Consultado sobre esse assunto em 1934 pelo psicólogo Saul Rosenzweig, que lhe enviou resultados experimentais que provavam a validade da teoria do recalcamento, Freud mostrou-se honesto e prudente. Não rejeitou a idéia da experimentação, mas lembrou que os resultados obtidos eram, ao mesmo tempo, supérfluos e redundantes diante das experiências clínicas já bem estabelecidas pela psicanálise e conhecidas através de numerosas publicações de casos.
A um outro psicólogo norte-americano que lhe propôs "medir" a libido e dar seu nome (um freud) à unidade de medida, ele também respondeu:
— Não entendo de física o suficiente para formular um juízo confiável nessa matéria. Mas, se o senhor me permite pedir-lhe um favor, não dê meu nome à sua unidade. Espero poder morrer, um dia, com uma libido que não tenha sido medida."
A um outro psicólogo norte-americano que lhe propôs "medir" a libido e dar seu nome (um freud) à unidade de medida, ele também respondeu:
— Não entendo de física o suficiente para formular um juízo confiável nessa matéria. Mas, se o senhor me permite pedir-lhe um favor, não dê meu nome à sua unidade. Espero poder morrer, um dia, com uma libido que não tenha sido medida."
Elisabeth Roudinesco: excerto do cap. 1.4 — A Alma não é uma Coisa in Por que a Psicanálise? Rio de Janeiro: Zahar, 2000 ズ
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