quinta-feira, 31 de março de 2011

Arte fotográfica. Fotografia de Karabouch

Katy Perry - Firework

Hora do recreio

No Velório


Terminado o velório, os agentes da funerária começam a fechar o caixão. Desesperada, a viúva se atira sobre o corpo do marido e começa a soluçar:

- Ai, meu querido! Eles vão te levar para onde não há luz, não há comida, não há bebida, não há nada...

Ao que um bêbado encostado na soleira da porta resmunga:

- Não é que vão levar esse desgraçado lá pra casa!!

Polêmica

Hoje, 31 de março, faz exatos 47 anos da  decretação do estado de exceção e ditadura militar

Gago usa bilhete para assaltar

A polícia de Limeira, cidade a 147 quilômetros de São Paulo, registrou uma ocorrência inusitada: prendeu um ladrão gago, que usava um bilhete escrito a mão para assaltar. No bilhete, estava escrita a frase: "É um assalto".

Na noite da última segunda-feira, ele usou o bilhete para anunciar um assalto em um posto de gasolina, no Jardim Piratininga. O bilhete, escrito numa folha de caderno, foi entregue ao frentista.

O frentista contou à polícia que foi abordado pelo bandido, que mostrou a folha de caderno. O funcionário do posto pensou tratar-se de uma brincadeira.

O criminoso disse ao frentista que o assalto era sério e que, caso o dinheiro não fosse jogado no chão, ele atiraria. Assustado, o frentista acabou entregando o dinheiro. O bilhete com o anúncio foi deixado no local. O ladrão fugiu levando cerca de R$ 390,00.

Mais tarde ele foi encontrado, reconhecido e autuado em flagrante pela polícia. O ladrão foi levado ao CDP de Piracicaba.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, o assaltante, é um servente de pedreiro de 26 anos identificado pelas iniciais A.J.F. Ele apenas simulou que estava armado ao colocar a mão dentro da camiseta. Aos policiais, o assaltante disse que era usuário de cocaína.


Deu em O Globo
O blog ganha mais um reforço na produção de suas imagens fotográficas. Agora uma CANON SX30IS vai dar o ar da garça por aqui.

O "Canon-man" vai entrar em ação!

quarta-feira, 30 de março de 2011

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.

É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.

Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amounão amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.

Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.

Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.

Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode,que o medo impeça de tentar.

Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morreu esteja vivo, quem quase viveu já está morto!

Luiz Fernando Veríssimo

Quanto maior a necessidade, maior a graça

“Como eu gostaria de acreditar em um Deus assim!” Essa foi a exclamação de Úrsula, que passava por uma depressão semelhante a que eu mesma havia atravessado. Ele queria acreditar em um Deus de amor. Apesar de ter sido criada em um lar cristão e ter freqüentado uma igreja evangélica, o Deus que ela conhecia não se parecia em nada com o meu.

Tenho percebido que muitas experiências da infância, acrescidas dos ensinamentos que os próprios pais passam a seus filhos sobre Deus, bem como suas palavras e ações, podem dificultar na aceitação das verdades apresentadas na Palavra de Deus. Sabe-se que a imagem que uma criança faz de Deus é, em grande parte, formulada no lar. Um pai muito severo dará a idéia de um Deus inflexível e hostil. Se o pai for muito indulgente, a criança terá dificuldades para levar a sério tanto a justiça quanto a santidade de Deus. E, se o pai for indiferente, passará esta mesma imagem do Pai Celestial.

Certos pais chegam a exigir perfeição dos filhos e o pior é que não admitem que estão errados ao agirem assim. Algumas vezes comunicamos a nossos filhos que eles somente são aceitos à medida que não mancharem nossa reputação.

Nesse mundo conturbado em que vivemos é muito importante tirarmos tempo para ouvir nossos filhos e cônjuges, encorajando-os.

O fato de demonstrar graça não implica em ignorar erros. Paulo foi duro com os romanos que acharam que poderiam pecar para que a graça superabundasse. Antes que consigamos entender a grandeza da graça de Deus devemos enxergar a extensão de nossos pecados. É exatamente porque o pecado é tão terrível e mortal, que a graça se mostra tão maravilhosa. Deus odeia meu pecado, mas ama a mim, pecador! Ele não me ignora ou rejeita. As conseqüências do meu pecado são apresentadas e ele me dá liberdade para tomar minhas próprias decisões estando, porém, sempre pronto a me encorajar, perdoar, incentivar e sustentar no processo de crescimento.

