sábado, 31 de janeiro de 2009

Macaco tenta impedir demolição de templo na Índia


Macaco está tentando impedir a demolição de santuário na Índia.

O animal espantou funcionários com gritos e atacou uma pessoa.

Um macaco está tentando impedir que um pequeno santuário em homenagem ao Deus hindu Hanuman seja demolido na Índia.

As autoridades da região de Kolar querem ampliar uma rodovia, o que exigiria que o santuário fosse destruído. Mas o primata se recusa a deixar qualquer funcionário envolvido no projeto de se aproximar do templo.

Moradores do local afirmam que o animal tentou espantar com gritos um funcionário que se aproximou do templo, mas foi ignorado por ela. Então o macaco teria atacado essa pessoa.

A notícia sobre a resistência do primata correu a região e atraiu centenas de fiéis, que trazem oferendas - acreditando que o primata é uma encarnação do deus Hanuman.

Na Índia, é comum ver macacos próximos a templos, já que fiéis e sacerdotes costumam tratá-los bem e alimentá-los.

O impasse ainda não tem solução à vista.

do UOL Notícias

Onda de calor mata pelo menos 30 pessoas no sul da Austrália


SYDNEY, 31 Jan 2009 (AFP) - Pelo menos 30 pessoas morreram nos últimos dias no sul da Austrália na pior onda de calor dos cem últimos anos, que provocou incêndios e cortes de eletricidade' e perturbou o Aberto de tênis da Austrália em Melbourne.

Mais de 500.000 casas e lojas de Melbourne, a segunda maior cidade do país, ficaram no escuro na noite de sexta-feira após a explosão de uma central elétrica provocada pelo calor, informaram as autoridades.

Os serviços de emergência mencionaram neste sábado 30 mortos, em maioria pessoas de mais de 70 anos, em decorrência desta onda de calor inédita desde o verão austral de 1908.

No estado de Victoria, do qual Melbourne é a capital, a temperatura chegou a 43 graus Celsius, batendo recordes pelo terceiro dia consecutivo. A onda de calor provocou vários incêndios florestais. O fogo destruiu cerca de 20 casas e devastou uma propriedade florestal de 6.500 hectares.

Segundo as autoridades, grandes incêndios continuavam neste sábado no vale de Latrobe, uma zona rural a cerca de 100 km de Melbourne. Várias casas estão ameaçadas.

"Isso é sem precedente, trata-se da semana mais quente desde que começamos a calcular os índices", declarou o chefe do estado de Victoria, John Brumby. O primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, falou num "momento terrível" e qualificou o sul do país de "verdadeiro caldeirão".

O calor também perturbou o Aberto da Austrália, que termina domingo em Melbourne com a final masculina entre Roger Federer e Rafael Nadal. A americana Serena Williams, que faturou o título ao derrotar a russa Dinara Safina na final deste sábado, qualificou sua partida de quarta-feira contra a russa Sveltana Kuznetsova de experiência "extra-corporal".

No início da semana, o sérvio Novak Djokovic, atual campeão em Melbourne, jogou a toalha contra o americano Andy Roddick nas quartas-de-final por exaustão. Neste sábado, a temperatura nas quadras de Melbourne Park foi um pouco mais amena, de cerca de 30 graus.

Ao contrário, o mercúrio superou novamente os 40 graus no estado da Austrália do Sul, onde a onda de calor foi considerada responsável por muitas mortes repentinas.

Um porta-voz dos serviços de emergência declarou ter recebido um número recorde de ligações mencionando várias "mortes inesperadas".

No estado de Victoria, o número de ligações de emergência cresceu 70%, e as equipes médicas tiveram de ser reforçadas.

Em Melbourne, o corte de eletricidade de sexta-feira provocou o cancelamento de todos os trens. Vários prédios tiveram de ser evacuados, e socorristas foram enviados para liberar pessoas bloqueadas em elevadores.

Muitos hospitais da região tiveram que funcionar com geradores de emergência, e foram obrigados a recusar pacientes.

"São condições totalmente peculiares. Alguns de nossos aparellhos não foram concebidos para funcionar com temperaturas de 44 ou 45 graus", destacou Brumby.

De acordo com os serviços meteorológicos australianos, estas temperaturas extremas, que atingiram inacreditáveis 48 graus em alguns lugares do país, devem continuar na próxima semana.


Fonte: bol.com.br

Cinema


Sylvester Stallone confirma o quinto longa de Rambo


O ator Sylvester Stallone confirmou ao site Worst Previews que teremos mais um filme de Rambo nas telonas.

"Sim, estamos a fazer outro 'Rambo', mas o problema é saber se vamos fazê-lo na América ou em um país estrangeiro", revelou o ator.

De acordo com o site MovieHole publicou no ano passado, o Rambo (Silvester Stalone) está de malas prontas para rodar cenas nos dez novos estúdios que estão sendo construídos em Nu Boyana, na cidade de Sofia, capital da Bulgária e essa mudança se deve apenas ao baixo custo de produção. Os estúdios serviriam como cenário para a cidade do Arizona, nos Estados Unidos, onde o quarto filme da série termina.

Essa informação confirma as declarações do produtor do longa, Harvey Weinstein, que havia dito que gostaria de ver John Rambo de volta ao país do Tio Sam.

Sobre todas estas ideias, Stallone disse que "gostaria de aproveitar Rambo para outro gênero, experimentar um pouco com o personagem", explicou. "Seria definitivamente não ser outro filme de guerra. Eu não posso ir mais longe do que aquilo com que eu tenha já feito", finalizou.


Da Redação www.cineclick.com.br
Fonte: Uol

Debaixo do tamarindo


No tempo de meu Pai, sob estes galhos,
Como uma vela fúnebre de cera,
Chorei bilhões de vezes com a canseira
De inexorabilissimos trabalhos!

Hoje, esta árvore, de amplos agasalhos,
Guarda, como uma caixa derradeira,
O passado da Flora Brasileira
E a paleontologia dos Carvalhos!

Quando pararem todos os relógios
De minha vida e a voz dos necrológios
Gritar nos noticiários que eu morri,

Voltando à pátria da homogeneidade,
Abraçada com a própria Eternidade
A minha sombra há de ficar aqui!



Augusto dos Anjos

Como é feito o teste da radiação em celulares?


A Anatel possui uma Taxa de Absorção Específica (ou Specific Absorption Rate -SAR- em inglês) que estabelece o limite de radiação de aparelhos celulares. Ele é dado pelo máximo de aquecimento que o corpo tolera ao entrar em contato com as ondas eletromagnéticas do aparelho.

"O valor máximo da SAR para exposição da população em geral na cabeça e tronco é de 2 W/kg, conforme regulamento da ANATEL", indica Luiz Carlos Neves , gerente de Inovação e Marketing de Produto da Diretoria de Laboratórios e Infra-estrutura do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD).

"As restrições básicas estabelecidas neste regulamento foram extraídas das diretrizes do ICNIRP (International Commission for Non-Ionizing Radiation Protection ) e são aceitas pela Organização Mundial da Saúde", complementa. O CPqD é uma das duas entidades brasileiras que dispõem da tecnologia necessária para medir a SAR dos aparelhos. A outra é o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

"Trabalhamos em três turnos diários para atender à demanda dos testes", revela Marco Antônio Strobino, o engenheiro responsável pela área no INPE. Isso ocorre porque a Anatel exige que todos os modelos sejam verificados antes de entrar no mercado.

"Nós temos uma câmara blindada para isolar o ambiente e um aparelho que simula uma radio-base", fala Strobino sobre o teste do SAR. Dentro desta câmara é colocado um manequim cheio de um líquido que simula a condutividade do tecido humano junto com o celular a ser testado, que é colocado em diversas posições. "Há um sensor que mede a quantidade de radiação recebida pelo tecido. O limite é de 2 W/kg para a cabeça. Para o tronco e os membros esse valor é maior".

"Isso é feito com o aparelho em uma situação limite de emissão de ondas", explica Aderbal Bonturi Pereira do MMF. "Os aparelhos são inteligentes e usam pouca energia quando estão perto de uma estação, o que é feito com o objetivo de economizar", explana Pereira. "Na prática, no dia-a-dia, ele funciona ao redor ou abaixo da potência máxima".


