domingo, 24 de novembro de 2013

morre-se nada
quando chega a vez


é só um solavanco
na estrada por onde já não vamos


morre-se tudo
quando não é o justo momento


e não é nunca
esse momento



Mia Couto, in “Raiz de Orvalho e Outros Poemas”

Nenhum comentário: