Caros conterrâneos,
Como sabemos, a cidade de Pombal-PB está encravada no alto-sertão da Paraíba. A exemplos de muitas outras cidades nordestinas e interioranas, padece de políticas públicas eficazes voltadas a melhorar a condição de vida de seus habitantes. Isso é fato...
Como sabemos, a cidade de Pombal-PB está encravada no alto-sertão da Paraíba. A exemplos de muitas outras cidades nordestinas e interioranas, padece de políticas públicas eficazes voltadas a melhorar a condição de vida de seus habitantes. Isso é fato...
Com pouco mais de 30 mil habitantes, a terra de Maringá vem sendo castigada pela violência crescente nos últimos meses. Apenas para se ter uma ideia, em 2013 foram registrados mais de 14 crimes praticados contra a vida em nossa cidade. Índice alarmante e preocupante.
Na saúde, temos um hospital que se arrasta numa reforma que parece não ter fim, como se a vida pudesse esperar eternamente pela ineficiência do poder-estado ou de quem quer que seja. Não temos UTI funcionando e, não raramente, os paciente daquele nosocômio precisam arcar com a compra de medicamentos para o seu tratamento intensivo.
Na farmácia popular do Brasil pude constatar pessoalmente esta semana a falta de medicamentos básicos como captopril e sinvastatina.
A economia da cidade gira em torno dos dividendos advindos dos empregos públicos. O comércio se aquece nos primeiros 15 dias de cada mês, período de pagamento dos servidores públicos e aposentados. Não temos indústrias capazes de dinamizar a oferta de empregos. As margens do nosso rio Piancó vê-se intermináveis plantações de capim, cultura voltada para a criação de gado e produção de leite, atualmente em declínio. As frutas e verduras consumidas aqui, em sua quase totalidade, são oriundas da cidade de Campina Grande-PB.
O nosso teatro é o muro de uma residência erguido sob os auspício de um sonho de Ícaro de um professor devotado a cultura.
A seca bate a nossa parte inquietando a nossa gente tão sofrida.
Poderia enumerar ainda muitas outras dificuldades graves enfrentadas por nossa cidade as quais estamos todos submetidos, ora por incompetência e falta de compromisso dos nossos políticos, ora pela apatia que se abateu sobre a nossa gente que prefere, acreditem, polemizar sobre a queima de fogos, as cinco da manhã, em louvor de algum santo sem mandato eletivo.
-Durma-se com um barulho desses!
Na saúde, temos um hospital que se arrasta numa reforma que parece não ter fim, como se a vida pudesse esperar eternamente pela ineficiência do poder-estado ou de quem quer que seja. Não temos UTI funcionando e, não raramente, os paciente daquele nosocômio precisam arcar com a compra de medicamentos para o seu tratamento intensivo.
Na farmácia popular do Brasil pude constatar pessoalmente esta semana a falta de medicamentos básicos como captopril e sinvastatina.
A economia da cidade gira em torno dos dividendos advindos dos empregos públicos. O comércio se aquece nos primeiros 15 dias de cada mês, período de pagamento dos servidores públicos e aposentados. Não temos indústrias capazes de dinamizar a oferta de empregos. As margens do nosso rio Piancó vê-se intermináveis plantações de capim, cultura voltada para a criação de gado e produção de leite, atualmente em declínio. As frutas e verduras consumidas aqui, em sua quase totalidade, são oriundas da cidade de Campina Grande-PB.
O nosso teatro é o muro de uma residência erguido sob os auspício de um sonho de Ícaro de um professor devotado a cultura.
A seca bate a nossa parte inquietando a nossa gente tão sofrida.
Poderia enumerar ainda muitas outras dificuldades graves enfrentadas por nossa cidade as quais estamos todos submetidos, ora por incompetência e falta de compromisso dos nossos políticos, ora pela apatia que se abateu sobre a nossa gente que prefere, acreditem, polemizar sobre a queima de fogos, as cinco da manhã, em louvor de algum santo sem mandato eletivo.
-Durma-se com um barulho desses!
Teófilo Júnior
Um comentário:
Caro Amigo Teófilo,
Você foi cirúrgico em seu comentário. Nossa querida e quente Pombal, cidade com mais de 200 anos, não consegue dar um passo firme em direção ao futuro.
Anda pros lados. Parou no tempo, lamentavelmente.
Tarciso Melo
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