ROBINSON MELGAR Para o UOL Tecnologia
Fonte: Uol

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A sogra de Martha

Freud observou que não há sentimento mais intenso que o da mãe pelo filho. Nem precisava de alguém com a autoridade dele para dizer isso – embora eu mesma, na juventude, imaginando que tinha a obrigação cristã de amar a todos igualmente, morresse de vergonha de admitir o status totalmente diferenciado de meu amor por meu filho. Hoje, na maturidade, confirmei com um segundo filho que eles são, sim, especiais, e nada nem ninguém é páreo para eles na disputa pelo meu amor.

O amor maternal é imenso, e às vezes o ciúme também. Daí é fácil entender o estereótipo da sogra, aquela megera que inferniza a vida da nora, interferindo no relacionamento entre o puro e ingênuo filho e a “lambisgóia” que conseguiu ludibriá-lo, seduzindo-o para o casamento. Talvez as sogras realmente sejam piores, mas vejo como alguns pais também podem ser possessivos em relação a suas filhas.

Não conheço registros sobre o tema, mas provavelmente uma nora que pode ter sentido isso na pele foi a própria mulher de Freud, Martha Bernays. Consta que a mãe de Freud, Amalie, era uma matrona dominadora e autoritária, uma verdadeira mala sem alça, em torno da qual girava a família, incluindo os oito filhos. Era cheia de vontades e manias, e sua preferência escancarada era pelo filho mais velho, que viria a se tornar uma das maiores referências do conhecimento humano. Aliás, como também concluiu o próprio Freud, o filho que tem a preferência de sua mãe, pode tudo. Claro que ele pagou caro por ser o predileto, tornando-se prisioneiro da dependência da mãe, e mantinha preocupação obsessiva por não morrer antes dela, para não lhe causar sofrimento – e olhe que ela se foi com 96 anos! Nada sabemos sobre a relação de Amalie com a nora, mas o quadro teria tudo para ser belicoso, a menos que Martha tivesse grandes talentos diplomáticos. Parece que os tinha mesmo, a crer nas más línguas (dos biógrafos de Carl Jung), que insinuaram uma convivência bastante estreita entre Freud e a irmã de Martha, Minna, em tese, com a aprovação da “oficial” (Martha).

Pois foi essa predileção de mãe que mudou completamente – para melhor - a imagem que eu tinha de minha avó paterna. Sempre tive admiração por ela ser uma mulher trabalhadora e um exemplo de correção e generosidade, mas confundia seu recato e discrição extrema, características das modestas mulheres do campo de antigamente, com falta de afetividade. Só recentemente soube, por relatos, de sua paixão por meu pai, seu filho mais velho. É difícil, para mim, imaginar a cena em família que, embora de uma cordialidade ímpar no trato, era tão pouco afeita a demonstrações emotivas: dizem que ela chorou pelos quatro cantos da casa, em inédito volume, quando meu pai se mudou, por causa de seu casamento com minha mãe. Da parte dele, também houve a preocupação de prepará-la para a separação. O que eu achava ser uma montanha, majestosa mas distante, era de fato um vulcão, adormecido, mas contendo lava incandescente. Só mesmo um filho especial para provocar tal erupção.

O papel dos “intrusos”, noras e genros, não é fácil. Talvez a melhor atitude nestas dinâmicas seja mesmo a suposta diplomacia de Martha Bernays, de forma a evitar o jogo do triângulo passional, para driblar a disputa pelo objeto comum do desejo. Assim, quando o marido insinuar que comida boa é a da mãe dele, quem sabe a melhor reação seja mesmo concordar – aproveitando para dormir até tarde no domingo e filar a bóia na casa da “sogra perfeita”.

Judith Brito

Fonte: bol.com.br

O "Arenão", alguém lembra dele?


quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Saiu na Istoé

Battisti: "Por que tudo isso comigo?"

Veja a entrevista do italiano Cesare Battisti,publicado na Istoé, acusado de terrorismo na Itália e asilado político no Brasil:

Como é ser o pivô de uma crise entre o Brasil e a Itália?

Cesare Battisti - Eu, sinceramente, não acredito que tudo isso esteja acontecendo.É enorme, é exagerado. Eu não sou essa pessoa tão importante. Sou um dos milhares de militantes italianos dos anos 1970. Sou um das centenas de militantes que se refugiaram no mundo inteiro, fugindo dos anos de chumbo da Itália. Por que tudo isso comigo?

O sr. teme que o Brasil volte atrás, por causa da reação forte da Itália?

Battisti - Não. A decisão do ministro Tarso Genro é bem fundamentada. Ele analisou todos os documentos. Não foi uma leitura superficial. E a perseguição política está provada nos documentos.Acho que o gesto do ministro Genro foi de coragem e de humanidade. A decisão é muito importante não só para mim, Cesare Battisti, mas para a humanidade. A Itália precisa reler a própria história. Nós estamos dando à nação italiana a possibilidade de reler sua história com serenidade, humanamente.

Junto com a reação italiana, reapareceu um antigo companheiro seu, Pietro Mutti, dizendo que o sr. participou da morte de um joalheiro e de um policial. O sr. matou estas pessoas?

Battisti - De jeito nenhum. Está muito longe da realidade. Na época desses assassinatos eu nem fazia mais parte dos PAC.

O sr. matou alguém?

Battisti - Eu nunca matei ninguém. Eu nunca fui um militante militar em nenhuma organização. Nem na Frente Ampla nem nos PAC, onde fiquei dois anos, entre 1976 e 1978. Saí dos PAC em maio de 1978, depois da morte de Aldo Moro (o ex-primeiro-ministro da Itália sequestrado e morto pelas Brigadas Vermelhas). Na época, milhares de militantes abandonaram os movimentos de luta armada. Foi um momento de debate muito importante na Itália.

O sr. repetiria que não matou ninguém na frente de Alberto, o filho do joalheiro Pierluigi Torregiani, que está na cadeira de rodas em consequência de um atentados dos PAC? Ele faz parte da campanha contra o sr. na Itália.

Battisti - É lamentável o que está fazendo o Alberto Torregiani. Ele sabe que eu não tenho nada a ver com isso. Porque eu já troquei muitas cartas com ele. Uma correspondência de amizade, de sinceridade e de respeito. Mas o Alberto Torregiani sofre pressão por parte do governo italiano porque ele, depois de tantos anos de luta, coitado, conseguiu uma aposentadoria como vítima do terrorismo. Desde 2004, tem uma pensão como vítima dos anos de chumbo na Itália. Eles estão fazendo pressão, já que podem tirar a pensão dele.

Por que o sr. entrou em contato com Alberto Torregiani?

Battisti - Sempre me sensibilizei com a situação do Alberto. Ele era um adolescente na época do atentado. Ao reagir ao ataque, o pai acabou acertando o filho, que ficou paraplégico.
Fonte: Site do Ricardo Noblat



quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Advogado revela denúncia de candidato acusando TJ de burlar ordem de convocação de aprovados


O advogado Alexandre Guedes reproduziu nesta terça-feira denuncia formulada pelo candidato aprovadde o Alan Rigo de Almeida, em recente concurso no Tribunal de Justiça, de que a administração do concurso do TJ tem burlado a ordem de convocação dos candidatos em detrimento dos candidatos com melhor colocação.

Eis o documento do candidato, a seguir:

“Eu, Alan Rigo de Almeida, brasileiro, solteiro portador da carteira de indentidade de número 3335447 data de expedição 7 julho de 2005 SSP-PB, CPF 07059842730, residente na Rua Mar do Caribe 260 ap 02 bl 1 INTERMARES - CABEDELO-PARAÍBA.

Venho por meio desta denunciar corrupção na nomeação dos aprovados no Concurso Público do Tribunal de Justiça da Paraíba, do qual participei e me classifiquei em quadragésimo primeiro para o cargo de Técnico Judiciário para a área administrativa da primeira Região.