Meus filhos podem reconhecer seu pecado e aceitar a salvação de Deus por convicção própria. No entanto, a graça demonstrada pelos pais pode apontar o caminho para que os filhos compreendam mais facilmente a graça de Deus revelada na pessoa e obra de Jesus Cristo.

“Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3:18)

PENSE NISSO:

O Senhor nos chama com infinito amor, mesmo quando estamos destruídos por nossos próprios pecados. Eu os conduzi com laços de bondade... Como posso desistir de vocês? O meu coração está enternecido, despertou-se toda a minha compaixão... Eu sou Deus, e não homem; o Santo no meio de vocês. – Como podemos resistir a esse chamado?


Jaime e Judith Kemp
(Devocional para Casais, ed. Hagnos: São Paulo, 2002)

terça-feira, 29 de março de 2011

Lei dá aos avós direito de visitar netos

Foi sancionada ontem a lei que dá aos avós o direito de visitar os netos em caso de divórcio dos pais.

A nova lei foi proposta pela senadora Kátia Abreu (DEM-TO), em 2007, e aprovada em última votação no início do mês pela Câmara. A Lei entrará em vigor noventa dias após a sua publicação no Diário Oficial da União, que deve ocorrer nesta terça-feira.

Charge - Chico Caruso

segunda-feira, 28 de março de 2011

Foto de Andreas Puhl

Biografia de Gandhi provoca polêmica

Mahatma Gandhi era bissexual e abandonou sua esposa, Kasturba Gandhi, para viver com um fisioculturista alemão de origem judaica. Pelos menos é isso o que afirma uma controversa biografia de 448 páginas que será lançada ainda no mês de março.

Os relatos atribuídos ao líder indiano, famoso por sua suposta abstenção sexual, apontam que ele teria se apaixonado profundamente por um homem chamado Hermann Kallenbach e foram tema de uma reportagem do jornal 'Daily Mail'.

Kallenbach nasceu na Alemanha, mas migrou para a África do Sul, onde se tornou arquiteto. Durante estada no país africano, o alemão se aproximou de Gandhi e se tornou um de seus discípulos mais próximos.

Segundo o livro "Great Soul", escrito pelo jornalista Joseph Lelyveld, a dupla viveu sob o mesmo teto durante dois anos, na casa de Kallenbach na África do Sul. A publicação ainda detalha a fundo o relacionamento dos dois e provoca polêmica entre os seguidores de Gandhi.


Deu em O Globo

domingo, 27 de março de 2011

"Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade".

Paulo de Tarso em carta aos Coríntios

Ney Matogrosso - Poema


— As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!

— Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pos almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh'alma! ...

— Disse — e ajoelhou-se, numa rogativa:
«Não mate a árvore, pai, para que eu viva!»
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!

Augusto dos Anjos

sábado, 26 de março de 2011

quarta-feira, 23 de março de 2011

Foto de Darrell M 2

Criança tem cada uma...

Um menino e uma menina de oito anos conversam no quarto. O menino pergunta para a menina:
- O que você vai pedir no Dia das Crianças?
- Eu vou pedir uma Barbie, e você?
- Eu vou pedir um OB! responde o menino.
- OB? O que é isso?
- Nem sei… mas na televisão dizem que com OB a gente pode ir à praia todos os dias, andar de bicicleta, andar a cavalo, dançar, ir ao clube, correr, fazer um montão de coisas legais, e o melhor… sem que ninguém perceba!

terça-feira, 22 de março de 2011

Gambiarra

Foto tirada em Pombal-PB e enviada ao blog pelo amigo Lúcio Flávio

Show de calouros na Tailândia, em busca de talentos!

Ela interpretava uma canção originalmente cantada por um casal. Enquanto fez a voz feminina encantou os jurados, mas veja o que aconteceu quando ela resolveu fazer a segunda voz maculina...

No Dia Mundial da Água, fotos mostram disparidades no consumo

O acesso à água potável ainda é um desafio diário para grande parte das populações do mundo.

Compiladas pela BBC para o Dia Mundial da Água, nesta terça-feira, as imagens mostram diferenças entre países onde a água é um bem facilmente acessível e outros onde obter o recurso é uma tarefa arriscada e difícil.

Apesar das inúmeras fontes naturais de água no mundo --rios e lagos, em geleiras e aquíferos, chuva e neve--, a quantidade de água que diferentes países conseguem extrair para fornecer a seus cidadãos varia bastante.

Um estudo da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação) identificou países onde a demanda por água excede a oferta natural do recurso. Segundo a organização, essas nações fazem maior pressão sobre as fontes de água doce.

