terça-feira, 28 de julho de 2015

Emergência


Quem faz um poema abre uma janela.
Respira, tu que estás numa cela
abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm ritmo
- para que possas, profundamente respirar.
 
Quem faz um poema salva um afogado.
 
(QUINTANA, Mario. Emergência. In: _____. Apontamentos de história sobrenatural. São Paulo: Globo, 2005, p. 46, "Coleção Mario Quintana", Tania F. Carvalhal.)

*Enviado pelo amigo Adauto Neto

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