Ao confrontar a lista de aprovados com a lista de nomeados publicada no diário Oficial do dia 27 de janeiro de 2009, verifiquei duas irregularidades, são elas respectivamente, PORTARIA GAPRE Nº142/2009 LEONARDO CARNEIRO DE ANDRADE, posição 97 na lista de aprovados, mas posição 34 na lista de nomeados, e PORTARIA GAPRE Nº143/2009 ALESSANDRA LOPES ARANHA DE MACEDO, posição 190 na lista de arpovados, mas posição 35 na lista de nomeados, ambos nomeados para para exercer o cargo efetivo de Técnico Judiciário (área administrativa) Símbolo PJ-SFJ-002.

Obs: a lista de nomeação dos tecnicos judiciários área adm.se inicia corretamente na portaria PORTARIA GAPRE Nº109/2009 pelo candidato RENATO SALTAO THEODORO primeiro colocado e segue corretamente até a PORTARIA GAPRE Nº141/2009 HALISSON JUDSON RODRIGUES DE M. TOR

Peço a anulação urgente das portarias de número 142 e 143 , a devida nomeação dos candidatos aprovados HIGOR RODRIGUES LEAL (posição 34) e GERLANE ALVES RIBEIRO (posição 35) e a APURAÇÃO pelos órgãos competentes sobre as demais nomeações para apurar a possível existência de outras irregularidades.

TELEFONES PARA CONTATO 88183566 32481832 ALAN RIGO DE ALMEIDA - CIDADÃO BRASILEIRO”.


Fonte: wscom

Roberto Carlos

Alguém, no entanto, se lembrará de que o verso continua: "Ficaram as canções/ Mas você não ficou". Sim, mas será que o comentário se aplica a Roberto Carlos? O poeta Waly Salomão (1944-2003) responde com chave tropicalista, aglutinando referências díspares: "Roberto é como a canção do Nat King Cole: Unforgettable [Inesquecível]". E explica: "Roberto é um dos símbolos da sensibilidade musical do brasileiro e paira acima dos momentos fracos". Leitor original de Drummond de Andrade, diz de Roberto Carlos: "Foi tão moderno que já é eterno". Waly Salomão podia ser anárquico, contracultural, hiperbólico. Mas tinha uma coisa: não falava sozinho.


Fragmento do livro Roberto Carlos de Oscar Pilagallo (coleção Folha Explica, São Paulo: Publifolha, v. 79, 2008, p. 114.):

Quitanda

As margens da BR que liga Mossoró a Icapuí os motoristas podem saborear uma variedade de frutas produzidas ali mesmo entre o Rio Grande do Norte e o Ceará.

O que falta neste país é incentivo para que todos possam produzir, para que o homem da terra tenha assegurada a sua produção, pois "em se plantando tudo dá".

terça-feira, 27 de janeiro de 2009


Foto Elói Corrêa - Ag. A Tarde

Cartão postal


Lamentável mesmo é o estado de nossas estradas, principalmente a da divisa da Paraíba com o Rio Grande do Norte, limitando Catolé do Rocha com a cidade de Patú. Os vinte quilômetros de estrada de terra do lado paraibano é o cartão postal de quem vai entrar na nossa querida Paraíba. Terra, poeira e muitos buracos são as nossas boas vindas!
Os Buracos, a lama e o descaso marcam a entrada da Paraíba. Além de mal conservada, a estrada carroçável gera mais uma indústria de pedintes ao longo do trecho. Crianças deixam de ir a escola para passar os dias jogando pá de terra em alguns buracos na esperança de ganhar alguns trocados dos motoristas que se arriscam a enfrentar aquela trilha.
Carlinhos (o garoto da foto) é um exemplo de mais uma insensibilidade estatal para com a educação e a gestão da coisa pública.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009



Fonte: www.museudapropaganda.blogspot.com

Com a mão na massa

Foto: AP

Igual-Desigual


Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos
os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.

Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as acções, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou
[coisa.

Ninguém é igual a ninguém.
Todo o ser humano é um estranho
ímpar.


Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Justiça de Minas Gerais condena empresário por divulgar foto erótica da ex-namorada


Um empresário de Teófilo Otoni, município do norte de Minas, foi condenado a pagar indenização de R$ 30 mil à ex-namorada, depois de divulgar fotos feitas durante uma relação sexual. As imagens, registradas em câmera digital, foram enviadas para vários endereços de e-mail, acabaram divulgadas em sites pornográficos e publicadas em panfleto.

Na ação, a ex-namorada reconheceu que as fotos foram feitas com seu consentimento. Mas argumentou que o empresário havia se comprometido a apagar as imagens. No processo, a moça alega que a exposição lhe causou muitos problemas. Ela precisou deixar a igreja que frequentava e até mudou de cidade. Sua mãe, segundo ela, foi acometida de crise depressiva. Os nomes dos envolvidos estão sendo mantidos em sigilo pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).

Em sua defesa, o empresário argumentou que a ideia das fotos foi da ex-namorada, que não ficou provado ser ele o responsável pela divulgação das imagens e não poderia ser considerado culpado pela depressão da mãe da moça. Mas Ricardo Vianna da Costa e Silva, juiz da 2ª Vara Cível, em Teófilo Otoni, entendeu que o empresário foi responsável pela divulgação, uma vez que manteve as imagens eróticas arquivadas na câmara digital sem o consentimento da ex-namorada. Mas concordou que não era cabível indenização para a mãe da moça.

A indenização por danos morais estipulada pela 2ª Vara foi de R$ 60 mil. Mas o réu recorreu. Na 17ª Vara Cível do TJ-MG, que julgou o recurso, a decisão da primeira instância foi mantida, mas o valor da indenização foi reduzido para R$ 30 mil. A avaliação foi de que a moça concordou em posar para as fotos. Por isso, no entender da Justiça, R$ 30 mil seria uma indenização justa pelos danos morais causados pela divulgação.

As informações são do jornal "O Estado de S. Paulo".

domingo, 18 de janeiro de 2009

Se o corpo todo transpira por que só o pé tem chulé?

Todo mundo conhece esse fenômeno. A maioria de nós tem um amigo ou parente que consegue esvaziar a sala quando tira os sapatos. Mesmo a pessoa mais perfumada pode ter mau cheiro nos pés e nos sapatos se correr alguns quilômetros com eles. Então, por que os pés têm um cheiro mais forte que o resto do corpo?

Uma coisa importante que provoca o mau cheiro nos pes é a transpiração. Com mais de 250 mil glândulas sudoríparas, seus pés estão entre as partes do corpo que mais transpiram. Em um dia, cada pé pode produzir mais de meio litro de suor! Entretanto, a transpiração é basicamente sal e água, de modo que não possui um odor diferente do seu. Na realidade, o cheiro é provocado por bactérias em nossa pele que absorvem a umidade e excretam a sobra, produzindo um odor forte. É perfeitamente normal ter bactérias em sua pele, e elas geralmente não produzem um odor perceptível, mas a transpiração as atrai e lhes dá bastante alimento.

É evidente que transpiramos por inteiro - nossas mãos possuem uma quantidade comparável de glândulas sudoríparas, por exemplo - e a maior parte do nosso corpo não tem mau cheiro (as axilas são uma notável exceção -veja Como funciona o suor para obter detalhes). Então, o que há de diferente nos nossos pés? A resposta é: nossas meias e sapatos. O suor que nossos pés expelem não consegue desaparecer com facilidade no ar, como o suor de nossas mãos - ele reúne o suor de nossa pele em nossas meias. Esse ambiente úmido é favorável às bactérias. Quando você tira os sapatos, o cheiro que sai é o da excreção das bactérias coletada de seus pés, meias e sapatos.

O principal motivo pelo qual os pés de algumas pessoas (ou mais precisamente, suas meias e sapatos) ficam com mais mau cheiro que os de outras é que simplesmente elas transpiram mais. Essa é apenas uma das muitas características fisiológicas variáveis dos seres humanos. É por esse motivo também que, às vezes, os pés ficam com mais mau cheiro em determinadas ocasiões - tem a ver com o quanto se transpira.

Então, uma vez que o odor dos pés é provocado por bactérias que digerem o suor, existem duas maneiras importantes de reduzir o mau cheiro. Você pode:

*diminuir a quantidade de bactérias de seus pés
*diminuir a quantidade de suor de seus pés e de seus sapatos
*Reduzir o nível de bactérias realmente é uma questão de limpeza.