No topo da lista dos que mais utilizam o recurso está a península árabe, onde a demanda por água doce excede em 500% a disponibilidade na região.

Isso significa custos adicionais para que a água seja trazida de fora --por caminhões-pipa ou aquedutos ou por meio da dessalinização.

Países como o Paquistão, o Uzbequistão e o Tadjiquistão também estão muito próximos de utilizar 100% de sua oferta de água doce, assim como o Irã, que usa 70% de seus recursos hídricos.

De acordo com os dados da FAO, o norte da África é outra área sob pressão, em que a Líbia e o Egito particularmente são afetados. A região possui somente metade da água doce que os países consomem.

ÁGUA DOCE

Mas a maior pressão sobre as fontes de água doce não está necessariamente nos lugares mais secos, e sim em regiões com o maior percentual da população global.

O sul da Ásia, por exemplo, consome quase 57% de sua água doce, mas abriga quase um terço da população mundial. Situações que alterem a distribuição de água nessa região --causadas por mudanças climáticas, pelo aumento do número de terras irrigadas ou pelo aumento do uso geral de água-- ameaçam a vida de bilhões.

No leste da Ásia o consumo proporcional é menor --os países da região usam em média apenas 20% das suas reservas hídricas. No entanto, um terço da população do mundo vive ali.

O Brasil consome 0,72% da sua água doce renovável ou 331,48 metros cúbicos por habitante a cada ano, segundo a FAO. No entanto, 0,4% são exclusivos para a agricultura.


DA BBC BRASIL

domingo, 20 de março de 2011

Flash Back

Idealismo

Foto W. Cieniu

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo!
O amor da Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.


O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?!


Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
- Alavanca desviada do seu fulcro -


E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!


Augusto dos Anjos

O gramático

Alto, magro, com os bigodes grisalhos a desabar, como ervas selvagens pela face de um abismo, sobre os cantos da funda boca munida de maus dentes, o professor Arduíno Gonçalves era um desses homens absorvidos completamente pela gramática. Almoçando gramática, jantando gramática, ceando gramática, o mundo não passava, aos seus olhos, de um enorme compêndio gramatical, absurdo que êle justificava repetindo a famosa frase do Evangelho de João:

— No princípio era o VERBO!

Encapado pela gramática, e às voltas, de manhã à noite, com os pronomes, com os adjetivos, com as raízes, com o complicado arsenal que transforma em um mistério a simplicíssima arte de escrever, o ilustre educador não consagrava uma hora sequer às coisas do seu lar. Moça e linda, a esposa pedia-lhe, às vezes, sacudindo-lhe a caspa do paletó esverdeado pelo tempo:

— Arduíno, põe essa gramatiquice de lado. Presta atenção aos teus filhos, à tua casa, à tua mulher! Isso não te põe para diante!

Curvado sobre a grande mesa carregada de livros, o cabelo sem trato a cair, como falripas de aniagem, sobre as orelhas e a cobrir o colarinho da camisa, o notável professor retirava dos ombros a mão cariciosa da mulher, e pedia-lhe, indicando a estante:

— Dá-me dali o Adolfo Coelho.

Ou:

— Apanha, aí, nessa prateleira, o Gonçalves Viana.

Desprezada por esse modo, Dona Ninita não suportou mais o seu destino: deixou o marido com as suas gramáticas, com os seus dicionários, com os seus volumes ponteados de traça, e começou a gozar a vida passeando, dançando e, sobretudo, palestrando com o seu primo Gaudêncio de Miranda, rapaz que não conhecia O padre Antônio Vieira, o João de Barros, o frei Luís de Sousa, o Camões, o padre Manuel Bernardes, mas que sabia, como ninguém, fazer sorrir as mulheres.

— Êle não prefere, a mim, aquela porção de alfarrábios que o rodeiam? Então, que se fique com eles!

E passou a adorar o Gaudêncio, que a encantava com a sua palestra, com o seu bom-humor, com as suas gaiatices, nas quais não figuravam, jamais, nem Garcia de Rezende, nem Gomes Eanes de Azurara, nem Rui de Pina, nem Gil Vicente, nem, mesmo, apesar do seu mundanismo, D. Francisco Manuel de Melo.

Assim viviam, o professor, com seus puristas e Dona Ninita com o seu primo, quando, de regresso, um dia, ao lar, o desventurado gramático surpreendeu a mulher nos braços musculosos, mas sem estilo, de Gaudência de Mianda. Ao abrir0se a porta, os dois culpados empalideceram, horrorizados. E foi com o pavor no coração que o rapaz se atirou aos pés do espôso traído, pedindo súplice, de joelho:

— Me perdôe, professor!
Grave, austero, sereno, duas rugas profundas sulcando a testa ampla, o ilustre educador encarou o patife, trovejando, indignado:

— Corrija o pronome, miserável! Corrija o pronome!

