terça-feira, 21 de maio de 2013

 
"Volto, ainda uma vez, a Alberto Caeiro [heterônimo de Fernando Pessoa]: 'O que me apontaram nunca estava ali: estava ali só o que estava ali'. É pouco, mas é. Talvez por isso Gustavo [Gustavo Castro, poeta e professor da UnB] chame seus poemas de 'vis'. O próprio poeta os menospreza, os toma como coisa menor. Apesar disso, ele escreve. Escreve e publica. Por quê? Encontro uma resposta em outro de seus versos: 'Quem ama verdadeiramente não busca refúgio em ninguém'."
 
 
(Excertos extraídos do texto "Conhecer um poeta", José Castello, Sábados inquietos, São Paulo: Leya, 2013, p. 179.)
 
 
*Sugestão de postagem do amigo Adauto Neto

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