Para controlar a população de bactérias de seus pés, você deve:

*lavar seus pés com sabonete bactericida
*usar meias limpas
*não usar as mesmas meias todos os dias - deixe os sapatos 24 horas ou mais arejando antes de calçá-los novamente.

Para reduzir a quantidade de suor de seus sapatos, você deve:

*usar sapatos bem ventilados em vez de sapatos muito apertados, como botas;
*sempre usar meias, de preferência de algodão ou outro material que absorva boa parte do suor, de modo que as bactérias não possam se alimentar dele;
*mudar de meias algumas vezes por dia;
*comprar algum produto antiodor para usar nos pés e sapatos;
*aplicar antiperspirante nos pés.

Se o odor do pé é muito forte e essas soluções não ajudaram muito, o mais indicado e procurar um médico. Existe uma grande quantidade de medicamentos vendidos sob prescrição médica que podem tratar de odores fétidos dos pés, alguns matando as bactérias e outros reduzindo a transpiração dos pés.



Fonte: saude.com.br

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Regras da portabilidade nos planos de saúde são publicadas no Diário Oficial


"SÃO PAULO - Está na edição desta quinta-feira (15) do Diário Oficial da União a Resolução Normativa de número 186, que trata das regras gerais da portabilidade nos planos de saúde. A partir de abril, os consumidores que possuírem planos de saúde individual ou familiar contratados depois de 1999 poderão mudar de operadora sem a necessidade de cumprir novas carências.

De acordo com o texto da Resolução, quem desejar mudar de seguradora deverá estar no mínimo há dois anos no plano de origem ou três, no caso de ter cumprido cobertura parcial temporária.

Além disso, o consumidor terá que estar com os pagamentos em dia e o plano de destino deverá ter a mesma faixa de preço do anterior.

Beneficiários

A medida vai atingir cerca de seis milhões de beneficiários em todo o país. Segundo a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), ela é um importante instrumento de estímulo à concorrência no mercado de saúde e permite aos consumidores maior liberdade de escolha.

Por outro lado, entidades de defesa do consumidor como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) classificam a resolução como muito restrita

Para a entidade, a adoção da medida não mudará muita coisa, já que a norma "restringe a possibilidade a poucas situações", falou a advogada do Instituto, Daniela Trettel, conforme publicado pela Agência Brasil."

Fonte Uol

Pesquisa revela risco de usar Vick VapoRub em criança menor de 2 anos


O Vick VapoRub, unguento muito utilizado para aliviar sintomas de resfriado e congestão nasal, pode causar problemas respiratórios graves em crianças com menos de 2 anos. Pesquisa publicada hoje na revista científica americana Chest afirma que o produto pode estimular a produção de muco e inflamar as vias aéreas, cenário perigoso para crianças pequenas.

A embalagem traz a informação de que o "medicamento não deve ser utilizado em crianças menores de 2 anos". E acrescenta: "Para crianças entre 2 e 6 anos, consulte um médico." Mas muitos pais não leem a indicação ou usam ainda por costume familiar. Também é comum a utilização do unguento embaixo ou dentro do nariz, prática contraindicada na embalagem - "não ingira nem coloque dentro das narinas" -, embora em letras pequenas.

A Procter & Gamble, empresa responsável pelo Vick VapoRub, divulgou nota à imprensa em que "enfatiza a importância de seguir as instruções de uso do produto conforme descritas na rotulagem" e afirmou que "trabalha globalmente com agências reguladoras e entidades pediátricas para se certificar de que os pais sigam corretamente as orientações de uso".

Especialistas ouvidos pela reportagem afirmam que o Vick VapoRub pode causar irritação das vias respiratórias e aumentar a produção de muco em pessoas de qualquer idade, mas que as consequências são potencialmente mais graves em crianças menores de 2 anos. "Vick VapoRub não faz bem para ninguém. Ele irrita as vias aéreas, o que causa um alívio imediato, mas o uso frequente pode levar o paciente a desenvolver rinite crônica", afirma o médico Fabrízio Romano, da Academia Brasileira de Rinologia.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


Da Agência Estado
Em São Paulo

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O milagre da vida


Jovem que está leiloando a virgindade diz que recebeu 10 mil propostas


A estudante norte-americana de 22 anos que está leiloando publicamente sua virgindade para pagar seus estudos disse que 10 mil homens já fizeram lances para ser o primeiro a fazer sexo com ela, segundo os jornais "Daily Telegraph" e "Daily Mail".

De acordo com o "Daily Mail", a estudante de San Diego, no estado da Califórnia, que usa o pseudômino de Natalie Dylan por "motivos de segurança", já recebeu uma oferta de US$ 3,7 milhões.

A jovem afirmou que chamou atenção de uma ampla gama de homens, que inclui desde aqueles pagam habitualmente por sexo até empresários ricos.

Ela disse ainda que recebeu ofertas de "alguns homens que estão, obviamente, à procura de uma namorada", mas deixou claro que o leilão é para "uma noite somente".

"Sei que muita gente vai me condenar por isso, porque é um grande tabu, mas eu realmente não tenho problemas com isso", disse a estudante, conforme reportagem do "Daily Telegraph".

Em setembro, quando decidiu leiloar a virgindade, a estudante disse que esperava que as ofertas chegassem a US$ 1 milhão.

Ela disse que foi persuadida a colocar a virgindade à venda depois que sua irmã Avia, de 23 anos, pagou seus estudos ao trabalhar como prostituta por três semanas.



Globo.com

PR vai ao STF pedir o fim do quociente eleitoral


O Partido da República (PR) entrou nesta terça-feira (12) com uma ação de arguição, com pedido de liminar, no Supremo Tribunal Federal (STF) requerendo a suspensão imediata da vigência do parágrafo 2º do Código Eleitoral, que define o quociente eleitoral (QE) - número mínimo de votos para que um candidato em eleições proporcionais (deputado e vereador) seja eleito.

Na opinião do partido, o QE é um instrumento de exclusão, que vai de encontro ao artigo 1º da mesma legislação, que prega a igualdade de chance de todas as legendas.

Segundo o PR, o sistema proporcional "fabrica maiorias parlamentares que descartam os votos como se fossem lixo". Além da suspensão do QE, em caráter liminar, a sigla pede que seja adotado um outro sistema eleitoral, dando como exemplo o voto distrital, em que a maioria simples em distritos elege um parlamentar.



Agência Estado, com redação

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Famílias atingidas pela pobreza extrema vendem filhos para seguirem em frente

Cabul, 12 jan (EFE).- Com casos como o da pequena Sabira, de apenas 7 anos e cujo pai tentou vender para pagar dívidas, os defensores dos direitos humanos denunciam a terrível realidade de muitas crianças afegãs, vendidas para garantir a sobrevivência do resto da família.

"Não quero que me vendam, quero ficar com minha família", conta Sabira em Cabul e que se livrou de seu destino porque seu pai não encontrou comprador.

Em algumas regiões do Afeganistão a pobreza e as dívidas levam famílias em situação de desespero a colocarem à venda algum de seus filhos para que os outros sigam em frente.

Os pais, incapazes de enfrentar uma intensa seca, decidem casar suas filhas pequenas ou vendê-las por irrisórias somas de dinheiro, como aconteceu recentemente na região de Sari-i-Pul (norte) com uma menina de oito anos.

"Colocar crianças à venda ou as casar à força são fenômenos em alta no Afeganistão", denunciou à Agência Efe o chefe da Comissão de Direitos Humanos em Cabul, Lal Gül.

"Temos um caso no qual os pais, levados pela pobreza, aceitaram o casamento de sua filha de oito anos com um homem de 70 que já era casado com outras quatro mulheres", acrescentou.

Até agora, o fenômeno era mais freqüente nas regiões rurais que nas urbanas, mas a falta de eletricidade, água corrente ou um sistema adequado de calefação pesa na vida da maior parte dos habitantes de Cabul.

"Não sabemos como passar o dia e a noite. Caso compremos algo para comer de manhã já não teremos nada o resto do dia", conta a mãe de Sabira.