E, entrando no gabinete, começou, cantarolando, a manusear os seus clássicos...


(*) Esta engraçada anedota com que Humberto de Campos divertiu os leitores de "O Imparcial" e, depois, os do livro "AGansos do Capitólio", vem condensada em meia dúzia do linhu no texto da 'Fisiologia do Casamento", de Honoré de Balzac, sendo ai o protagonista um membro da Academia Francesa.

(Foi mantida a gramática da época).


Humberto de Campos

Cuidado ao assoar o nariz!

“A prostituta só enlouquece excepcionalmente. A mulher honesta, sim, é que, devorada pelos próprios escrúpulos, está sempre no limite, na implacável fronteira.”

(Nelson Rodrigues)

sábado, 19 de março de 2011

sexta-feira, 18 de março de 2011

Era uma vez...

Sempre fui um bom escutador de histórias. Cresci ouvindo os meus avós debulharem inúmeras aventuras reais e outras apenas penduradas na imaginação deles, e depois, cuidadosamente guardada na minha.

Sinto falta dessas histórias hoje. De alguma forma elas construíram o meu enredo do futuro.

Mas a arte antiga e delicada de contar histórias, aos poucos, vai se perdendo em meio aos desenhos animados e aos filmes infantis a disposição em nossas salas.

A TV substituiu os velhos contadores de histórias, sepultou aquela sutil habilidade que tanto dava asas a minha imaginação.

Debalde sobre teias a tradição oral, aquele traço que se transmite de geração em geração. Está em perigo a memória, a permanência dos sonhos, as lendas, os mitos, e em extinção aqueles adoráveis mentirosos de outrora.

Para além deles não há nada. Nem tempo, nem chão, nem altura. Apenas e só duas bocas onde as línguas tocam no céu como rouxinóis felizes. Sabem-se de cor. Os dedos já estudaram o corpo todo.

Vitor Encarnação
O governo resolveu investir pesado num blog de poesia da Maria Bethânia. Leia mais aqui sobre o investimento de 1,3 milhão que o Ministério da Cultura diponibilizou para a produção do blog.

Campanha "Salve as Crianças"

Campanha desenvolvida e idealizada em 2009 pela M& C Saatchi, da Austrália, para a “Save the Children”, organização não governamental de defesa dos direitos da criança no mundo.

Nada como uma mulher inteligente

Um casal sai de férias para um hotel-fazenda. O homem gosta de pescar de madrugada e a mulher gosta de ler .

Uma manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma soneca.
Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o
barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e continua lendo seu livro.

Chega um guarda do parque em seu barco pára ao lado da mulher e fala:

- Bom dia, Madame. O que está fazendo?

- Lendo um livro - ela responde, e pensando: será que não é óbvio?

- A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida - ele informa.

- Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou lendo..

- Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a senhora pode começar a qualquer momento.

Se não sair daí imediatamente, terei que multá-la e processá-la.

- Se o senhor fizer isso, terei que acusá-lo de tentativa de estupro, diz a mulher.

- Mas eu nem sequer a toquei! - diz o guarda.

- É verdade, mas o senhor tem todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.

- Tenha um bom dia, Madame - ele diz e vai embora.

MORAL DA HISTÓRIA:

Nunca discuta com uma mulher que lê. Certamente ela pensa.
___________

Repassada por e-mail pela amiga Josélia
Foto de Eric Marrian

quinta-feira, 17 de março de 2011

Para Maria das Graças

Agora, que chegaste à idade avançada de 15 anos, Maria da Graça, eu te dou este livro: “Alice no País das Maravilhas”.

Este livro é doido, Maria. Isto é: o sentido dele está em ti.

Escuta: se não descobrires um sentido na loucura acabarás louca. Aprende, pois, logo de saída para a grande vida, a ler este livro como um simples manual do sentido evidente de todas as coisas, inclusive as loucas. Aprende isso a teu modo, pois te dou apenas umas poucas chaves entre milhares que abrem as portas da realidade.

A realidade, Maria, é louca.

Nem o Papa, ninguém no mundo, pode responder sem pestanejar à pergunta que Alice faz à gatinha: "Fala a verdade Dinah, já comeste um morcego?".

Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?". Essa indagação perplexa é o lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, tão entranhada em ti mesma como os teus ossos, mais forte ficarás. Não importa qual seja a resposta; o importante é dar ou inventar uma resposta. Ainda que seja mentira.

