possui um valor intrínseco, e o Estado existe para o indivíduo e não o indivíduo para o Estado. Essa forma de individualismo, que eu chamo de ético para diferenciá-lo daquele metodológico e daquele ontológico é o fundamento da democracia, em cuja base está a regra: uma cabeça,um voto. E contrapõe-se a todas as doutrinas orgânicas, segundo as quais o todo está antes das partes, e o indivíduo em si não tem valor a não ser como parte de uma totalidade que o transcende.
Do texto extraí dois pontos para breves comentários:

1) o primado da pessoa humana em relação a qualquer formação social.

2) o Estado existe para o indivíduo e não o indivíduo para o Estado.

O caminho que os Direitos do Homem ainda têm de percorrer para chegar ao patamar idealizado por BOBBIO é longo, principalmente em países como o nosso, em que pouco se fala e menos ainda se pratica essas idéias que não interessam às elites...

O ser humano é mais importante que a estrutura social.

O Estado é mero mandatário dos cidadãos, com poderes delegados através de procuração tácita.

O Executivo, o Legislativo e o Judiciário são meras delegações a determinadas pessoas (umas eleitas e outras concursadas) para administrarem alguns interesses específicos dos cidadãos.

Enquanto não nos conscientizarmos disso, permaneceremos no nível dos países subdesenvolvidos, confundindo o público com o privado e muitos servidores do Estado continuarão utilizando os poderes públicos em benefício próprio...

É necessário que se coloquem as coisas nos seus devidos lugares.


Luiz Guilherme Marques – Juiz de Direito da 2ª Vara Civil de Juiz de Fora - MG

Dia dos Professores: conheça curiosidades de educadores que fizeram história


Professor é uma das profissões mais antigas que existe. Há 25 séculos, o filósofo grego Sócrates foi professor de Platão. Sócrates não ensinava numa escola, mas em locais públicos, como praças e ginásios. Ele conversava com as pessoas, fazendo perguntas e provocando seus discípulos, o que os obrigava a pensar.

Em 355 a.C., Aristóteles fundou uma escola próxima ao templo de Apolo Lício, de onde recebeu seu nome: Liceu. A escola se tornaria a rival e ao mesmo tempo a verdadeira herdeira da Academia platônica.

Nessa época, em famílias mais ricas, era comum pagar pessoas com mais conhecimentos para guiar as crianças nos estudos. Aristóteles, por exemplo, era mestre de Alexandre, o Grande, rei da Macedônia. O filósofo romano Sêneca também foi um mestre, convidado pelo imperador Cláudio para assumir a educação de seu filho Nero.

Leon Tolstoi, autor de "Guerra e Paz", escreveu cartilhas de alfabetização para crianças e camponeses russos. Foi por causa de suas preocupações sociais que abriu, em 1859, uma escola em sua propriedade rural para os filhos dos servos. Além disso, produziu cartilhas de alfabetização que fizeram grande sucesso na Rússia.

No Brasil
Foi em 1549 que surgiu a primeira escola do Brasil, em Salvador, fundada por grupo de jesuítas. Foi este mesmo grupo que fundou também a segunda escola brasileira, em 1554, em São Paulo --a data marca também a fundação da cidade. Na cartilha do professor constava ensinar a ler, escrever, fazer cálculos de matemática e aprender a doutrina católica.

No colégio de São Paulo, Padre Anchieta ensinou latim aos índios, aprendeu tupi-guarani com eles e (seguindo a tradição missionária, que mandava assimilar e registrar os idiomas) escreveu a "Arte da Gramática da Língua Mais Falada na Costa do Brasil", publicada em Coimbra em 1595.

Joaquim Manuel de Macedo, autor de "A Moreninha", foi professor dos filhos de Pedro II. Uma curiosidade: Pedro II manifestou diversas vezes sua vontade de ser professor em vez de imperador. Macedo foi convidado a dar aulas aos filhos da Princesa Isabel. Cargo que ocuparia até a morte, seu magistério foi exercido sem muito empenho. Consta que, enquanto fingia prestar atenção à lição que um aluno expunha, Macedo cuidava de escrever ou rever trechos de seus romances.

Paulo Freire continua sendo uma inspiração para gerações de professores. Você sabia que ele ensinou 300 cortadores de cana a ler e a escrever em apenas 45 dias? Ele desenvolveu um método inovador de alfabetização, vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.

Atenção especial
E já havia, em épocas remotas, professores que se preocupavam em ensinar aqueles que precisavam de um pouco mais de atenção. Graham Bell, inventor do telefone, foi professor de escola de surdos-mudos. Em 1871, o pai de Bell foi convidado a treinar professores de uma escola de surdos em Boston, mas preferiu enviar o filho em seu lugar.

Bell foi para os EUA ensinar o método de pronúncia desenvolvido por seu pai. No ano seguinte, abriu sua própria escola para surdos e depois se tornou professor da Universidade de Boston. Nessa época, começou a se interessar por telegrafia e a estudar modos de usar a eletricidade para transmitir sons.

Benjamin Constant, um dos pioneiros das idéias republicanas no Brasil, deu aulas para cegos e consolidou o instituto que dava apoio aos deficientes visuais como escola. Não à toa, o primeiro educandário para cegos na América Latina leva seu nome.


Da Redação Uol
Em São Paulo

Foto: Sala de aula em Uganda


sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Perguntinhas do dia-a-dia


*Como se escreve zero em algarismos romanos ???

* Por que os Flinstones comemoravam o Natal se eles viviam numa época antes de Cristo ???

* Por que os filmes de batalha espaciais tem explosões tão barulhentas, se o som não se propaga no vácuo ???

* Se depois do banho estamos limpos porque lavamos a toalha ???

* Como é que a gente sabe que a carne de chester é de chester se nunca ninguém viu um chester ??? (você já viu um chester ???)

* Por que quando aparece no computador a frase 'Teclado Não Instalado', o fabricante pede p/ apertar qualquer tecla ???

* Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto ???

* Por que a palavra 'Grande' é menor do que a palavra 'Pequeno' ???

* Por que 'Separado' se escreve tudo junto e 'Tudo junto' se escreve separado ???

* Se o vinho é líquido, como pode existir vinho seco ???

* Por que as luas dos outros planetas tem nome, mas a nossa é chamada só de lua ???

* Por que quando a gente liga p/ um número errado nunca dá ocupado ???

* Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força, quando a pilha está fraca ???

* O instituto que emite os certificados de qualidade ISO 9002, tem qualidade certificada por quem ???

* Quando inventaram o relógio, como sabiam que horas eram, para poder acertá-lo ???

* Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, porque ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola ???

*Como foi que a placa 'É Proibido Pisar na Grama' foi colocada lá ???

* Por que quando alguém nos pede que ajudemos a procurar um objeto perdido, temos a mania de perguntar: 'Onde foi que você perdeu ???'

* Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo ???

* Se o Pato Donald não usa calças, por que ele amarra uma toalha na cintura quando sai do banho ???