A seca, a escassez de comida e a precária situação de segurança levaram esta família a deixar sua casa no conflituoso distrito de Sangin (sul) para tentar a vida em um casebre de barro construído em um bairro muito pobre no oeste de Cabul.

Mohammad Gül, o pai de Sabira, afirma que ama seus oito filhos, mas que se viu forçado a vender um deles para pagar suas dívidas e alimentar o resto.

Agricultor de profissão, Gül tinha obtido um empréstimo de 60.000 afeganes (cerca de US$ 1.200) de um fazendeiro na província de Helmand, mas como era incapaz de pagá-lo decidiu fugir para Cabul, até onde seu credor o perseguiu.

"A pessoa que faz empréstimos chegou de noite e pediu seu dinheiro. Nos empurrou e nos ameaçou. Na manhã seguinte, meu marido levou às crianças para a rua e disse a todos que venderia Sabira se alguém pudesse lhe dar os 60.000 afeganes", conta a mãe da menina, Gül Bibi.

Bibi está sentada diante de sua choça improvisada, onde brinca sob o sol com três de seus filhos.

"Quando seu pai anunciou que a venderia comecei a gritar. Fiquei com febre e também Sabira. Esteve doente três dias. Gritava que não queria ir embora", acrescenta.

Sua família luta ainda para saldar a dívida com o fazendeiro, depois de não encontrar compradores para Sabira, que ficou traumatizada pelo episódio e que foge correndo quando um desconhecido se aproxima.

Apesar de 40 países estarem injetando fundos para o desenvolvimento do Afeganistão, mais da metade dos 28 milhões de habitantes do país continuam vivendo abaixo da linha de pobreza, diz um relatório de Direitos Humanos.

Bilhões de dólares foram destinados para ajuda o desenvolvimento do país, mas a corrupção existente limitou o alcance do investimento.

do UOL Notícias

A Bicicleta e o Voto


Há muitos anos, escrevi uma carta ao Papai Noel pedindo uma bicicleta. E ganhei. Miro, que morava num casebre ao lado da minha casa, não recebeu. Escrevi outra carta ao Papai Noel, pedindo uma bicicleta para ele. Hoje, não pediria uma bicicleta, pediria uma boa escola. Seria um presente para ele, para seus filhos e o Brasil inteiro.

Tantos anos depois, este é o pedido que faria ao Papai Noel dos adultos, caso ele existisse: que, no dia 25 de dezembro, nossa população acordasse educada, com um imenso conhecimento coletivo de geografia, matemática, filosofia, história; sabendo usar computadores, lendo e escrevendo bom português, falando idiomas estrangeiros, conversando sobre literatura, conhecendo arte, tendo dezenas de milhares de doutores e cientistas. Acordasse com tanto conhecimento coletivo quanto temos de habilidade para o futebol.

Com a soma desse conhecimento, a população educada faria uma economia potente e moderna, por causa do alto conteúdo de inteligência em cada produto da ciência e da tecnologia. A riqueza seria mais bem distribuída entre as pessoas e regiões, as cidades seriam pacíficas; o meio ambiente, equilibrado.
Mas esse conhecimento não chega de repente, no dia de Natal. Nem é transportável no saco vermelho de um velhinho que carrega presentes.

Por isso, desejo 200 mil escolas bonitas, com espaço suficiente para todos os alunos. Todas com os equipamentos necessários, laboratórios, computadores, televisões, DVDs, antenas parabólicas, quadras esportivas, bibliotecas, teatros e cinemas. Sem isso, os prédios não seriam considerados escolas, e o conhecimento não seria criado ou espalhado. Desejo que nenhuma criança saia da escola antes de completar o ensino médio. E que sejam alfabetizados os 15 milhões de adultos que ainda não sabem ler.

O Brasil seria um celeiro de cientistas, escritores, filósofos, intelectuais, doutores, engenheiros, professores, como somos o celeiro dos melhores futebolistas do mundo.

Sobretudo, se tivesse a quem pedir, escreveria solicitando que o Brasil recebesse, de presente, dois milhões de professores, todos eles muito bem preparados, com muitos anos de estudos, dedicação, vontade de trabalhar, amor à profissão e aos alunos. Porque são eles que constroem o conhecimento. Mas para isso, é preciso que esses professores – bem preparados e dedicados – sejam também muito, muito bem remunerados, queridos e respeitados pela população.

Pode parecer que a idade me deixou ambicioso: em vez de uma bicicleta para o vizinho, peço um presente complicado para o Brasil todo. Mas Papai Noel vem da Finlândia. Naquele país – eu tive a chance de ver – foi possível fazer a revolução educacional, garantir a qualidade de suas escolas, tratar bem os professores, aprimorar o cuidado com as crianças. Descobri que, na terra do Papai Noel, a educação construiu um país rico em cultura, ciência, tecnologia e economia. Por isso, sinto-me no direito de desejar o mesmo para meu País.

Mas sei que não é possível receber conhecimento coletivo – nem escolas com seus equipamentos e professores – do exterior. A revolução educacional só pode ser feita pelo próprio povo e por seus líderes. Por isso, neste Natal, gostaria de pedir uma nova geração de líderes, como o melhor presente para o Brasil. Líderes que tenham o compromisso de transformar o País, educando nosso povo. Mas isso tampouco vai nos chegar sob a forma de presente. Não há presentes na política e na condução dos países. Ainda menos vindos do exterior. A cada povo cabe encontrar seu próprio caminho, definir que futuro deseja, decidir como usar seus recursos. E os líderes são eleitos pelo povo.

Portanto, desejo que cada brasileiro seja o Papai Noel do Brasil, elegendo os líderes de que o País precisa para fazer a revolução educacional que mudará o Brasil. Que, graças ao voto, não seja mais preciso que uma criança peça uma bicicleta para o vizinho pobre.

O presente que peço é que a lucidez e o patriotismo tomem conta do eleitorado.



Cristovam Buarque

Professor da Universidade de Brasília e Senador pelo PDT/DF

Se o estado é laico, por que ensinar religião?


O ensino de religião deve ou não ser incluído no currículo das escolas públicas? Se você pensa que essa questão está resolvida porque no Brasil o Estado é laico, está distante da realidade. A controvérsia sobre o ensino religioso continua dividindo escolas e pais.

O Artigo 210 da Constituição Federal diz: “O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental”. O aluno que quiser pode sair da sala. Religião só deve ser ministrada aos que livremente a requeiram. Na teoria, a laicidade está garantida.

Mas, só na teoria. Os crucifixos seguem pendurados nas repartições públicas. O preâmbulo da Constituição diz que ela foi promulgada “Sob a benção de Deus”, as cédulas do real continuam estampando a frase “Deus seja louvado”. Se o Estado é laico, porque as afirmações religiosas? Num país onde até a Constituição é contraditória, como garantir um ensino religioso que respeite a pluralidade e diversidade?

A Constituição não determina o conteúdo. Cabe aos estados regulamentarem, e não tem sido fácil. Em São Paulo, o governo Alkcmin determinou que o ensino religioso fosse uma reflexão sobre os valores éticos. Secularistas protestaram e entraram com mandato de segurança. Recentemente, Serra vetou projeto aprovado na Assembléia que implementava o ensino religioso como atividade extracurricular da rede estadual.

No Rio, foi sancionada em 2000 uma lei que instituiu o ensino confessional nas escolas públicas. Em 2003, o ministro Carlos Minc, então deputado estadual, apresentou projeto que contemplava todos os cleros. Rosinha vetou. Nelson Maculan, secretário da educação em 2007, exigiu o ensino confessional na formação ética dos jovens.

Nicolas Sarkosy disse no início deste ano que a laicidade não pode ignorar a herança religiosa e cultural que impregna o viver e o pensar de uma nação. Chamou de laicidade positiva um ensino religioso que preserve a liberdade de crença e não veja as religiões como um perigo. Teólogos modernos defendem o ensino religioso não como propagação de doutrinas, mas como laboratório de experiência e reflexão transcendental, onde alunos possam buscar o sentido da vida e estabelecer um diálogo sobre as diferenças.