A sozinhez (esquece essa palavra que inventei agora sem querer) é inevitável. Foi o que Alice falou no fundo do poço: "Estou tão cansada de estar aqui sozinha!". O importante é que ela conseguiu sair de lá, abrindo a porta. A porta do poço! Só as criaturas humanas (nem mesmo os grandes macacos e os cães amestrados) conseguem abrir uma porta bem fechada, e vice-versa, isto é, fechar uma porta bem aberta.

Somos todos tão bobos, Maria. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. Quando Alice comeu o bolo, e não cresceu de tamanho, ficou no maior dos espantos. Apesar de ser isso o que acontece, geralmente, às pessoas que comem bolo.

Maria, há uma sabedoria social ou de bolso; nem toda sabedoria tem de ser grave.

A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon!". Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para a tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto-de-vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gatos se fosses eu?".

Os homens vivem apostando corrida, Maria. Nos escritórios, nos negócios, na política, nacional e internacional, nos clubes, nos bares, nas artes, na literatura, até amigos, até irmãos, até marido e mulher, até namorados todos vivem apostando corrida. São competições tão confusas, tão cheias de truques, tão desnecessárias, tão fingindo que não é, tão ridículas muitas vezes, por caminhos tão escondidos, que, quando os atletas chegam exaustos a um ponto, costumam perguntar: "A corrida terminou! Mas quem ganhou?". É bobice, Maria da Graça, disputar uma corrida se a gente não irá saber quem venceu. Se tiveres de ir a algum lugar, não te preocupe a vaidade fatigante de ser a primeira a chegar. Se chegares sempre aonde quiseres, ganhaste.

Disse o ratinho: "Minha história é longa e triste!". Ouvirás isso milhares de vezes. Como ouvirás a terrível variante: "Minha vida daria um romance". Ora, como todas as vidas vividas até o fim são longas e tristes, e como todas as vidas dariam romances, pois o romance é só o jeito de contar uma vida, foge, polida mas energicamente, dos homens e das mulheres que suspiram e dizem: "Minha vida daria um romance!". Sobretudo dos homens. Uns chatos irremediáveis, Maria.

Os milagres sempre acontecem na vida de cada um e na vida de todos. Mas, ao contrário do que se pensa, os melhores e mais fundos milagres não acontecem de repente, mas devagar, muito devagar. Quero dizer o seguinte: a palavra depressão cairá de moda mais cedo ou mais tarde. Como talvez seja mais tarde, prepara-te para a visita do monstro, e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente.

E escuta esta parábola perfeita: Alice tinha diminuído tanto de tamanho que tomou um camundongo por um hipopótamo. Isso acontece muito, Mariazinha. Mas não sejamos ingênuos, pois o contrário também acontece. E é um outro escritor inglês que nos fala mais ou menos assim: o camundongo que expulsamos ontem passou a ser hoje um terrível rinoceronte. Ê isso mesmo. A alma da gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos. O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nossos domínios disfarçado de camundongo. E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom-humor.

Toda pessoa deve ter três caixas para guardar humor: uma caixa grande para o humor mais ou menos barato que a gente gasta na rua com os outros; uma caixa média para o humor que a gente precisa ter quando está sozinho, para perdoares a ti mesma, para rires de ti mesma; por fim, uma caixinha preciosa, muito escondida, para as grandes ocasiões. Chamo de grandes ocasiões os momentos perigosos em que estamos cheios de dor ou de vaidade, em que sofremos a tentação de achar que fracassamos ou triunfamos, em que nos sentimos umas drogas ou muito bacanas. Cuidado, Maria, com as grandes ocasiões.

Por fim, mais uma palavra de bolso: às vezes uma pessoa se abandona de tal forma ao sofrimento, com uma tal complacência, que tem medo de não poder sair de lá. A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Por isso Alice, depois de ter chorado um lago, pensava: "Agora serei castigada, afogando-me em minhas próprias lágrimas...".

Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida: É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor, Maria da Graça.


Paulo Mendes Campos
("Elenco de Cronistas" - “O Colunista do Morro”)

Vença a si mesmo

Meu maior inimigo é meu próprio eu...
Não há arauto mais perfeito da alegria do que o silêncio. Eu sentir-me-ia muito pouco feliz se me fosse possível dizer a que ponto o sou.

