sábado, 17 de setembro de 2016

Quem diz que não existe pregação socialista nas escolas mente ou é desinformado



Um professor de uma escola cara de São Paulo pediu um trabalho cujo tema era "Fora Temer, golpista" 
 
Quem disser que não existe pregação política socialista ou afins nas escolas e nas universidades mente ou é, simplesmente, desinformado. Chega-se ao cúmulo do ridículo quando se nega isso em público. Só se repete essa mentira em público porque a maior parte da audiência –feita de professores, alunos e gente "do ramo"– concorda com a pregação petista.

Já disse isso aqui, mas, como num mundo ruidoso como o nosso sempre precisamos repetir o óbvio, vamos lá: quase todo professor de humanas prega descaradamente em sala de aula a cartilha marxista, requentada ou não. E, assim, formará outros professores, artistas, cineastas, profissionais de TV e rádio, publicitários, advogados, jornalistas, enfim, um monte de gente que será massa de manobra de partidos como o PT e PSOL.

Entretanto, não sou a favor de uma lei que crie espaço para ainda mais censura na sala de aula. Por outro lado, se pais, professores menos alienados na cartilha marxista e alunos menos manipulados por essa cartilha não botarem a boca no trombone, continuaremos a ter a reprodução infinita de esquemas de "bullying" intelectual e institucional contra professores e alunos que se distanciarem desse quadro de "comissários petistas do povo".

Nesta semana recebi de uma leitora uma foto de uma lousa numa sala de aula de uma dessas escolas caras da zona oeste de São Paulo, que prima por ser a mais rica da cidade e com mais gente 'mimimi', na qual o professor ou professora pedia um trabalho cujo tema era "Fora Temer, golpista" (sei qual é a escola, mas não vou dar o nome dela aqui para poupá-la da saia justa).

A foto foi tirada por uma aluna, como é de hábito hoje em dia fazer quando o professor escreve algo na lousa, em vez de copiar no caderno. A intenção da atividade didática era levar os alunos a pesquisar e refletir sobre o "golpe" e as formas de enfrentamento dele.

"Et voilà", diriam os franceses quando mostram algo óbvio. Poderíamos acrescentar que, na pós-graduação, professores dedicam parte de suas aulas para falar mal de vídeos e textos de colegas que criticam seu "ópio" mais amado: o caminho da roça conhecido como crença marxista.

Mas, como toda gente militante acaba por ficar meio "tosca", ao fazer isso eles provam a tese de quem os acusa de pregar o "ópio do intelectuais" em sala de aula.

Sobre isso, aliás, indicaria o grande clássico recém lançado no Brasil pelo selo Três Estrelas, "O Ópio dos Intelectuais" do filósofo e sociólogo francês Raymond Aron (1905 - 1983). O livro foi lançado nos anos 1950 e de lá para cá nada mudou: os intelectuais e associados continuam a viver dos mesmos mitos políticos do socialismo.

E nada vai mudar se você não se mexer (claro, se você não for um dos integrantes da seita retrógrada): seus filhos serão petistas e dirão que, sim, "podemos roubar e calar a boca dos outros, em nome da revolução". A ideia de uma lei contra a escola com partido não vai adiantar nada, vai apenas criar condições para os "pastores do ópio dos intelectuais" continuarem sua pregação, com a cara mais lavada do planeta. Usarão de recursos retóricos do tipo "queremos apenas formar alunos críticos", ou a "direita quer censurar o pensamento na sala de aula". Risadas? Esse papinho só cola para os ouvidos mal informados.

Já existe censura na sala de aula. Recebo continuamente e-mails de professores e alunos em papos de aranha porque não rezam na cartilha dos "pastores do ópio dos intelectuais".

Em escolas como a daquela lousa petista, mesmo se os alunos quiserem convidar os professores ou intelectuais que não rezam na cartilha do "ópio dos intelectuais", terão sua iniciativa negada.

Isso acontece da forma mais descarada que você pode imaginar. Portanto, não acredite quando ouvir muitos desses intelectuais ou professores (não são todos, mas, sim, são a maioria) dizerem que são a favor do "diálogo" ou do "debate". É uma piada. Não existe diálogo ou debate na universidade ou na escola. É mais fácil você achar diálogo e debate numa igreja evangélica. Juro por Deus! Aleluia, irmãos! 

Luiz Felipe Pondé

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