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Passadas as eleições, é hora dos senhores candidatos limparem a cidade e devolver ao povo um pouco de urbanismo sem essa poluição visual que está ai.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Do mercado

O filósofo Sócrates, que provocou uma verdadeira revolução no pensamento humano (e por causa disto acabou condenado à morte), era sempre visto passeando pelo mercado principal da cidade.

Certo dia, um dos seus discípulos perguntou:

"Mestre, aprendemos com o senhor que todo sábio leva uma vida simples. O senhor não tem nem mesmo um par de sapatos?".

"Correto", respondeu Sócrates.

O discípulo continuou: "entretanto, todos os dias o vemos no mercado principal, admirando as mercadorias. Será que podíamos juntar dinheiro para que possa comprar algo?"

"Tenho tudo que desejo", respondeu Sócrates. "Mas adoro ir ao mercado, para descobrir que continuo completamente feliz sem aquele amontoado de coisas!"


Postado por Paulo Coelho em 05 de Outubro de 2008 às 00:12

O medo é uma porta aberta pela qual não é possível passar


O conto de Kafka Diante da lei narra a história de um homem que vendo uma porta aberta e nela desejando entrar, não pode fazê-lo. Um guardião impede sua passagem. O homem que proíbe vive diante da porta como o homem que é proibido. O fato de que a porta esteja aberta, e não fechada, desloca o significado do dentro e do fora. O que, de fato, separa os campos? O que separa o homem que pratica e o que sofre a proibição? A proibição logo desenvolve sua estranheza: a de uma porta aberta onde não se pode entrar. O personagem de Kafka pensa estar fora da porta, quando, na verdade, situa-se dentro, já que não há real separação de territórios. Tudo não apenas está, mas “é” dentro. Não se pode entrar porque não se pode sair. E um outro motivo define para o personagem sua liberdade sitiada: a porta sempre esteve aberta para ele como afirma o guardião ao final da dramática e onírica situação. O que está dentro impede que o homem entre, o que está fora impede que o homem saia. A formulação sugere um espelho. A imagem metálica revela um mundo inacessível ainda que acessível pelo visível, um mundo que está dentro e não está dentro do espelho. O aberto está fechado. O fechado está aberto. Pertencemos social e historicamente à estrutura deste paradoxo. Também nós temos as nossas portas abertas fechadas. Se a porta que vemos, com olhos de seres humanos, aberta e fechada ao mesmo tempo, é a da lei como alguns interpretam a história, sabemos bem que seu nome são as regras da vida. Os limites que nos frustram e que nos tornam adoradores de ícones de plástico que prometem salvar-nos a cada momento do enfrentamento com o absurdo. É nossa identidade, a imagem que temos de nós, sempre diferente do que somos, que nos persegue e que esperamos compor por inteiro. Na busca por recompor os frangalhos da identidade, do saber de si, ficamos eternamente parados diante das portas cheia de ofertas proibidas, vitrines de um gozo de si sempre transferível à perversão dos objetos. Portas? Riqueza, felicidade, conhecimento, liberdade? Quem não quer abri-las? As portas da vida estão sempre abertas para todos no discurso cínico; no discurso dos pessimistas abertas para ninguém. Entre a democracia e a injustiça, melhor ponderar a abertura para poucos. Há quem se salve, exceção que confirma a regra e que na conhecemos. A porta da lei é a do simbólico peso da vida com suas imposições que tanto conhecemos na pele (como no outro igualmente exemplar conto de Kafka, A Colônia Penal, em que a tortura do condenado consiste em receber a escrita da sentença na própria pele). Não sabemos jamais o segredo da fechadura que lhe abre. O homem de Kafka preso no absurdo somos nós. E isso não é mero existencialismo, mas um nó que deveríamos desatar se saber o que é a vida realmente nos interessasse.O infeliz kafkiano encontra-se na situação absurda de precisar entrar e, ao mesmo tempo, por estar sempre dentro, não poder entrar, nem, ao contrário, por, do mesmo modo, estar fora, não poder sair. Se pudesse realmente sair ou entrar abandonaria a posição do desejo de “quiçá, um dia, atravessar a porta”. O personagem, a notória figura do pobre coitado, precisa amargar seu fracasso. Sem saber, claro, que o fracasso lhe possui. E que a pertença diz respeito a séculos de civilização, jogos de poder que fizeram da condição humana, mistério da covardia dos fracos diante da barbárie dos fortes. A história da condição humana, o que Freud tratou nos termos da filogenética, é de cada um, momento ontogenético inexorável, herança que não se escolhe. Mais complexo que isso, o sujeito moderno, aquele que foi investido do poder da consciência de si, aquele que deve assumir a responsabilidade para não ser culpado, com seu mísero trunfo de um saber nunca sabido que o isenta ainda que o humanize, herdou, todavia, o ideal da liberdade, da igualdade e da fraternidade, a idéia burguesa de que o mundo poderia, portanto, ser diferente e que, cidadão, deveria solucionar os problemas urgentes da sociedade onde vive. Mas preferiu pensar primeiro em si mesmo. Na hora de pensar além de si, o que ele encontra é a impotência em fazer o que sabe que deveria fazer. E, por isso, ele se pergunta: o que fazer? Pergunta que é o nome próprio da inércia.O conto revelador fala do desejo irrealizável. Quem não o conhece? Quem não gostaria de realizar os próprios desejos? Mas, a vermo-nos na pele de tal sujeito, identificados à medula com uma indecisão que lhe parece fatal e sobre a qual ele nada sabe, nem mais sabemos o que é “nosso desejo”, “meu desejo” e, para fugir da inação que aparece como petrificação diante da face de Górgona que é o desejo quando se mostra por inteiro, prefere escudos protetores, espelhos como as artimanhas de Perseu contra o monstro cuja cabeça derrubou. De que fujo quando me torno inerte, passivo, acomodado? Não é difícil imaginar que a face da Górgona petrifica pelo medo. O medo diante da cabeça da Medusa, é o que se revela também para o homem diante da porta aberta. O medo tem a estrutura da experiência do paradoxo. A inação, mais que peculiar – inevitável - que caracteriza o personagem é o fundo obscuro do medo que precisamos entender. O conto de Kafka, texto cuja luminosidade não tem igual na história da literatura, expõe não o medo como habitualmente o entendemos, como evitação do mal por vir, mas como lençol que tapa o horror que temos do próprio medo. Evitamos sentir medo porque é do medo que temos medo. E o sentimos. Agimos em nome de suas causas, todavia, trancando portas e janelas, fazendo exames médicos, tornando-nos mansos em nossos trabalhos e relacionamentos. Tornamo-nos livres, ricos, inteligentes, bons cidadãos, homens de bem, poderosos, cínicos, burocratas, funcionários, enganadores. Nossas ações são proporcionais à pluralidade do medo e à vontade de imperar sobre ele. Mas estamos dentro dele e não o conhecemos.Da grande árvore do medo somos os frutos. Mais do que a viver sob sua sombra, somos feitos à sua sombra. A casa onde todos moramos trancafiados, tentativa de dominar pela domesticação a porta sempre aberta do medo, é também ela apenas um lado da abertura cruel na qual se transformou a sociedade. De um lado e de outro, vida pública e privada, casa e rua, poderosos e sem poder, os combatentes de uma guerra de todos contra todos que não informa sobre seu fim. Fechar a porta bastaria para reordenar a vida? O medo não é apenas o sentimento aversivo de algo que nos ameaça em nossa integridade física, moral ou psíquica. O medo, que em tantas línguas é sinônimo de angústia, é conhecido como a sensação que alguém, animal ou humano, tem do perigo iminente. Neste nível o medo apenas me faz fugir do que temo. Porém, a impossibilidade de fugir de algo por situar-se dentro do que provoca a ameaça é o véu mais profundo do medo. O medo está em mim, mas estou antes eu dentro do medo como possibilidade da existência, sua forma. O medo é invólucro. Se é possível fugir à ameaça do que pode me assaltar, cão feroz ou o bandido, é a proximidade do ataque que impõe a revelação do seu fundo: o que vem em minha direção me põe em estado de choque. O efeito do medo é mais que a calma inércia, a tormentosa paralisia. Elevada à norma cega da cultura ela define que cada um deve ocupar-se primeiro de salvar a si mesmo, se isto, claro, ainda for possível. Jean Delumeau, o historiador do medo, conta que a humanidade passou por diversos medos, da peste, do diabo, das mulheres, da morte violenta. E que, na tradição, o medo é um sentimento dos pobres. Os que não têm poder para garantir a vida, que ameaçados não vêem como safar-se senão pelo apagamento ou pelo mimetismo, não existem fora do sustentáculo do medo. O medo é a base das sociedades autoritárias, sejam pequenos grupos, sejam famílias ou grandes instituições. Disfarçadas na ordem democrática o medo não é eliminado como impureza que se vai com água ou psicanálise. Sua resistência é a do alicerce. Sempre coletivo, o medo é o que agrega as massas, é o que produz a lei, o Estado e a ética como modo da convivência pacífica. Mesmo a estética é a perene criação de imagem para superar a morte. Luta contra o medo nada banal.Eu morri de medo de insetos até quase trinta anos. Fobia? Pânico? Pavor? Terror? Angústia? Era qualquer forma de medo que me fazia fugir e, na fuga continuada que durou anos a perder de vista, de tanto escapar, acabou por ser esquecido. Quando comecei a desenhar estas imagens que se parecem, no todo das formas orgânicas, com insetos, lembrei do meu antigo medo, que algo do meu passado infantil, onírico e absolutamente pessoal estava ainda vivo e latente. E tinha criado asas e tentáculos sutilíssimos. E que tinha criado uma forma inofensiva e sobre a qual meu traço, um mero traço, podia imperar absoluto. Hoje, sou capaz de pegar um inseto na mão. Depois de mais de 500 seres criados no papel, vivo de bem com meu bestiário, meu laboratório de ilusões. A porta para sair ou entrar virou apenas moldura.