William Shakespeare

No confessionário

- Padre, perdoe-me porque pequei (voz feminina) - Diga-me filha - quais são os seus pecados? -Padre, o demônio da tentação se apoderou de mim, pobre pecadora. - Como é isso filha? - É que quando falo com um homem, tenho sensações no corpo que não saberia descrever...
- Filha, apesar de padre, eu também sou um homem...
- Sim, padre, por isso vim confessar-me com o senhor.
- Bem filha, como são essas sensações?
- Não sei bem como explicá-las. Neste momento meu corpo se recusa a ficar de joelhos e necessito ficar mais à vontade.
- Sério?
- Sim, desejo relaxar. O melhor seria deitar-me...
- Filha, deitada como?
- De costas para o piso, até que passe a tensão...
- E que mais?
- É como um sofrimento que não encontro palavras.
- Continue, minha filha.
- Talvez um pouco de calor me alivie…
- Calor?
- Calor padre, calor humano, que traga alívio ao meu padecer...
- E com que frequência tem essa tentação?
- Permanente padre. Por exemplo, neste momento imagino que suas mãos massageando a minha pele me dariam muito alívio...
- Filha!
- Sim padre, me perdoe, mas sinto necessidade de que alguém forte me estreite em seus braços e me dê o alívio de que necessito...
- Por exemplo, eu?
- Sim padre, o senhor é da categoria de homens que imagino poder me aliviar.
- Perdoe-me minha filha, mas preciso saber sua idade...
- Setenta e quatro, padre.
- Filha, vá em paz que o seu problema é reumatismo . . .




Repassada por e-mail pela amiga Josélia

Morreu Michael Gough, o Alfred dos filmes antigos do Batman

Ele tinha 94 anos e morreu nesta quinta-feira, 17 de março

quarta-feira, 16 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Lembre-se, é preciso compreender sempre a situação, o contexto. Para uma criança com um martelo na mão, o mundo se resume a circunferência da cabeça de um prego!

segunda-feira, 14 de março de 2011

O Japão pede socorro

Hora do planeta

No próximo dia 26 de março, pelas 20:30 horas, apague as luzes por 60 minutos. É a hora do planeta contra o aquecimento global.

Faça a sua parte. Visite a hora do planeta


domingo, 13 de março de 2011

Via
Allen Willians

sábado, 12 de março de 2011

O que é sensibilidade?

Chamamos sensibilidade ao conjunto de nossos sentimentos e sensações e ao modo como os experimentamos.

Nossa sensibilidade pode ser mais bruta ou mais elaborada. Podemos, entretanto, dizer que alguém não tem sensibilidade. Neste caso, nos referimos às pessoas que denominamos de “frias” e que, em geral, pensamos ser aquelas que fazem um uso mais assíduo da razão. Usamos a metáfora da frieza em oposição à outra bem conhecida, a que se refere ao calor dos sentimentos. Assim expressamos que os sentimentos aproximam, enquanto a razão afasta; eles aconchegam, enquanto ela põe limites. O sentimento é, por sua vez, o mais íntimo de cada um, algo que não se pode comunicar, por isso, os artistas procuram “expressões” para eles. O esforço de compreensão dos sentimentos é sempre poético e intuitivo.

A clássica oposição entre razão e sensibilidade, que culminou na filosofia e na literatura dos séculos XVIII e XIX, é o fruto da necessidade de sistematização das faculdades humanas, mas também obedece a um fator antropológico que coloca a razão como hierarquicamente superior aos demais atributos e capacidades humanos.

A sensibilidade envolve também a questão das sensações. Sensação é a informação que os sentidos recebem do mundo exterior ao corpo. Os gregos usavam a palavra Aisthesis para significar a sensação em geral ou a capacidade de perceber. Depois, e ao longo da tradição filosófica, tais informações seriam trabalhadas pela razão capaz de recolher os dados confusos e elaborar conceitos e juízos a partir deles. Platão pensava que a sensação era uma capacidade humana insuficiente para o alcance da verdade. Baumgarten usará o termo dos gregos para fundar no século XVIII a disciplina chamada “Estética” que se ocupará, segundo ele, do conhecimento dos sentidos.

Sensações são o que podemos conhecer por meio de nossos sentidos, ou seja, o que sabemos, em última instância, por meio de nosso corpo. Por isso, podemos pensar que o corpo inteiro, e não apenas os tradicionais cinco sentidos, é um lugar de conhecimento. Todavia, podemos não prestar atenção ao que informam os sentidos, em outras palavras, ao que diz o nosso corpo. Por exemplo, não costumamos prestar atenção ao que ocorre conosco quando dançamos. Sensibilidade é também a capacidade de perceber e interpretar as nossas sensações.

