domingo, 22 de setembro de 2013

Soneto do embargo infringente

Você abusou, e eu aqui todo carente
E você não aceita, nem a pau,
meu pobre embargo infringente,
Lascou, que fazer, perdão, foi mal…

Sempre te tratei como Lewandowski
Você surtou, fez pirraça de mim,
Cheguei com o lirismo de Maiakovski
E só recebi de volta um Joaquim.

O que fazer, velho Lênin, que fazer
Diante desse meu profundo amorzim?
Talvez recorra, socorra, talvez beber…

Talvez eu morra, talvez, só para mim
Que o mundo escorra, que me saiba ler
Meu supremo de frango, assado, assim.
 
 
Xico Sá

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