Marcia Tiburi

É preciso ter coragem de ser diferente


- Ao meu amigo, velho lobo do mar! ele sabe porque.

Veja aqui os resultados para prefeito em todos os municípios da Paraíba


Água Branca
AROUDO FIRMINO (DEM) 2.446 (51,98%)
DR. ZEZINHO (PMDB) 1.851 (39,33%)
DR. LULA (PSDB) 409 (8,69%)

Aguiar
AROUDO FIRMINO (DEM) 2.446 (51,98%)
DR. ZEZINHO (PMDB) 1.851 39,33%
DR. LULA (PSDB) 409 8,69%

Alagoa Grande
AROUDO FIRMINO (DEM) 2.446 (51,98%)
DR. ZEZINHO (PMDB) 1.851 (39,33%)
DR. LULA (PSDB) 409 (8,69%)

Alagoa Nova
KLEBER MORAES (PMDB) 4.641 (41,57%)
AQUINO (PSDB) 3.928 (35,18%)
JÚNIOR DE WALFREDO (PSB) 2.596 (23,25%)

Alagoinha
ALCIONE BELTRÃO (PHS) 4.146 (55,20%)
MARCUS BELTRAO (PMDB) 2.987 (39,77%)
LUZIA GUEDES (DEM) 378 (5,03%)

Alcantil
MILTON (PMDB) 1.845 (52,39%)
ANA (PTB) 1.677 (47,61%)

Algodão de Jandaíra
ISAC (PMDB) 1.424 (71,31%)
RICARDO CRISANTO (PPS) 573 (28,69%)

Alhandra
RENATO (DEM) 6.654 (56,87%)
LETO (PMDB) 4.670 (39,91%)
LIDIO FERREIRA (PCdoB) 377 (3,22%)

Amparo
DR. JOÃO (PDT) 896 (50,34%)
ZÉ ARNALDO (PSB) 884 (49,66%)

Aparecida
DEUSIMAR (PSDB) 2.828 (57,74%)
JOAO FERREIRA (PTB) 2.070 (42,26%)

Araçagi
ONILDINHO (PRB) 3.725 (37,70%)
DR. MONTEIRO (PSDB) 3.488 35,30%
DIDI BRAZ (PR) 2.667 26,99%

Arara
JOSÉ ERNESTO (PMDB) 3.557 (54,99%)
NEN (PTB) 2.294 (35,46%)
DONA MARIA (DEM) 618 (9,55%)

Araruna
WILMA MARANHÃO (PMDB) 5.417 (53,75%)
VITAL COSTA (PTB) 4.631 (45,95%)
GORDO DE TIÃO (PT) 31 (0,31%)

Areia
DR ELSINHO (DEM) 6.602 (48,51%)
PAULO GOMES (PRB) 6.445 (47,35%)
GERMANO DO SINDICATO (PSOL) 290 (2,13%)
JOÃO DA CAIXA (PCdoB) 273 (2,01%)

Areia de Baraúnas
DEQUINHA (PSDB) 913 (61,07%)
GERNEVES (PSB) 582 (38,93%)

Areial
ADELSON (PSDB) 2.569 (62,43%)
MEDA (PSB) 1.546 (37,57%)

Aroeiras
ZEPE (PMDB) 5.780 (50,12%)
CHICÃO (PSDB) 5.346 (46,35%)
DUDU 407 (3,53%)

Assunção
VOGEL (PTB) 1.663 (62,68%)
DR ANTÔNIO MARTINIANO (DEM) 990 (37,32%)

Baia da Traição
ZÉ DE OSCAR (PMDB) 2.687 (62,75%)
BETO (PPS) 1.595 (37,25%)

Bananeiras
MARTA (DEM) 5.749 (45,59%)
AUGUSTO BEZERRA (PMDB) 5.362 (42,52%)
PEDRO CIRNE (PSL) 1.500 (11,89%)

Baraunas
ALYSON (PMDB) 1.808 (64,05%)
FÁTIMA (PR) 1.015 (35,95%)

Barra de Santa Rosa
EVALDO (PSB) 4.169 (50,61%)
ALBERTO NEPOMUCENO (DEM) 4.068 (49,39%)