Os filósofos antigos já procuravam explicações para o mistério da sensação tão importante também para os modernos e até hoje, para nós. As sensações, como os sentimentos, também foram desvalorizadas. É com os filósofos que tem a razão como instrumento de trabalho na compreensão do mundo que temos a fundamentação do preconceito contra a sensibilidade. O trabalho do conceito com o qual se ocuparam resultou em falta de atenção à produção da sensibilidade. Mas nem todos foram desatentos a isso: Rousseau, no século XVIII falava que era preciso formar o homem sensível para que ele pudesse ser racional. É preciso, neste ponto, saber da importância da “educação artística” que mais do que um treinamento para as artes deve ser um trabalho na formação da sensibilidade baseada na atenção aos sentidos, aos sentimentos e ao corpo.

Tal posição é a que devemos defender hoje: a sensibilidade é uma categoria do conhecimento e uma categoria política. Ela é a base, a via de acesso ao mundo externo ao nosso corpo, o modo como se estabelece nossa relação com as coisas, justamente por ser um modo como experimentamos nosso corpo e os demais corpos. É o modo como olhamos para as coisas, como ouvimos, mas também como as pensamos.

O que melhor resume a sensibilidade é que ela é uma capacidade de ter atenção às coisas, o modo como nos dispomos ao que não somos e não conhecemos. O uso da razão, a produção do pensamento, depende desse gesto inicial de disposição, que envolve silêncio, a boa passividade e a escuta. O esforço de cada um, de todos os seres que sentem e usam a razão (sejam profissionais das artes, da filosofia, ou não), deve ser o de reunir, estabelecer pontes, reintegrar as capacidades. Toda nossa relação com a natureza e com o outro – além da relação com nosso próprio corpo, nosso próprio eu - depende deste esforço de integração do que está separado.


Marcia Tiburi

Batalha Judicial

O filme "Amor Estranho Amor", lançado em 1982 e fora de circulação há mais de 20 anos pode novamente voltar a ser exibido e se tornar uma assombração para a apresentadora Xuxa. Na película, a artista além de aparecer nua há uma cena que insinua a pratica de sexo entre a jovem Xuxa e um adolescente.

O fato é que, desde o fim do ano passado tramita na Justiça do Rio de Janeiro uma ação do produtor Anibal Massaini requerendo os direitos de exibição do filme de volta. Ele quer exibi-lo novamente no mercado.

Massaini alega que Xuxa não honrou o depósito anual de 60 000 dólares nem formalizou na data devida o interesse na renovação do contrato que cedeu os direitos do filme à apresentadora. Por isso, na visão de Massaini, o acordo estaria extinto.

Xuxa já entrou com um recurso para que Amor Estranho Amor continue cheio de poeira nas prateleiras e longe dos nossos olhos.


Blog do Lauro Jardim

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Japão treme

As águas da tsunami tomam a cidade portuária de Sendai - Foto: / Reuters

O registro da tragédia

Quanto tempo ainda se manterá de pé?
"Todos os dias estarás refazendo o teu desenho.
Não te fatigues logo.
Tens trabalho para toda a vida.
E nem para o teu sepulcro terás a medida certa.
Somos sempre menos do que pensávamos
Raramente um pouco mais."


Cecília Meirelles

*Enviado por e-mail pela amiga Josélia

quinta-feira, 10 de março de 2011

Encorajamento – um antibiótico eficaz

Você já se sentiu como que sob “nuvens negras”, hibernando na gruta do desânimo? Tudo parece tão difícil, que você até pensou em “pendurar as chuteiras”, desistir da vida? Incrível como isso pode acontecer com qualquer um de nós!

Dizem por ai que um crente verdadeiro não pode sentir-se assim, mas a realidade mostra exatamente o contrário. Por que fingir que não somos abalados pelas crises que, subitamente, modificam toda nossa vida? Somos seres humanos que precisam aprender a lidar com suas emoções, tanto em horas de imensa alegria quanto em momentos de dor, tristeza e luta. Talvez os sentimentos acima descrevam sua situação, ou então você conheça alguém que esteja passando pelo vale do desânimo, com sonhos desfeitos, atingido pela desilusão.

O antibiótico mais eficaz no contra-ataque à infecção do desânimo é o encorajamento, e é por causa disso que ele é essencial nos relacionamentos do Corpo de Cristo.

Encoraja-me! É bem provável que você nunca tenha feito esse pedido a alguém. Porém, se pudesse falar a verdade, diria que está necessitado de um sorriso, de uma palavra de consolo, de um carinho especial. O propósito de Deus é ministrar ao seu coração e também usá-lo para encorajar outros. Judas e Silas eram portadores de uma carta, cujo objetivo era encorajar os não-judeus a seguirem na fé, sem fardos desnecessários.

