"Na palavra falada temos que ser, em absoluto, do nosso tempo e lugar; não podemos falar como Vieira, pois nos arriscamos ou ao ridículo ou à incompreensão. Não podemos pensar como Descartes, pois nos arriscamos ao tédio alheio. A palavra escrita, ao contrário, não é para quem a ouve, busca quem a ouça; escolhe quem a entenda, e não se subordina a quem a escolhe. Na palavra escrita tem tudo que estar explicado, pois o leitor nos não pode interromper com o pedido de que nos expliquemos melhor."
(Fernando Pessoa. O livro do desassossego)
"Não fomos construídos para ler. Na verdade, a leitura é uma aventura."
(Michael Merzenich, neurocientista)
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