sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Há uma ilha que me aquece o sono. Basáltica e precária. Com a memória oceânica assente sob as algas. Covil de faunas e floras maceradas pelo enxofre
 
à deriva no atlântico:
arquipélago da imaginação e do apetite.
 
Abro o mapa das minhas mãos sobre a areia. Perdi as linhas e desbaratei as ilhas. Pouco sobra que sirva de testemunho e aviso à quiromancia estropiada.
 
As buganvílias bordam-me o esquecimento – a distância.

 
 

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