O diretor da Associação dos Técnicos e Analistas do Poder Judiciário da Paraíba (ASTAJ/PB), José Ivonaldo Batista, concedeu entrevista na noite desta segunda-feira, dia 14, quando de sua vinda para tratar assuntos dos servidores da justiça na cidade de Patos e na região.
José Ivonaldo disse que se não houver acordo entre a representação dos servidores do poder judiciário junto ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJ/PB), a categoria pode deflagrar greve a partir do mês de outubro de 2015. Os servidores pedem melhores condições de trabalho, mais servidores concursados, incorporação de gratificações, além de reajuste salarial de 15%.
Um dos pontos discutidos e que levou a ASTAJ/PB a denunciar o presidente do TJ/PB, Desembargador Marcos Cavalcante, junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), diz respeito à tentativa de contratação de servidores temporários para preencher espaços que atualmente são dos servidores efetivos. O caso está levando a ASTAJ/PB a fazer duras críticas ao presidente do TJ/PB, inclusive com ação e nota na imprensa para barrar o ato. “O Tribunal de Justiça considera inconstitucional a contratação temporários para o serviço público dos municípios, inclusive com ações que impede cidades a fazerem isso, mas ao mesmo tempo quer fazer isso no TJ/PB”, relata Ivonaldo.
O diretor da ASTAJ/PB também disse que ao mesmo tempo em que se diz não existir recursos para atender as reivindicações dos servidores da justiça na Paraíba, que recebem salários inferiores aos trabalhadores que exercem a mesma função nos estados de Pernambuco e do Rio Grande do Norte, a justiça concede auxílio moradia para juízes no valor de R$ 4.375,00. “A prioridade da justiça tem sido, em muitos casos, apenas para os magistrados. Se paga R$ 4.375,00 para auxílio moradia mesmo para juízes que já tem casas próprias”, destaca Ivonaldo.
Jozivan Antero – Patosonline.com
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