domingo, 26 de julho de 2009

O exemplo de Incitatus


Nos conta a história que Calígula (Gaius Caesar Germanicus), terceiro imperador de Roma, numa extravagância de fazer inveja a alguns políticos atuais, nomeou seu cavalo favorito, Incitatus, para compor o Senado.

O ato, inusitado, provocou profundo mal-estar entre os senadores e o patriciado do Império Romano, mas a idéia do imperador louco não foi tão desastrosa assim, ao menos para a administração pública da época. Ao que se sabe, Incitatus jamais atentou contra o erário, não consta que conhecesse um só lobista de empreiteira, não tinha fazendas, não nomeou nenhum parente para o seu gabinete, não praticou atos secretos nem traficava com sua influência política e não forjava papéis (em seu tempo o papel ainda não existia.)

Como se vê, ao menos em termos éticos, parece que o cavalo romano deixou algumas lições para a posteridade.

Um comentário:

Unknown disse...

COMO O POVO QUASE SEMPRE LEVA "COICE" DA MAIORIA DOS POLÍTICOS, ACHO QUE AINDA EXISTEM "CAVALOS" POR AÍ; PORÉM ,GOSTARIA DE DIZER QUE, OS ANIMAIS COSTUMAM RESPEITAR OS SERES HUMANOS; JÁ OS SERES HUMANOS É QUE MUITAS VEZES NÃO SE RESPEITAM. É UMA PENA !!! :(