Secularistas e ceticistas argumentam que, na prática, isso é muito difícil de estabelecer, até porque não há professores com essa especialização. Advogam completa separação entre religião e Estado. Roseli Fischmann, da UNESCO, também é contra. Argumenta que é muito difícil homogeneizar as religiões e espiritualidades através da ação do Estado.

Estabelecer regras (ainda que democráticas) para o ensino público religioso é problemático num país étnica e culturalmente plural como o Brasil. A própria igreja católica, no Concílio Vaticano 2, preferiu abster-se: “No domínio próprio de cada uma, comunidade política e Igreja são independentes e autônomas”. Melhor seria adotar a proposta de John Locke, válida ainda nos dias de hoje: “O Estado nada pode em matéria puramente espiritual, e a Igreja nada pode em matéria temporal”. Cada macaco no seu galho.



Luiz Gonzaga Motta
Jornalista e professor da Universidade de Brasília, de onde é Secretário de Comunicação.

Charge - Mangabeira


Torre da Igreja de Pombal sob risco de desabamento


A comunidade católica do município de Pombal, Alto Sertão, está apreensiva diante da possibilidade de desabamento da torre da igreja matriz, que apresenta fissuras visíveis na parte externa.

A preocupação foi levada ao conhecimento dos técnicos do Iphaep (Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico do Estado da Paraíba). Profissionais do órgão já têm conhecimento dos rachões.

Apesar dos insistentes apelos do padre Ernaldo José, o Governo do Estado ainda não apresentou uma solução para o problema. E esta tem sido um dos principais motivos para os católicos pombalenses temerem um desabamento igual ao que aconteceu em abril de 2007 na cidade de Sousa.

O pároco disse que sua parte está sendo feita, que é comunicar às autoridades e cobrar uma resolução rápida. Padre Ernaldo garantiu que as fissuras vêm aumentado e já foram constatadas pelo Iphaep.

Por Levi Dantas, do Diário do Sertão

domingo, 11 de janeiro de 2009

Leblon, Rio de Janeiro

Foto de Fernando Maia/Agência Globo

sábado, 10 de janeiro de 2009

Guia classifica mulheres do Rio de 'máquina do sexo'

São Paulo - A Advocacia Geral da União (AGU) entrou ontem com ação na Procuradoria Regional Federal da 2ª Região contra a revista de turismo "Rio for Parties" ("Rio para Festeiros"), ameaçando tirar a publicação de circulação e obrigá-la a arcar com uma multa diária de no mínimo R$ 10 mil. Conforme alega a AGU, a revista chama as cariocas de "máquinas de fazer sexo" e define os bailes de carnaval como "festas ao ar livre com atividades de semiorgia".

Ajuizada a pedido da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), a ação ainda alega que a publicação incentiva práticas de exploração sexual e utiliza na capa, sem autorização, o selo Brasil Sensational, do Ministério do Turismo, criado para divulgar a imagem do turismo brasileiro e atrair turistas de todo o mundo.

Segundo o procurador Marco Di Iulio, nos autos do processo a revista expõe o povo brasileiro a uma situação vexatória. Em inglês, a revista é vendida por US$ 23 no Brasil, e no exterior é produzida pela editora Solcat Ltda. Contatada, a editora preferiu não se pronunciar por não ter conhecimento da ação.

Ainda na reportagem, a revista divide as mulheres cariocas em quatro estilos: as "britneys", que seriam as "filhinhas de papai" que não deixam ninguém cantá-las; as "popozudas", chamadas de "máquina de sexo bundudas" que topam facilmente ter relações sexuais; as "hippies/ravers", que são garotas divertidas, mas difíceis de beijar; e as "balzacs", mulheres que querem se divertir, dançar, beber e beijar.


Fonte
do UOL Notícias

João de Barro, o engenheiro da floresta


O que fazer para não ser o pato em 2009


Saiba como proteger o seu dinheiro e não ser abatido pelo tiroteio da crise financeira.


No segundo semestre de 2008, uma pedra gigantesca desabou sobre as águas plácidas da economia mundial. As ondas que partiram do mercado financeiro, epicentro do desastre, devem se espraiar em círculos cada vez mais amplos em 2009. As previsões de crescimento para o Brasil, no ano que vem, falam em 2,4%. Isso é menos da metade do que se verificou em 2008. Nesse cenário, o indivíduo que descuidar de suas finanças poderá ser abatido como o proverbial patinho na lagoa. Quem agir poderá não apenas preservar o seu dinheiro, mas também multiplicá-lo. Nas próximas páginas, o leitor encontra um guia para atravessar 2009 em segurança do ponto de vista financeiro.

A primeira reportagem enfoca os dez tipos de investimento mais comuns, analisa o impacto que a crise pode ter sobre eles e indica como escapar das armadilhas. "O tolo e seu dinheiro" aborda o "inimigo interno" de todo investidor – as inclinações naturais da espécie humana, exploradas por duas ciências jovens, a economia comportamental e a neuroeconomia, que nos levam a tomar decisões desastradas ao lidar com dinheiro. A guerra em torno das finanças domésticas, que leva a quatro em cada dez divórcios segundo uma nova pesquisa, e a necessidade de cuidar da "alfabetização financeira", seja com leituras, seja nos cerca de 500 cursos voltados a essa finalidade no Brasil, completam o quadro.

Haja ou não crise, alguns fundamentos básicos da arte de investir não mudam. Um deles é a necessidade de diversificar as aplicações para reduzir os riscos. Nossas avós diziam para não colocar todos os ovos na mesma cesta – ditado que foi confirmado por vários prêmios Nobel de Economia. Investir, além disso, sempre será parecido com fazer uma viagem. Nada vai dar certo se o investidor não tiver um objetivo claro. Assim como o viajante, ele pode escolher entre uma jornada rápida e arriscada e outra em que se contempla a paisagem, mas que demora mais tempo. Há, finalmente, recomendações como a de Warren Buffett, um dos três homens mais ricos do mundo: não invista em nada que você ache incompreensível. Investir é como escolher uma roupa. Além de olhar se combina, o investidor tem de se sentir confortável com o que está usando.

Nos últimos dez anos, uma mudança cultural considerável já se deu no Brasil. Há mais informação circulando, e mais gente alerta para a necessidade de planejar sua vida financeira – pois isso, no fim das contas, se traduz em capacidade para realizar as próprias aspirações. É o que se vê com clareza na bolsa de valores. Atualmente, mais de meio milhão de brasileiros já se habilitaram a comprar e vender ações diretamente na Bovespa. As primeiras ondas da crise iniciada em 2008 machucaram esse grupo de pessoas: no segundo semestre, o índice Bovespa despencou quase 50%. Diante de tamanho prejuízo, seria de esperar que os pequenos investidores bateriam em retirada. Não foi o que ocorreu. Encerrado o ano, a bolsa contava com 80 000 novos investidores. É sinal de que surgiu uma nova mentalidade, e de que o poupador brasileiro, especialmente o mais jovem, sabe que um pouco de ousadia e diversificação das aplicações é necessário para alcançar uma rentabilidade maior. Junte-se a ele.


1 - POUPANÇA
É a porta de entrada para o mundo dos investimentos. Aplicação segura, isenta do imposto de renda e de taxas de administração. Mas o rendimento é pequeno.
O cenário atual: em 2008, a poupança bateu a inflação por muito pouco: rendeu 8%, contra 6% do IPCA. O ganho real, portanto, é ínfimo.
Não seja o pato: com aplicações a partir de 1 000 reais já é possível encontrar fundos de investimento tão seguros quanto a poupança – e mais rentáveis. Diz Marcelo Xandó, diretor da Verax Serviços Financeiros: "A caderneta deve ser usada para acumular um volume inicial de recursos, que depois devem ser distribuídos em outras aplicações".