Deus é a nossa rocha, refúgio e proteção. Ele é quem nos ergue a cabeça quando estamos cabisbaixos. Ele se aproxima de nós na angústia, nos abraça, conforta e anima; enxuga nossas lágrimas, Ele é o consolador.

O Espírito Santo é o nosso encorajador. É ele quem continua o ministério de Cristo na terra, apoiando, ajudando, motivando, dando poder aos que crêem no Senhor Jesus.

“Judas e Silas, que eram profetas, encorajaram e fortaleceram os irmãos com muitas palavras” (Atos 15:32)

Jaime e Judith Kemp

"Não importa quanto vai durar. É infinito agora..."

quarta-feira, 9 de março de 2011

Humor

Político precoce

Em um desses emocionantes debates políticos, o mediador pergunta a um candidato:

- Candidato, como o senhor começou a sua carreira política?
- Ah, foi logo na infância! - disse o político, orgulhoso - Quando eu estava no primário!

Os outros candidatos caem na risada.

- Desculpe-me, senhor candidato, - disse o mediador - mas começar a carreira no primário é demais! O senhor quer se explicar melhor?
- Pois é... Um dia meu pai me chamou e disse: "Filho, a partir de hoje eu vou te dar mil cruzeiros toda vez que você tirar uma nota maior que sete!" No dia seguinte, chamei a professora de canto e falei "Escuta, Dona Clotilde... O que a senhora acha de ganhar 500 cruzeiros de vez em quando?"



Dando valor

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- "Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio para o jornal?" Olavo Bilac apanhou o papel e escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa é banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

- "Nem pensei mais nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!"

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros. Valorize o que você tem, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua família, a sua saúde. Esses são os seus verdadeiros tesouros.

Opinião. Jornalista paraibana levanta polêmcia sobre o carnaval

Versículos do dia

Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; porquanto tu foste o meu alto refúgio, e proteção no dia da minha angústia.

A ti, ó fortaleza minha, cantarei salmos; porque Deus é a minha defesa e o Deus da minha misericórdia.

Salmos 59:16;17

terça-feira, 8 de março de 2011

De volta para o futuro

(...) o que Einstein descobriu é que quando a sua velocidade aumenta, você corre em direção ao futuro mais rápido do que quem está parado. Se você vai de bicicleta até a padaria, chega lá mais no futuro do que se tivesse ido a pé. Uma fração de quatrilhonésimo de segundo no futuro, mas chega. Se a bicicleta andasse a 1,07 bilhão de quilômetros por hora (quase a velocidade da luz), você sairia de casa em janeiro de 2011 e compraria seu pão no século 22. Sob as velocidades do dia a dia, o efeito temporal é mínimo. Mas existe. (...)

Super Interessante. Ed 287. Pag.42. Ano 2011
"É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela."

Nietzsche

08 de março, todos os dias pertecem as mulheres

segunda-feira, 7 de março de 2011

"Até a morte, tudo é vida"

Cervantes


"Compreendi, então, que a vida não é uma sonata que, para realizar a sua beleza, tem de ser tocada até o fim. Dei-me conta, ao contrário, de que a vida é um álbum de mini-sonatas. Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade. Um único momento de beleza e amor justifica a vida inteira."

Rubem Alves

Serenata

Uma noite de lua pálida e gerânios
ele viria com boca e mãos incríveis
tocar flauta no jardim.
Estou no começo do meu desespero
e só vejo dois caminhos:
ou viro doida ou santa.
Eu que rejeito e exprobo
o que não for natal como sangue e veias
descubro que estou chorando todo dia,
os cabelos entristecidos,
a pele assaltada de indecisão.
Quando ele vier, porque é certo que vem,
de que modo vou chegar ao balcão sem juventude?
A lua, os gerânios e ele serão os mesmos
- só a mulher entre as coisas envelhece.
De que modo vou abrir a janela, se não for doida?
Como a fecharei, se não for santa?

Adélia Prado

...chiclete eu misturo com banana...

domingo, 6 de março de 2011

“Eterno, é tudo aquilo que dura uma fracção de segundo,
mas com tamanha intensidade,
que se petrifica,
e nenhuma força jamais o resgata”.

Carlos Drummond de Andrade – “Reverência ao Destino”
“Não há almofada mais fofa que uma consciência tranquila”.
A noite não é o mesmo que escuridão porque ela tem força para romper a negritude que insiste em querer escondê-la.

Charge - Amarildo