Não se sabe se Esopo existiu ou não, mas o certo é que as
histórias atribuídas a esse suposto escravo grego vêm sendo contadas e
recontadas há mais de 2500 anos. Sempre curtas e bem-humoradas, as
fábulas de Esopo trazem reflexões sobre comportamentos e costumes
cotidianos dos homens. Os protagonistas quase sempre são animais(mas
também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Ás fábulas de Esopo
partem da cultura popular, seus animais falam, cometem erros, são
sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens.
A
intenção das fábulas é mostrar como os seres humanos podem agir, para o
bem ou para o mal. Vamos a fábula de hoje, boa leitura!!!
O Galo de Briga e a Águia
(uma fábula de Esopo)
Dois
galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o
galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o
vencedor.
O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.
O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.
Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.
O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.
Moral da História: O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.
Segundo a lenda, já que não se sabe ao certo se ele de fato existiu. Quem foi Esopo?
Esopo teria nascido na Grécia, no século VI antes de Cristo. Até hoje, o seu nome e a história de sua vida são cercadas de mistério. Dizem as lendas que era corcunda, gago e dono de uma rara inteligência. Contava histórias simples e divertidas, com lições moralistas, utilizando os mais variados animais como personagens. Uma biografia egípcia do século I conta que Esopo foi vendido como escravo a um filósofo que, admirado com o seu talento, lhe concedeu a liberdade. Há diversas lendas sobre sua morte. Uma das mais trágicas diz que o fabulista grego teria sido lançado de um precipício, em Delfos, acusado de sacrilégio.
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