domingo, 8 de setembro de 2019

Sobre a arrogância: uma pequena e inesquecível fábula

Não se sabe se Esopo existiu ou não, mas o certo é que as histórias atribuídas a esse suposto escravo grego vêm sendo contadas e recontadas há mais de 2500 anos. Sempre curtas e bem-humoradas, as fábulas de Esopo trazem reflexões sobre comportamentos e costumes cotidianos dos homens. Os protagonistas quase sempre são animais(mas também de homens, deuses e mesmo coisas inanimadas). Ás fábulas de Esopo partem da cultura popular, seus animais falam, cometem erros, são sábios ou tolos, maus ou bons, exatamente como os homens.

A intenção das fábulas é mostrar como os seres humanos podem agir, para o bem ou para o mal. Vamos a fábula de hoje, boa leitura!!!
Fábulas de Esopo – O Galo de Briga e a Águia

O Galo de Briga e a Águia

(uma fábula de Esopo)
Dois galos estavam disputando em feroz luta, o direito de comandar o galinheiro de uma chácara. Por fim, um põe o outro para correr e é o vencedor.

O Galo derrotado afastou-se e foi se recolher num canto sossegado do galinheiro.

O vencedor, voando até o alto de um muro, bateu as asas e exultante cantou com toda sua força.
Uma Águia que pairava ali perto, lançou-se sobre ele e com um golpe certeiro levou-o preso em suas poderosas garras.

O Galo derrotado saiu do seu canto, e daí em diante reinou absoluto livre de concorrência.

Moral da História: O orgulho e a arrogância é o caminho mais curto para a ruína e o infortúnio.


Segundo a lenda, já que não se sabe ao certo se ele de fato existiu. Quem foi Esopo?
 
Esopo teria nascido na Grécia, no século VI antes de Cristo. Até hoje, o seu nome e a história de sua vida são cercadas de mistério. Dizem as lendas que era corcunda, gago e dono de uma rara inteligência. Contava histórias simples e divertidas, com lições moralistas, utilizando os mais variados animais como personagens. Uma biografia egípcia do século I conta que Esopo foi vendido como escravo a um filósofo que, admirado com o seu talento, lhe concedeu a liberdade. Há diversas lendas sobre sua morte. Uma das mais trágicas diz que o fabulista grego teria sido lançado de um precipício, em Delfos, acusado de sacrilégio.


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