Barra de Santana
MANOELZINHO (PR) 3.560 (66,38%)
VADEILSON COSTA (PMDB) 1.803 (33,62%)

Barra de São Miguel
LUCI COSTA PMDB (PMDB) 2.513 (68,07%)
MARIA DE CHICO (PTB) 1.179 (31,93%)

Bayeux
JOTA JUNIOR (PMDB) 28.929 (54,90%)
DR. EXPEDITO PEREIRA (PSB) 22.430 (42,56%)
TONNY CULTURA (PSOL) 1.339 (2,54%)
DIDA (PT) 0 (0,00%)

Belém do Brejo do Cruz
DR. GERMANO (PSB) 2.384 (53,35%)
SUZANA FORTE (DEM) 2.085 (46,65%)

Belém
ROBERTO (PMDB) 6.090 (60,04%)
DONA ANA (PSDB) 4.054 (39,96%)

Bernardino Batista
EDOMARQUES GOMES (DEM) 1.594 (100,00%)

Boa Ventura
DUDU PINTO (PSDB) 2.354 (60,76%)
FABINHO ARRUDA (PSL) 1.520 (39,24%)

Boa Vista
EDVAN (PSDB) 2.351 (52,86%)
TONITO ALMEIDA (PSB) 2.097 (47,14%)

Bom Jesus
MANOEL DANTAS (PTB) 1.050 (53,30%)
ROBERTO BAIMA (PT) 920 (46,70%)

Bom Sucesso
GILSON (DEM) 2.534 (76,97%)
VALDY VIANEY (PC do B) 758 (23,03%)

Bonito de Santa Fé
ALDERI CAJU (PMDB) 2.896 (52,64%)
MAZINHO ROCHA (DEM) 2.606 (47,36%)

Boqueirão
CARLOS JOSÉ (PTB) 5.720 (57,63%)
JOANITA (PMDB) 4.134 (41,65%)
CHICO BARAKO (PP) 71 (0,72%)

Borborema
REI (PMDB) 1.879 (51,59%)
PAULA MARANHÃO (DEM) 1.763 (48,41%)

Brejo do Cruz
BARÃO (PR) 5.915 (83,96%)
ZÉ ODÍVIO (PMDB) 1.072 (15,22%)
DUTRA (PT) 58 (0,82%)

Brejo dos Santos
DR. LAURI (DEM) 2.396 (58,44%)
DEDE DE LIVACI (PT) 1.704 (41,56%)

Caaporã
DR JOÃO (PMDB) - 7.360 (56,39%)
JEANE (PSDB) - 5.693 (43,61%)

Cabeceiras
RICARDO (PSB) - 1.968 (55,58%)
GERVÁSIO (PPS) - 1.573 (44,42%)

Cabedelo
ZÉ RÉGIS (PDT) - 15.418 (50,03%)
LUCENINHA (PRB) - 14.391 (46,69%)
MARCOS PATRICIO (PSB) - 1.011 (3,28%)
CLAUDIO LUCENA (PR) - 0 (0,00%)

Cachoeira dos Índios
TÊTA (PR) - 3.756 (72,93%)
ZUZU (PTB) - 1.394 (27,07%)

Cacimba de Areia
BETINHO (PMDB) - 1.947 (79,37%)
PANTA (PT) - 463 (18,87%)
VALDIR BATISTA (PTB) - 43 (1,75%)

Cacimba de Dentro
EDMILSON G. SOUZA (PSDB) 5.174 (52,20%)
CLIDENOR DIAS (PMDB) 4.615 (46,56%)
LUIZ BANDEIRA (PTB) - 122 (1,23%)

Cacimbas
NILTON DE ALMEIDA (PSL) - 2.637 (100,00%)

Caiçara
HUGO ALVES PMDB – (PMDB) 3.208 (67,17%)
LUIZ ALVES E TIO LUIZ (PSDB) - 1.568 (32,83%)

Cajazeiras
LÉO ABREU (PSB) - 16.749 (52,39%)
MARINHO (DEM) - 15.223 (47,61%)

Cajazeirinhas
ZERIDAN (PTB) - 1.527 (52,49%)
CRISTOVÃO AMARO (PMDB) - 1.333 (45,82%)
JANIO PEREIRA (PT) - 49 (1,68%)

Caldas Brandão
BATISTA (DEM) - 1.881 (49,51%)
NEUMA (PMDB) - 1.826 (48,07%)
NEIDE SEVERO (PPS) - 92 (2,42%)

Camalau
ARISTEU CHAVES (PRP) - 2.825 (76,27%)
MARICELIO (PT) - 879 (23,73%)

Campina Grande
VENEZIANO (PMDB) - 106.844 (48,88%)
ROMULO GOUVEIA (PSDB) - 104.449 (47,78%)
FEITOSA (PHS) - 5.516 (2,52%)
SIZENANDO (PSOL) - 1.793 (0,82%)

Campo de Santana
TARGINO (PMDB) - 2.901 (52,23%)
XATÓ (PTB) - 2.639 (47,52%)
ORISVALDO MIRANDA (PR) - 14 (0,25%)

Capim
SÉRGIO LIMA (PSDB) - 1.597 (49,00%)
JOÃO CARDOSO (PMDB) - 1.586 (48,67%)
CLÁUDIA DE PEIXINHO (PSB) - 76 (2,33%)

Caraúbas
SEVERINO DUDU (PTB) - 1.683 (64,29%)
ZÉ GINGA (DEM) - 935 (35,71%)

Carrapateira
DEDÉ (PR) - 1.445 (87,26%)
CLAUDINHA (PDT) - 211 (12,74%)

Casserengue
DINDA (DEM) - 2.597 (62,25%)
ALIENE DE ORLANDO (PMDB) - 1.575 (37,75%)

Catingueira
EDIVAN PR (PR) - 2.071 (63,64%)
PETRÔNIO FAUSTO (PTB) - 1.143 (35,13%)
ZÉ BICUDO (PSB) - 40 (1,23%)

Catolé do Rocha
EDVALDO CAETANO (PTB) - 8.458 (51,87%)
LAURINHO (DEM) - 7.848 (48,13%)

Caturite
ZÉ JOÃO (DEM) - 2.183 (64,60%)
KEKA (PTN) - 1.196 (35,40%)

Conceição
VANI BRAGA (PMDB) - 5.063 (49,09%)
NILSON LACERDA (PSDB) - 5.013 (48,61%)
DR. RÔMULO (PSDC) - 237 (2,30%)

Condado
EUGENIO (PC do B) - 2.213 (51,57%)
SOM (PSDB) - 2.073 (48,31%)
GENILDO (PRB) - 5 (0,12%)

Conde
ALUÍSIO RÉGIS (PMDB) - 5.358 (47,56%)
TATIANA (PDT) - 5.149 (45,70%)
EDINHO (PT) - 641 (5,69%)
SÉRGIO LOURENÇO (PSC) - 116 (1,03%)
VAILSON OLIVEIRA (PTN) – 2 (0,02%)
TEMÍSTOCLES RIBEIRO (PR) - 0 (0,00%)

