segunda-feira, 28 de junho de 2010

Saúde: planos viram tragédia

A redução dos valores repassados pelas operadoras a médicos e estabelecimentos faz com que usuários sofram com a espera e a deficiente oferta de serviços. A saída é pagar à parte em situações de urgência

Os precursores dos planos de saúde surgiram na década de 1940, no interior de empresas e órgãos públicos, sob a forma de associações, com o intuito de garantir o acesso de funcionários à assistência médica particular.

Com o tempo, empreendimentos privados entraram em cena. Enxergaram o potencial de vender convênios a uma parcela da classe média desejosa de escapar da dependência da saúde pública deficiente, mas cuja renda era insuficiente para pagar exames, internações e consultas em dinheiro vivo.

Hoje, planos individuais e a modalidade cooperativa ou coletiva coexistem. Assegurando uma carteira numerosa de pacientes a profissionais da saúde, clínicas e hospitais, os planos podem pagar barato pelos serviços. Para cobrir esses gastos e angariar lucro, cobram de seus conveniados um preço mensal fixo, mediante o qual toda a necessidade por atendimento deveria ser suprida.

Parecia o melhor dos mundos, mas algo deu errado no meio do caminho. Usuários insatisfeitos, médicos reclamando dos ganhos e até filas de espera caracterizam, atualmente, a chamada saúde suplementar. Qualquer semelhança com o serviço estatal não é mera coincidência.


Mariana Branco
Correio Braziliense

Um comentário:

Unknown disse...

DICA: O QUE VOCÊ IRIA PAGAR DE MENSALIDADE, É MELHOR JUNTAR TODO MÊS PARA UMA EVENTUALIDADE, POIS , ATÉ ANALISAR TODA A PAPELADA PARA VER SE VOCÊ TEM DIREITO AQUELE BENEFÍCIO, AÍ VOCÊ JÁ MORREU; MAS, JÁ QUEM TEM O DINHEIRO NA MÃO, AS "PORTAS" SE ABREM MAIS FACILMENTE. :)