2 - FUNDOS DI E DE RENDA FIXA
Aplicações lastreadas por títulos públicos e privados, são um porto seguro em tempos de crise. O rendimento fica próximo ao da taxa básica de juros definida pelo Banco Central, descontados impostos e taxa de administração.
Cenário atual: no fim de 2008, o BC deu sinais de que vai reduzir a taxa de juros, atualmente em 13,75% ao ano, na próxima reunião de seu Comitê de Política Monetária, em 21 de janeiro. É uma medida para estimular a economia. Se a tendência de redução se mantiver ao longo de 2009, a rentabilidade dos fundos DI e de Renda Fixa poderá ser menor que os 12% alcançados em 2008 – mas ainda bastante elevada em termos comparativos: basta lembrar que países como Estados Unidos e Inglaterra derrubaram seus juros para perto do zero.
Não seja o pato: preste atenção às taxas de administração cobradas pelos bancos: elas podem devorar boa parte do rendimento da sua aplicação. Fuja de fundos DI ou de renda fixa que tenham taxas de administração acima de 2% ao ano.

3 - CDBs
São os certificados de depósito bancário, um título emitido pelas instituições financeiras para levantar capital.
Cenário atual: com o enxugamento do crédito externo causado pela crise global, os bancos passaram a pagar juros mais elevados na tentativa de atrair investidores para os seus papéis. Essa tendência deverá continuar em 2009, tornando os CDBs uma das aplicações mais atraentes do momento.
Não seja o pato: o maior risco de aplicar em CDBs é a quebra da instituição que os emitiu. O setor bancário brasileiro tem solidez para enfrentar a crise – mas não custa se precaver. Privilegie os CDBs de grandes bancos, públicos ou privados. Se aplicar volumes superiores a 60 000 reais, que são garantidos, pense na possibilidade de distribuir a aplicação em mais de uma instituição financeira.


4 - AÇÕES
Cada ação é uma parcela de participação numa empresa. O preço dos papéis reflete a expectativa de lucros futuros daquele negócio
Cenário atual: Depois de cinco anos seguidos de alta e euforia, a Bovespa teve um 2008 trágico: perdeu quase metade de seu valor. No curto prazo, a alta volatilidade torna a aplicação arriscada. Mas a Bovespa dá sinais de recuperação e acumula alta de 11% neste ano. "As ações apresentam boas oportunidades de investimentos, especialmente no segundo semestre, com a perspectiva de retomada na economia mundial", diz Julio Martins, diretor da Prosper Gestão de Recursos. Lembre-se de que, apesar da perda do ano passado, a Bovespa acumula alta de 280% desde o início de 2003
Não seja o pato: A chave é diversificar. Mesmo os investidores mais experientes não aplicam todos os seus recursos em ações, e nunca nos papéis de uma única empresa. Evite comprar papéis de empresas novatas na bolsa (elas até podem se provar lucrativas no futuro, mas tendem a ser apostas arriscadas). Nunca haja por impulso. Não se deixe levar pelo comportamento de manada, que conduz ao mais grave dos erros: comprar ações na euforia da alta para vendê-las (com prejuízo) no pânico da baixa


5 - FUNDOS DE AÇÕES
Como diz o nome, eles têm a maior parte de seus recursos aplicada em ações. São ideais para quem quer colocar ao menos parte do seu dinheiro na bolsa, sem a necessidade de negociar diretamente os papéis
Cenário atual: Esses fundos acompanham a oscilação vertiginosa das ações, o que os torna arriscadíssimos para quem precisa do dinheiro no curto prazo. Mas há boas chances de eles voltarem a ser um dos investimentos mais rentáveis em 2009
Não seja o pato: Antes de escolher um fundo, veja em quais papéis ele aplica os recursos. Privilegie aqueles que tenham papéis de empresas sólidas em sua carteira. Mantenha o sangue-frio em caso de desvalorização. Quando a maré virar, o capital poderá ser recuperado. Não se esqueça de que perdas e ganhos só ocorrem de fato quando o investidor decide sacar os recursos

6 - FUNDOS MULTIMERCADOS
Suas carteiras contêm vários tipos de papéis. Os conservadores concentram suas apostas em títulos públicos e ações. Mas existem os mais agressivos e até os ultra-arriscados — que não se detêm sequer diante dos famigerados "derivativos tóxicos"
Cenário atual: Com valorização média de 5%, tiveram em 2008 resultado menos desastroso que o dos fundos de ações. Mas perderam da inflação
Não seja o pato: Mais uma vez, preste atenção em que tipo de papéis o fundo aplica os recursos. Se quiser evitar surpresas desagradáveis, opte por aqueles que invistam apenas em títulos públicos e em ações de grandes empresas. Mais vale ser um conservador com dinheiro do que um especulador falido

7 - DÓLAR
A divisa dos Estados Unidos é a moeda mais negociada e mais aceita no mundo, sendo um refúgio para os investidores em momentos de turbulência
Cenário atual: Depois de cinco anos seguidos de queda, o dólar voltou a se valorizar em 2008. Muitos investidores estrangeiros tiraram divisas do Brasil para cobrir obrigações lá fora. Se o dinheiro desses investidores voltar, a cotação da moeda deverá recuar novamente. É a aposta dos especialistas. Diz Silvio Campos Neto, economista do banco Schabin: "O movimento global de valorização do dólar deverá se reverter".
Não seja o pato: Tratar o dólar como um investimento é algo altamente arriscado. A cotação oscila muito, e rapidamente. Nenhum economista consegue prever com exatidão a cotação futura. Não especule. Isso é coisa para profissionais. Caso tenha alguma viagem programada, compre dólares aos poucos, aproveitando os movimentos de baixa


8 - PREVIDÊNCIA PRIVADA
São fundos nos quais se deposita todo mês uma parcela do salário, para garantir a renda depois da aposentadoria
Cenário atual: Há fundos compostos exclusivamente por títulos públicos e outros mais agressivos, que aplicam até 30% de seus recursos em ações. Os primeiros tiveram alta de 11% em 2008. Os segundos, queda de 10%
Não seja o pato: Tenha em mente o seu horizonte de aplicação. Quem tem mais de 50 anos e está prestes a se aposentar deve optar por fundos conservadores, não sujeitos à volatilidade das ações. Os poupadores mais jovens podem ousar e contratar carteiras carregadas de ações. "Aplicações mais arriscadas ficam bem mais interessantes quando ainda falta muito tempo para o investidor se aposentar", afirma o consultor Caio Torralvo.

9 - IMÓVEIS
A compra da casa própria é de longe a decisão financeira mais importante na vida da maioria das famílias. Costuma representar a fatia mais encorpada do seu patrimônio
Cenário atual: Com a crise, caiu o ritmo de vendas de casas e apartamentos novos. Há uma boa quantidade de apartamentos e casas à venda. O comprador ganhou poder de barganha para obter um desconto. Além disso, há bancos que não subiram os juros do financiamento imobiliário.
Não seja o pato: Pesquise, reflita e pechinche. Analise sua condição financeira a fundo e não assuma uma dívida que comprometa mais de 30% de seu salário. Lembre-se de que se trata de um financiamento longo, em geral superior a dez anos

10 - CARROS
O carro novo é um objeto de desejo, e o principal bem de consumo durável de uma família
Cenário atual: Os estoques das montadoras estão elevados, e o governo diminuiu os impostos. O resultado é que os carros novos ficaram mais baratos – especialmente para quem não se importar em adquirir um modelo com ano de fabricação de 2008. Mas os financiamentos ficaram mais caros e mais difíceis. Além disso, os preços dos usados, que normalmente servem de entrada na aquisição de um veículo novo, caíram bastante, o que deixou a troca mais complicada
Não seja o pato: É preciso pesquisar, e muito, em diversas concessionárias – tanto para obter o menor preço possível pelo novo a ser comprado como para conseguir a melhor cotação para o seu usado. Quem for financiar precisa comparar minuciosamente as taxas de juros cobradas. Elas variam bastante entre os bancos. Nem sempre a financeira da concessionária oferece as melhores condições



Fonte: Cláudio Gradilone e Juliana Garzon
Revista Veja

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

E haja mala!


"Um trabalhador brasileiro criou o site OPedinte.com para aceitar doações e assim mudar de vida. Em seu site, O Pedinte elenca 15 motivos gerais que o levaram a tornar-se um pedinte virtual, sendo a indignação o motivo principal que o levou a criar o site, e convida a todos os usuários da web a fazerem as suas contribuições que serao utilizadas em seu benefício próprio.