Congo
DR. ROMUALDO (PDT) - 1.800 (52,19%)
ZEQUINHA (PTB) - 1.649 (47,81%)

Coremas
EDILSON (PR) - 4.844 (55,06%)
LUCRENATO JUNIOR (PMDB) - 3.954 (44,94%)

Coxixola
NELSON HONORATO (DEM) - 679 (50,98%)
NANAN (PSDB) - 653 (49,02%)

Cruz do Espírito Santo
RAFAELITO (PMDB) - 5.826 (55,42%)
IRMA (DEM) - 4.611 (43,86%)
CARLINHOS (PT) - 76 (0,72%)

Cubati
DIMAS (PP) - 2.556 (52,74%)
DUDU (PMDB) - 2.290 (47,26%)

Cuité de Mamanguape
ISAURININHA (PMDB) - 2.155 (50,66%)
JOÃO DANTAS (PSDB) - 2.099 (49,34%)

Cuité
EUDA (PMDB) - 6.235 (54,93%)
PERICLES VENANCIO (PT) - 5.116 (45,07%)

Cuitegi
EDNALDO (PSDB) - 2.875 (68,60%)
TOTA (DEM) - 1.257 (29,99%)
JOAQUIM (PDT) - 59 (1,41%)

Curral de Cima
NADIR (DEM) - 2.330 (64,60%)
AÉCIO (PSB) - 1.277 (35,40%)

Curral Velho
LUIZ CARNAÚBA (PR) - 1.170 (63,76%)
MAURICÉIA (PSC) - 665 (36,24%)

Damião
ELEONORA (PMDB) 1.920 (61,05%)
PAULO NEPOMUCENO (DEM) 1.225 (38,95%)

Desterro
DIDI (PR) 2.852 (56,01%)
JOÃO LEITE (PPS) 2.240 (43,99%)

Diamante
HERCULES (PMDB) 2.636 (62,88%)
EDMALDO GALDINO (PDT) 1.490 (35,54%)
MANCHA (PCB) 35 (0,83%)
ALUIZIO FRANCO (PSB) 31 (0,74%)

Dona Inês
ANTONIO JUSTINO (PSB) 2.933 (43,27%)
GILSON JOSÉ (PMDB) 2.600 (38,35%)
ANA (DEM) 1.246 (18,38%)

Duas Estradas
ROBERTO (PR) 1.784 (100,00%)
LALÁ (PSDB) 0 (0,00%)

Emas
DRª FERNANDA (PSDB) 1.276 (53,86%)
TE MADRUGA (PMDB) 1.093 (46,14%)

Esperança
NOBINHO (PTB) 9.605 (54,46%)
ANDERSON (DEM) 7.917 (44,89%)
ANTONIO FERNANDES(PRB) 115 (0,65%)

Fagundes
GILBERTO (PMDB) 3.729 (54,30%)
ZE PEDRO (PP) 3.138 (45,70%)

Frei Martinho
GALEGUINHO (PMDB) 1.045 (45,67%)
AIDO (PTB) 837 (36,58%)
ZÉ PEREIRA (DEM) 406 (17,74%)

Gado Bravo
EVANDRO ARAUJO (PMDB) 2.459 (51,55%)
DR PAULO (PSDB) 2.311 (48,45%)

Guarabira
FÁTIMA PAULINO (PMDB) 15.341 (51,29%)
LEA (PSDB) 14.062 (47,02%)
MELQUÍADES (PSB) 505 (1,69%)

Gurinhém
CLAUDINO (PMDB) 4.547 (52,09%)
JORGE (PSDB) 4.067 (46,59%)
RICARDINHO DO PT (PT) 115 (1,32%)

Gurjão
MARTINHO (PT) 1.263 (52,23%)
RONALDO (PDT) 1.155 (47,77%)

Ibiara
PEDRO FEITOZA (PT) 2.285 (58,71%)
SGT. MARTINS (PSDB) 1.607 (41,29%)

Igaracy
CELINO (PSDB) 2.424 (58,00%)
FATIMA DE HÉLIO (DEM) 1.755 (42,00%)

Imaculada
RIBAMAR (PSB) 3.156 (50,99%)
MARCOS CAETANO (DEM) 3.033 (49,01%)

Ingá
LULA (PMDB) 4.045 (40,28%)
MENDONÇA (PP) 3.613 (35,98%)
DOUTOR IVO (PTB) 2.383 (23,73%)

Itabaiana
DONA DIDA (PTB) 8.424 (53,71%)
ANTÔNIO CARLOS (PMDB) 7.108 (45,32%)
FLAVIO ROBERTO (PV) 152 (0,97%)

Itaporanga
DJACI BRASILEIRO (PSDB) 6.135 (50,60%)
AUDIBERG (PTB) 5.603 (46,21%)
VIRGOLINO (PCB) 222 (1,83%)
NETO FERREIRA (PC do B) 165 (1,36%)

Itapororoca
CELSO MORAIS (DEM) 4.608 (100,00%)
JOSÉ ADAMASTOR (PMDB) 0 (0,00%)

Itatuba
ARON (PMDB) 2.860 (100,00%)
DR RENATO PSDB (DEM) 0 (0,00%)

Jacaraú
A MENINA (PTB) - 3.368 (46,41%)
JOÃO RIBEIRO (PMDB) - 3.282 (45,23%)
ELIAS COSTA (PT) - 607 (8,36%)
DR. PEDRO (DEM) - 0 (0,00%)

Jericó
RINALDO (PR) - 2.847 (55,69%)
VALDELÂNIA (DEM) - 2.265 (44,31%)

João Pessoa
RICARDO COUTINHO (PSB) - 262.041 (73,85%)
JOÃO GONÇALVES (PSDB) - 81.707 (23,03%)
BARRETO (PTN) - 6.273 (1,77%)
MARCOS DIAS (PSOL) - 2.185 (0,62%)
LOURDES SARMENTO (PCO) - 1.804 (0,51%)
PROFESSOR J. RODRIGUES (PHS) - 812 (0,23%)

Juarez Távora
ZE BELO (PMN) - 2.593 (51,74%)
BATISTA (PSDB) - 2.024 (40,38%)
ALBERTO MENDONÇA (DEM) - 361 (7,20%)
COMPANHEIRO (PSOL) - 34 (0,68%)

Juazeirinho
BEVILACQUA (PRB) - 4.769 (51,16%)
ROBERTO (PSDB) - 4.553 (48,84%)

Junco do Seridó
BRANCO (PTB) - 2.204 (53,72%)
NEM BALDUINO (PSDB) - 1.872 (45,63%)
DR. ONOFRE (PSB) - 27 (0,66%)

Juripiranga
TOM (PSDB) - 4.030 (60,02%)
PADRE OTÁVIO (PSB) - 2.684 (39,98%)

Juru
JOSÉ ORLANDO (PR) - 2.710 (50,02%)
LUIZ GALVÃO (PSB) - 2.708 (49,98%)

Lagoa
DEMYS BORGES (PSC)- 1.860 (53,49%)
ZÉ DO JUÁ (PTB)- 1.617 (46,51%)

