terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Stephen Hawking: buracos negros não existem

Desde o fim dos anos 60, quando o físico americano John Wheeler popularizou o termo “buraco negro” (foto abaixo, em simulação feita pela NASA), estes fenômenos astrofísicos entraram no imaginário popular como “monstros” cósmicos cuja gravidade é tão forte que nem a luz pode escapar.


Mas poucos anos depois, em 1974, o britânico e também físico Stephen Hawking mostrou que o cenário não era bem assim. Ao aplicar os princípios da mecânica quântica aos buracos negros, Hawking revelou que eles “evaporam”, lentamente emitindo pequenas quantidades de energia na forma de uma radiação que acabou batizada com seu nome.


Isso, no entanto, gerou um novo problema. Segundo a Teoria da Relatividade Geral de Einstein, um hipotético e desavisado astronauta que por acaso cruzasse o horizonte de eventos de um buraco negro, como é chamada a “fronteira” destes objetos com o espaço-tempo “normal”, não sentiria nada até que a gravidade ficasse tão poderosa que a força de atração em seus pés seria muito maior do que a sobre a cabeça, esticando-o como um espaguete, num tipo de morte que ficou conhecido como “espaguetificação”.

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Cesar Baima, O Globo

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