“Esse tratamento desigual de proibir para uns e abrir mão para outros, além de injusto é desleal. Se a proibição é para todos, pequenos, médios e grandes devem seguir essa mesma orientação”, indaga o deputado Jeová Campos. Ele salienta que a proibição de usar as águas do Rio Piranhas para irrigação deve ser também estendida às águas do complexo Coremas/Mãe D’água que se constitui no único reservatório de água existente entre o trecho que compreende a cidade de Campina Grande até Cajazeiras.
“Eu mesmo comprovei na manhã desta segunda-feira (20) a indevida utilização das águas de Coremas/Mãe D’Água para irrigação de capim da empresa Santana. A irrigação da Santana já devia ter sido proibida porque não há sentido a utilização da pouca água que ainda existe naquele complexo para irrigação. Ele é nosso único reservatório e precisa ser preservado”, afirma Jeová que vai encaminhar ofício a ANA a AESA cobrando explicações sobre essa situação e pedindo a imediata suspensão da irrigação pela empresa Santana.
Na sessão plenária do último dia 14, os deputados que integram a Frente Parlamentar da Água decidiram que na próxima sexta-feira (24) vão ver in loco a situação das águas do complexo Coremas/Mãe D’água e dos pequenos agricultores que estão proibidos de realizar a irrigação de suas propriedades. “Vou convidar a ANA e a AESA para se fazerem presentes nesta visita para que eles tomem as medidas cabíveis que a situação requer”, disse Jeová.
Do Blog do Tião Lucena
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