Lagoa de Dentro
SUELI (PMDB)- 2.522 (54,75%)
EDSON FÉLIX (PP)- 2.084 (45,25%)

Lagoa Seca
EDVARDO HERCULANO (PSDB)- 7.621 (50,29%)
BOLA COUTINHO (PMDB)- 5.572 (36,77%)
NELSON ANACLETO (PT)- 1.500 (9,90%)
ADEILDO DA DATAMASTER (PTB)- 349 (2,30%)
LEANDRO MARQUES (PPS)- 112 (0,74%)

Lastro
VIVALDO (PDT)- 1.561 (63,07%)
EMMANUEL DE M. DO BAR (PTN)- 914 (36,93%)

Livramento
PAULINHO FREIRE (PDT)- 724 (100,00%)
ANA MARIA (PT)- 0 (0,00%)
FLÁVIO (DEM)- 0 (0,00%)

Logradouro
BETINHO (PMDB) 1.823 (72,20%)
IVAM (PR)- 702 (27,80%)

Lucena
BOLAO (PR)- 5.279 (71,83%)
LANDO (PDT)- 2.070 (28,17%)

Malta
AJÁCIO (PTB)- 2.031 (59,81%)
ANTONIO FERNANDES (PSB)- 1.147 (33,78%)
JOSELITO (PT)- 218 (6,42%)

Mamanguape
DR. EDUARDO (PSB)- 13.815 (62,19%)
CRISANTO (PSDB)- 8.400 (37,81%)

Manaíra
ZÉ SIMÃO (PP)- 3.386 (55,06%)
NEL (PSDB)- 2.764 (44,94%)

Marcação
PAULO SÉRGIO (PMDB) 2.301 (53,17%)
ADRIANO BARRETO (PR)- 1.984 (45,84%)
DONA CÉLIA (PSDB) 43 (0,99%)

Mari
ANTONIO GOMES (PSDB)- 7.266 (61,19%)
ADINALDO (PMDB)- 4.608 (38,81%)
FERNANDO VIANA (PSOL)- 0,00 (00,00%)

Marizópolis
BIVANIA (PSB)- 926 (100,00%)
ZE VIEIRA (PTN)- 0,00 (00,00%)

Massaranduba
PAULO OLIVEIRA (PHS)- 3.803 (53,41%)
MARIA ROGERIO (PSDB)- 3.317 (46,59%)

Mataraca
JOAO MADRUGA (PMDB)- 2.777 (54,75%)
DRª CLAUDIA (PSDB)- 2.295 (45,25%)

Matinhas
ARAGAO JUNIOR (PTB)- 1.510 (51,61%)
FATIMA SILVA (PMDB)- 1.416 (48,39%)

Mato Grosso
KAKÁ (DEM)- 1.452 (100,00)

Maturéia
DANIEL (PMDB)- 1.972 (51,85%)
CHICO (PSDB)- 1.831 (48,15%)

Mogeiro
ANTONIO (PRP)- 4.784 (62,74%)
MATÉIA (PSDB)- 2.841 (37,26%)
ZÉ PAULO (PSB)- 0,00 (0,00%)

Montadas
LINDEMBERGUE SOUZA (DEM)- 1.656 (59,35%)
PROFESSOR MACIEL (PMDB)- 1.134 (40,65%)

Monte Horebe
ERIVAN (DEM)- 1.433 (54,08%)
NENEN BENEDITO (PT)- 1.217 (45,92%)

Monteiro
DRA. EDNA (PSDB)- 9.315 (54,09%)
DOUTORA LOURDINHA (PMDB)- 7.793 (45,25%)
DR. PETRÚCIO (PT)- 114 (0,66%)

Mulungu
ZÉ LEONEL (PSDB)- 3.369 (50,56%)
CLOVIS LEAL (PDT)- 2.773 (41,61%)
EUDES (PT)- 522 (7,83%)

Mãe D’água
JÚNIOR TOTA (PP)- 1.548 (55,72%)
CIRINO (PSDB)- 1.230 (44,28%)

Natuba
VAL (PSB)- 2.691 (56,00%)
DINOÁ (PDT)- 2.114 (44,00%)

Nazarezinho
JUNIOR BRAGA (PTB)- 2.410 (50,70%)
GILSON LUIZ (DEM)- 2.279 (47,95%)
AMANDA (PSB)– 64 (1,35%)

Nova Floresta
MEU LOURO (DEM)- 2.405 (40,77%)
ZITO (PSDB)- 1.802 (30,55%)
DONA FATIMA (PMDB)- 1.692 (28,68%)

Nova Olinda
DAGUIA (DEM)- 1.981 (54,35%)
MARIA DO CARMO (PSDB)- 1.664 (45,65%)

Nova Palmeira
ZÉ PETRONILO (PP)- 1.427 (53,65%)
JAJA (PMDB)- 1.233 (46,35%)

Olho d’água
DR CHICO (PSDB)- 2.683 (51,65%)
DR. GENOILTON (PMDB)- 2.185 (42,06%)
MAGÉ (PT)- 327 (6,29%)

Olivedos
JOSA (PMDB)- 1.709 (69,19%)
DANILO (PTB)- 761 (30,81%)

Ouro Velho
INÁCIO JÚNIOR (PDT)- 1.234 (56,40%)
FERNANDO GAGO (PMDB)- 954 (43,60%)

Parari
SOLANGE (DEM)- 1.111 (82,73%)
RANIERE (PSDB)- 232 (17,27%)

Passagem
AGAMENON (PSDB)- 1.014 (58,41%)
MAGNO DE BÁ (PT)- 722 (41,59%)

Patos
Nabor (PMDB) – 30.774 (97,33%)
Dinaldo (PSDB) – 0 (0,0%)
Socorro Marques (PPS) – 688 (2,18%)
Isaac (PCB) - 156 (0,49%)

Paulista
SEVERINO (PTB)- 4.042 (50,30%)
CARRINHO (PR)- 3.994 (49,70%)

Pedra Branca
ANCHIETA NOIA (PTB)- 1.577 (58,02%)
BIZA (DEM)- 1.141 (41,98%)

Pedra Lavrada
TOTA (DEM)- 2.867 (59,20%)
TINAN (PSDB)- 1.824 (37,66%)
RIGOBERTO (PMDB)- 152 (3,14%)

Pedras de Fogo
CLARICE RIBEIRO (PMDB)- 9.058 (55,90%)
DEDÉ (PT)- 7.051 (43,52%)
PELÉ (DEM)- 94 (0,58%)

Pedro Régis
DR SEVERINO (PSDB)- 1.959 (59,56%)
VIRGÍLIO RIBEIRO (PMDB)- 1.330 (40,44%)

Piancó
DRA FLÁVIA (PP)- 5.664 (59,42%)
EDVALDO LEITE (PTB)- 3.868 (40,58%)

Picuí
BUBA (PSDB) 6.616 (59,19%)
BALDUINO (PMDB) 4.433 (39,66%)
SEVERINO GOMES (PP) 129 (1,15%)

