Você abusou, e eu aqui todo
carente
E você não aceita, nem a
pau,
meu pobre embargo
infringente,
Lascou, que fazer, perdão, foi
mal…
Sempre te tratei como
Lewandowski
Você surtou, fez pirraça de
mim,
Cheguei com o lirismo de
Maiakovski
E só recebi de volta um
Joaquim.
O que fazer, velho Lênin, que
fazer
Diante desse meu profundo
amorzim?
Talvez recorra, socorra,
talvez beber…
Talvez eu morra, talvez, só
para mim
Que o mundo escorra, que me
saiba ler
Meu supremo de frango, assado,
assim.
Xico Sá
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