Em um encontro no final de semana, aqui em SP, para um evento do Sesc Santo
Amaro, tive a felicidade de dividir a mesa do botequim sentimental com o
historiador Paulo César de Araujo (“Eu não sou cachorro não”), Fausto Fawcett (o
homem de Kátia Flávia e Favelost) e o joiadíssimo Falcão (“I’m not
dog no”).
O papo era sobre a música cafona, romântica ou brega. Brega, defendeu Araújo,
como substantivo, não adjetivo. Falou e disse tudo o baiano censurado pelo Rei
–a sua biografia “Roberto Carlos em detalhes” foi retirada das livrarias.
No que Fawcett lembrou da genialidade de Evaldo Braga (“Sorria, meu bem”),
pioneiro ao incorporar “black music” ao breguismo, cantor fluminense morto ainda
em 1973, aos 27 anos. Daí viajamos a respeito de outros astros do gênero.
Aquela conversa me levou a uma lista dos “12 mais do brega”, um LP completo
da nossa canção romântica. Os fundamentais, digamos assim. Fazer lista é cometer
injustiças. Arrisco:
Ih, de cara aponto as falhas imperdoáveis: Fernando Mendes, Wanderley Cardoso,
Sidney Magal, Bartô Galeno, Genival Santos, Raimundo Soldado, Maurício Reis,
Adelino Nascimento… E como pude deixar de fora o Amado Batista, madre de Diós?
Agora cabe a você, amigo, reparar as injustiças.
Xico Sá
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