Pilar
VIRGÍNIA (PP) 4.252 (60,97%)
NENA (PMDB) 2.722 (39,03%)

Pilões
COCA (PP) 2.476 (50,35%)
ADRIANA ANDRADE (PR) 2.442 (49,65%)

Pilõezinhos
JUNIOR MENDES (DEM) 2.056 (52,94%)
NADO MENDES (PMDB) 1.828 (47,06%)

Pirpirituba
RINALDO DE LUCENA (PSB) 2.922 (52,90%)
VALDINHA AGRICIO (PMDB) 2.585 (46,80%)
DR. ALUISIO (PPS) 17 (0,31%)

Pitimbu
ROMULO (PP) 4.132 (51,84%)
LÉO (PTB) 3.839 (48,16%)

Pocinhos
ARTHUR GALDINO (PSDB) 5.585 (55,17%)
ROBERTO SOUTO (PMDB) 4.415 (43,61%)
RICARDO AFONSO (PP) 124 (1,22%)

Pombal
POLYANA (PT) 10.010 (52,12%)
MAYENNE VAN (PMDB) 9.194 (47,88%)

Poço Dantas
ITAMAR MOREIRA (PMDB) 2.338 (92,52%)
GENTIL (DEM) 189 (7,48%)

Poço de José de Moura
PEIXE MOURA (DEM) 1.540 (51,94%)
PAULO BRAZ (PTB) 1.425 (48,06%)

Prata
MARCEL (PSDB) 1.544 (5,08%)
JUNIOR (MDB) 1.223 (3,63%)
DR. PAULO (C do B) 36 (1,28%)

Princesa Isabel
THIAGO PEREIRA (PMDB) 5.650 (51,96%)
ZÉ NOMINANDO (PSDB) 5.224 (48,04%)

Puxinanã
ABELARDO (PR) 4.006 (80,38%)
HÉLIO MONTEIRO (PSB) 923 (18,52%)
CARLOS SILVA (PRP) 55 (1,10%)
ORLANDO (PSDB) 0,00 (00,00%)

Queimadas
CARLINHOS DE TIAO (PTB) 9.025 (39,60%)
JACÓ MACIEL (PDT) 8.964 (39,33%)
DR PEDRO SAULO (PSDB) 4.728 (20,74%)
MÁRIO CARDOSO (PRP) 76 0,33%
SAULO ERNESTO (PSB) 0 0,00%

Quixabá
JÚLIO CÉZAR (PMDB) 1.088 (79,77%)
EDMILSON PEREIRA (DEM) 276 (20,23%)

Remígio
CLÁUDIO RÉGIS (PP) 5.595 (55,03%)
DR PASSOS (PTB) 4.229 (41,59%)
DR.RAIMUNDO (PT) 344 (3,38%)

Riacho de Santo Antônio
BETO (PTB) 827 (61,17%)
IVANILSON (PT) 525 (38,83%)
Riacho dos Cavalos
CAPUXIM (PSDB) 3.106 (58,11%)
NAPU (PTB) 2.239 (41,89%)

Riachão
PAULO VIANA (PMDB) 1.373 (53,28%)
FABIO MOURA (PTB) 1.204 (46,72%)

Riachão do Bacamarte
GIL (PSDB) 1.557 (54,42%)
ARI (DEM) 1.304 (45,58%)

Riachão do Poço
CILINHA (DEM) 2.110 (68,40%)
JEOVA (PMDB) 975 (31,60%)

Rio Tinto
MAGNA GERBASI (PMDB) 9.752 (75,21%)
PESSOA (PSDB) 2.282 (17,60%)
ZEZINHO DO SINDICATO (PSDC) 933 (7,20%)

Salgadinho
DEBORA (PSDB) 1.182 (53,83%)
ZEZINHO (PMDB) 1.014 (46,17%)

Sapé
JOÃO DA UTILAR (DEM) 10.204 (39,62%)
LUIZA (PMDB) 7.697 (29,89%)
ROBERTO FELICIANO (PP) 6.760 (26,25%)
GARIBALDI (PT) 865 (3,36%)
ROMERO BAUNILHA (PV) 227 (0,88%)

Salgado de São Félix
DR. ADAURIO (DEM) 4.172 (56,22%)
PULUCA (PSDB) 3.249 (43,78%)

Santa Cecilia de Umbuzeiro
BETO (PSDB) 3.062 (69,70%)
MARCELO (PMDB) 1.172 (26,68%)
GRAÇAS GOMES (PTB) 159 (3,62%)

Santa Cruz
DR. RAIMUNDO (PT) 2.210 (51,41%)
CHICO FERREIRA (PSDB) 2.089 (48,59%)

Santa Helena
ELAIR (PSDB) 2.715 (68,42%)
VERA (DEM) 1.008 (25,40%)
EUZÉBIO SEGUNDO (PT) 245 (6,17%)

Santa Luzia
ADEMIR MORAIS (DEM) 4.814 (52,97%)
CHICÃO (PMDB) 4.275 (47,03%)

Santa Rita
MARCUS ODILON (PMDB) 32.038 (50,85%)
ANA CRISTINA (PTB) 29.918 (47,48%)
DJALMA VARELA (PMN) 1.052 (1,67%)

Santa Teresinha
DAVI (PSDB) 1.255 (36,63%)
ARIMATÉIA (PRB) 1.126 (32,87%)
DR. RUI (PR) 1.045 (30,50%)

Santana dos Garrotes
ZÉ ALENCAR (PSDB) 2.251 (50,14%)
DR WILLAME (PSB) 2.238 (49,86%)

Santana de Mangueira
TÂNIA DE NERIVAL (PTB) 1.810 (51,57%)
UMBERTO (DEM) 1.700 (48,43%)

Santarém
LUCRÉCIA (PMDB) 1.071 (53,10%)
NIL (PTB) 946 (46,90%)

Santo André
DR.LONZA (PTB) 657 (33,40%)
SEU NINO (PHS) 618 (31,42%)

Serra Branca
DUDU (PMDB) 3.850 (51,24%)
ZIZO (PT) 3.664 (48,76%)

Serra da Raiz
LUIZ MACHADO (PTB) 1.064 (51,83%)
CICERO (PMDB) 989 (48,17%)

Serra Grande
JOAO BOSCO (DEM) 1.345 (68,87%)
ELOY (PV) 608 (31,13%)

Serra Redonda
LINDA (DEM) 2.293 (49,65%)
MARCELO (PSDB) 1.270 (27,50%)
DORGIVAL (PTN) 773 (16,74%)
BELMONT (PTB) 282 (6,11%)

Serraria
BRIZOLA (PSDB) 1.813 (49,86%)
LOURDINHA BERNARDINO (PSL) 1.407 (38,70%)
VALQUIRIA (PDT) 416 (11,44%)

Sertãozinho
ANTONIO RIBEIRO (PMDB) 1.649 (57,76%)
JOSENILDO (PSDB) 1.206 (42,24%)

Sobrado
CELIA MELO (PSDB) 2.881 (57,99%)
MÁRCIA (PSB) 1.807 (36,37%)
ANDRESON (PMDB) 280 (5,64%)