O Pedinte aceita doações não somente em dinheiro em espécie, mas também doações em outra natureza, como bens móveis, bens imóveis, materiais de construção, jóias, antiguidades, gêneros alimentícios, livros ou outros que sejam de vontade espontânea do doador; e até ajuda na divulgação do site.

Em contrapartida, ele promete realizar a correta aplicação dos recursos.

O site é bem estruturado e ainda conta com outras versões em Inglês, Alemão, Espanhol, Francês e Italiano.

Para quem quiser conferir o site, ler os motivos e fazer a sua contribuição, acesse: http://www.OPedinte.com

Sugiro diariamente sites, blogs e fotologs que valham a pena ser acessados."
Fonte: Site do Roberto Noblat

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Propaganda de automóvel - 1967


- Fusca, um dia você terá o seu!

Servidor da Justiça poderá ganhar além do teto


O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que em 2006 determinou cortes drásticos em salários do Judiciário superiores ao teto do funcionalismo público, hoje fixado em R$ 24.500, decidiu abrir exceções à regra para beneficiar servidores de tribunais e varas de todo o país.

O Conselho Nacional de Justiça concedeu aos funcionários públicos do Judiciário o direito de ganhar além do limite imposto, se a pessoa acumular mais de um emprego público, em casos autorizados pela Constituição Federal.

Por exemplo: um servidor de tribunal que também dê aula em uma universidade pública poderá ganhar mais de R$ 24,5 mil por mês, se a soma dos dois contracheques ultrapassar esse valor.


De Carolina Brígido em O Globo.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

"É preciso denunciar o governo de Israel como um governo assassino, um governo genocida."


Hugo Chávez, presidente da Venezuela

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Gaza - "Somos campo de jogo de interesses externos"

saiu na folha de s.paulo


O cientista político Bashir Bashir diz, nesta entrevista por telefone, que territórios palestinos viraram campo de disputa de interesses estrangeiros e que o enraizamento político do Hamas impede sua destruição.

FOLHA - Que impacto a ofensiva em Gaza teve sobre o Hamas?

BASHIR BASHIR - É evidente que, diante da pressão sofrida, o Hamas está vendo a sua popularidade crescer. O ataque não é contra o Hamas, mas contra Gaza. Os palestinos sentem isso. Como o Hamas está no front, acaba se beneficiando da compaixão nacional. Essa visão não é unânime. Há críticas constantes ao grupo. Mas prevalece a impressão de que as pessoas devem se solidarizar com os moradores de Gaza, e isso passa pelo Hamas.

FOLHA - Os ataques parecem estar enfraquecendo o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, e o Fatah.

BASHIR - Abu Mazen [codinome de Abbas] demorou a reagir e, quando o fez, escolheu culpar o Hamas. Isso não corresponde ao que se esperava de um líder que, teoricamente, representa todos palestinos. As declarações destoaram da visão popular e dos interesses nacionais.

FOLHA - Mas esse enfraquecimento não vai contra os interesses de Israel, que diz querer consolidar sua liderança para negociar a paz?

BASHIR - O discurso israelense que pretende fazer de Abu Mazen um líder popular é infundado. Ele ofereceu a Israel uma tranquilidade quase total na Cisjordânia e está cooperando com os israelenses, inclusive na segurança. O que obteve em troca dessa cumplicidade e coordenação? Nada. Israel não removeu nenhum dos 400 postos de controle na Cisjordânia. Continua atacando em Nablus, Jenin e Ramallah e expandindo os assentamentos ilegais. Se o objetivo é fortalecer Abu Mazen -embora os palestinos não queiram que os israelenses fortaleçam quem quer que seja-, então devem pôr fim à ocupação.

FOLHA - Os ataques em Gaza aumentam ou reduzem as chances de reconciliação entre Hamas e Fatah?

BASHIR - É uma pergunta difícil. O fato é que nós, palestinos, precisamos nos mobilizar para pressionar os dois partidos a se reconciliarem. Mas esse diálogo depende de muitas incógnitas. Uma deles, infelizmente, é o fato de que, após a morte de Iasser Arafat, nós nos tornamos uma espécie de campo de futebol onde equipes de fora se enfrentam. Perdemos boa parte do controle sobre o nosso processo decisório. Os palestinos não estão mais sozinhos na hora de definir o que querem para o futuro. Hoje já não se trata apenas de pressão popular. A equação inclui os protagonistas regionais, que passaram a ter muita influência -Síria, Irã, Egito, Jordânia e outras entidades que tentam pautar a agenda política palestina. Até então, os atores regionais tinham influência limitada graças à obsessão de Arafat com a autonomia decisória palestina. Os palestinos hoje estão fragmentados, e isso compromete nossa credibilidade. Por outro lado, o Hamas não tem interesse em ter um Estado em Gaza, nem o Fatah em governar apenas a Cisjordânia. Todos sabem que isso precisa ser resolvido.

FOLHA - Mas muita gente não sente saudade da gestão corrupta e centralizadora de Arafat.

BASHIR - Arafat de fato era, além de um líder problemático e envolvido em corrupção, uma personalidade autoritária. Mas o cenário político palestino sob sua gestão sempre foi pluralista, eficiente e democrático. Arafat consultava todos os protagonistas palestinos, incluindo o Hamas, que não faz parte da OLP [Organização para a Libertação da Palestina]. Nossa cena sempre teve gente de esquerda, direita e centro.

Charge - Amarildo


sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Celular e Câncer: Grande estudo confirma ligação


Cinquenta anos trás cientistas descobriram que um dos hábitos favoritos, o de fumar, era cancerígeno. Neste ano as notícias são assustadoras no campo do telefone celular e do câncer.

Nós já ouvimos alertas de especialistas em câncer sobre o assunto, mas agora pesquisadores do estudo Interphone estão analisando resultados de estudos sobre 6,4 mil tumores de pacientes em 13 países. Se os resultados finais confirmarem os preliminares, os três bilhões de usuários de telefone celular do mundo vão querer voltar no tempo. Os pesquisadores israelenses descobriram que as pessoas que utilizam celular regularmente tem cerca de 50% mais chance de desenvolverem tumores no cérebro do que não usuários.

Uma análise de dados do Reino Unido, Dinamarca, Noruega, Suécia e Finlândia mostraram uma taxa de 40% mais risco de tumor em pessoas que usam celulares por mais de uma década. O estudo não descobriu risco acentuado em pessoas que usam celular a menos de 10 anos.

Ninguém sabe exatamente como o celular pode causar câncer. A radiação que o aparelho emite é muito pouco energética para causar danos, mas alguns cientistas acreditam que pode ter efeitos indiretos que fazem as células proliferarem incontrolavelmente. Mas não há consenso nestas teorias.

É crucial que tenhamos o resultado definitivo do estudo que será divulgado no começo do próximo ano, pois alguns poucos estudos realizados nos últimos anos foram estatisticamente inúteis. Eles pesquisaram poucas pessoas. A maioria dos estudos observa apenas o uso do celular depois de vários anos e o novo estudo observa os efeitos de curto e longo prazo.

E o que vai acontecer se o estudo finalmente revelar uma ligação entre celulares e câncer? Voltaremos a depender do telefone fixo? Dificilmente. A tecnologia chegou para ficar, disse Siegal Sadetzki, que coordenouu o estudo Interphone: “Nós sabemos que acidentes de carro acontecem e nós ainda usamos veículos, certo? Nós simplesmente aprendermos a usá-los sabiamente.


Fonte: http://hypescience.com/celular-cancer-cerebro/

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Italianas ameaçam "greve de sexo" por causa de fogos


"Centenas de italianas da região de Nápoles (sul da Itália) decidiram se negar a fazer sexo com seu companheiro na noite de 31 de dezembro se ele detonar rojões ou soltar fogos de artifício, uma tradição muito popular na Itália e que deixa centenas de feridos a cada ano.

Batizado "Se spari, niente sesso" (Se soltarem fogos, ficarão sem sexo), o comitê criado por Carolina Staiano, uma dona de casa da cidade de Lettere, perto de Nápoles, já recebeu o apoio de várias centenas de mulheres nos últimos dias."

Para todos vocês

Evelyn Müller

Do site PicturaPixiel