Embora possamos recomeçar e repensar as nossas ações todos os dias, é no final do ano que costumamos, impulsionados pelo clima de confraternização universal, concentrar todos as nossas metas para o ano que chega. Foi assim em 2006, 2007 e será assim em 2008. Surgem promessas (geralmente aqueles mesmas cuidadosamente não cumpridas no ano passado), planos são novamente traçados, sonhos recompostos e um baú de esperanças parece explodir de novo como fogos de artifícios lá no céu.
Finda a festa, e minimizada a emoção, é hora de cair no dia-a-dia. E ai as promessas que renovamos, aos poucos (salvo as exceções e as mais fáceis de cumprir, claro!), vão tomando contornos mais amenos, acomodam-se as nossas circunstâncias de tal forma que parece pesar mais que o nosso euforismo, e lá se vão as nossas promessas rumo ao ano que vem!
E assim caminha a humanidade, girando no circulo da vida. E não teria graça se assim não fosse.
As festas de fim de ano, sem dúvida, nos capacitada ao exercício mais salutar da humanidade: alimenta a nossa condição de reafirmar os sonhos, as amizades. Reafirmar as esperanças em si mesmo em busca da tão almejada felicidade.
E todos nós precisamos de sonhos, realizados ou não. Aqueles, permanecem incólumes, irreais até, suspensos feito algodão doce pendurado no nosso céu. Estes, surgem sempre incompletos, tardios a nos reclamar a satisfação de tê-los.
Assim, feliz reafirmação da renovação de sonhos para todos!
Um comentário:
Amigo Teofilo, Se a comida é o alimento do corpo, o(s)sonho(s),é/são o alimento da alma.
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