Solânea
DR CHIQUINHO (PMDB) 8.201 (52,88%)
KAYSER ROCHA (PDT) 7.309 (47,12%)

Soledade
IVANILDO GOUVEIA (PR) 4.128 (50,30%)
SOCORRO ARAUJO (PMDB) 3.659 (44,58%)
BECK (PTB) 359 (4,37%)
LUIZINHO DO PEIXE (PC do B) 61 (0,74%)

Sossêgo
CARLINHO (PSB 830 (40,27%)
DJALMA (PTB) 762 (36,97%)
DIANA (PP) 469 (22,76%)

Sousa
TYRONE (PTB) 17.971 (49,97%)
ANDRE GADELHA (PMDB) 17.850 (49,63%)
J. CANDIDO (PSOL) 76 (0,21%)
LUCIO MATOS (PPS) 67 (0,19%)

Sumé
DR. NETO (PMDB) 4.545 (49,92%)
VAVÁ (PDT) 2.715 (29,82%)
JOÃO PEREIRA (PSDB) 1.845 (20,26%)

São Bentinho
CHICO DAMIÃO (PR) 1.411 (52,26%)
IVAN OLIMPIO (PMDB) 1.289 (47,74%)
São Bento
GALEGO SOUZA (PMDB) 11.374 (64,25%)
JOHN LÚCIO (DEM) 6.328 (35,75%)

São Domingos d e Pombal
ADEILZA PMDB (PMDB) 1.517 (60,58%)
MARINILDA (DEM) 987 (39,42%)

São Domingos do Cariri
ZE FERREIRA (PSDB) 1.184 (67,77%)
VALTER (DEM) 563 (32,23%)

São Francisco
ZÉ ROFRANTS (PSDB) 2.005 (73,63%)
FRANCISCO DE AZIZ (PMDB) 718 (26,37%)

São José da Lagoa Tapada
NETO (DEM) 3.214 (65,43%)
JUCÉLIO FORMIGA (PR) 1.698 (34,57%)

São José de Caiana
WALTER PMDB (PMDB) 1.823 (53,16%)
ANNA DE MARCILIO (PTB) 1.574 (45,90%)
DEDECA (PSB) 32 (0,93%)

São José de Espinharas
RICARDO (PSDB) 1.401 (42,49%)
ARIANO (PMDB) 1.243 (37,70%)
PAULO MACHANTE (PPS) 653 (19,81%)

São José de Piranhas
DOMINGOS NETO (PMDB) 5.804 (55,33%)
JOÃO BATISTA (PR) 4.678 (44,59%)
WAGNER PEMBA (PSB) 8 (0,08%)

São José de Princesa
LUIZ DE MATUTO (PMDB) 1.999 (83,61%)
ONOFRE (PSDB)- 392 (16,39%)

São José do Bonfim
Esaú (PMDB)- 1.491 (55,59%)
Vavá (PPS)- 1.191 (44,41%)

São José do Brejo Cruz
NEIDINHO (PMDB)- 762 (51,14%)
GILÓ (DEM)- 728 (48,86%)

São José do Sabugi
DERCI (DEM)- 1.404 (100,00%)
MANOELZINHO (PSDB)- 0,00 (00,00%)

São José dos Cordeiros
FERNANDO QUEIROZ (PSDB)- 1.408 (57,89%)
DRA. LUZIA (PPS)- 980 (40,30%)
ASSIS BRITO (PMDB)- 44 (1,81%)

São José dos Ramos
DRA CIDA (DEM)- 1.812 (50,94%)
CAXIAS (PMDB)- 1.745 (49,06%)

São João do Cariri
BETO MEDEIROS (PTB)- 1.829 (58,21%)
DOUGLAS (PMDB)- 1.313 (41,79%)

São João do Rio do Peixe
LAVÔ (PP)- 5.955 (53,52%)
AÍRTON PIRES (PSDC)- 4.999 (44,93%)
RAIMUNDO DA FARMÁCIA (PT)- 172 (1,55%)

São João do Tigre
EDUARDO (PSDB)- 1.349 (50,71%)
JOÃO DE MANUCA (PPS)- 1.048 (39,40%)
FABIO CHAVES (PTB)- 263 (9,89%)

São Mamede
DR. CHAGAS (DEM)- 2.934 (56,17%)
DR. UMBERTO (PMDB)- 2.289 (43,83%)

São Miguel de Taipu
MARCILENE (PT)- 1.968 (50,15%)
CLODOALDO BELTRÃO (PDT)- 1.520 (38,74%)
JOAQUIM (DEM)- 436 (11,11%)

São Sebastião de Lagoa de Roça
LÚCIO (PSDB)- 3.788 (58,67%)
SOCORRO CARDOSO (PMDB)- 2.668 (41,33%)

São Sebastião do Umbuzeiro
CHICO (DEM)- 1.170 (50,91%)
ALEXANDRE FERNANDES (PMDB)- 754 (32,81%)
DOUTORA FATIMA (PDT)- 374 (16,28%)

São Vicente do Seridó
CHICO BERTO (DEM)- 3.042 (54,55%)
ILZA (PMDB)- 2.509 (44,99%)
DR. ENOQUE (PRP) - 14 (0,25%)
SARGENTO JANILDO (PV)- 12 (0,22%)

Taperoá
SOCORRO (PSDB)- 3.664 (100,00%)
DEÓ (PSB)- 0,00 (00,00%)
DR. Perazzo (PTB)- 0,00 (00,00)

Tavares
DOUTOR SEVERIANO (DEM)- 4.527 (62,78%)
DR. AILTON (PTB)- 2.684 (37,22%)

Teixeira
WENCESLAU (PDT)- 4.538 (59,07%)
NEGO DE GURI (PSL)- 3.155 (40,93%)

Tenório
DENILTON (PSDB)- 1.041 (54,28%)
ERINILSON (PSB)- 877 (45,72%)

Triunfo
ITAMAR MANGUEIRA (DEM)- 3.320 (64,13%)
EDINALDO CORREIOS (PSB)- 1.857 (35,87%)

Uiraúna
DRA. GEANE (PSDB)- 4.517 (50,30%)
DR. PAULO (PR)- 4.376 (48,73%)
DR. GILVAN (PSOL)- 55 (0,61%)
DR NETO (PSB)- 32 (0,36%)

Umbuzeiro
ANTÔNIO FERNANDES (PMDB)- 2.672 (100%)
CARLITO PESSOA (DEM)- 0,00 (0,00)

Vieirópolis
DR. MARCOS (PTB)- 2.119 (52,90%)
CELIO DA USINA (PR)- 1.887 (47,10%)

Vista Serrana
JURANDY (PMDB)- 1.189 (54,82%)
JULIANA (PPS)- 980 (45,18%)

Várzea
GALEGO (DEM)- 1.341 (73,56%)
JOÃO ELDES (PT)- 482 (26,44%)

Zabelê
IRIS (DEM)- 888 (56,20%)
ROBÉRIO ANDRADE (PDT)- 692 (43,80%)