O general Augusto Heleno espantou-se com a repórter policial da Folha
de S. Paulo, segundo a qual não haveria miseráveis e pedintes nas ruas
da Venezuela.
A própria Folha de S. Paulo, em editorial, desmentiu-a:
“Se nações fracassam, está aí a Venezuela chavista a reforçar a hipótese.
De 2014 para cá, a economia do
país encolheu 60%. Se a derrocada continuar, o que é provável, chegará a
2022 reduzida a um terço do que era uma década antes. A inflação anual atinge 10 milhões por cento: os preços dobram ao ritmo das epidemias, a cada 22 dias.
Espalham-se doenças que se julgavam controladas, como a difteria. Nos hospitais, as faltas de energia matam pacientes. Outros, como portadores do HIV, morrem porque não há medicamentos.
Pessoas pobres passam dez horas por dia na fila para obter alimento, e a subnutrição campeia. Meninas trocam sexo por comida, e a gravidez juvenil dispara. Quatro milhões de venezuelanos, quase 15% da população, já fugiram do país, segundo estimativas.”
O Antagonista
Nenhum comentário:
Postar um comentário