segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

O salto da Paraíba no registro de patentes

Universidades do Estado lideram ranking, com foco em pesquisas que enfrentem problemas da região

Por que a Paraíba está no topo das patentes 
Nas mãos de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o xiquexique, cacto do semiárido, vira farinha, suco e geleia, ricos em minerais e baratos. Invenções como essa levaram a UFPB ao topo do ranking de pedidos de patentes no INPI, superando a Unicamp.
A liderança se deu, segundo a professora Rita Queiroga, porque a universidade criou núcleos de inovação e concentrou esforços em áreas que contribuam para enfrentar os problemas do Nordeste, como o combate ao mosquito da dengue. Além disso, incentivou a ida de muitos professores e alunos ao exterior, que passaram por processos de capacitação e voltaram.
A UFPB assumiu o primeiro lugar em patentes em 2018, com 94 depósitos. Com isso, o Estado da Paraíba está no topo do ranking do INPI, já que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) manteve-se na segunda posição, com 82 depósitos.
 
Por Anaïs Fernandes — ValorEconômico

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