Universidades do Estado lideram ranking, com foco em pesquisas que enfrentem problemas da região
Por que a Paraíba está no topo das patentes
Nas mãos de pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o
xiquexique, cacto do semiárido, vira farinha, suco e geleia, ricos em
minerais e baratos. Invenções como essa levaram a UFPB ao topo do ranking de pedidos de patentes no INPI, superando a Unicamp.
A liderança se deu, segundo a professora Rita Queiroga, porque a
universidade criou núcleos de inovação e concentrou esforços em áreas
que contribuam para enfrentar os problemas do Nordeste, como o combate
ao mosquito da dengue. Além disso, incentivou a ida de muitos professores e alunos ao exterior, que passaram por processos de capacitação e voltaram.
A UFPB assumiu o primeiro lugar em patentes em 2018, com 94
depósitos. Com isso, o Estado da Paraíba está no topo do ranking do
INPI, já que a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) manteve-se
na segunda posição, com 82 depósitos.
Por Anaïs Fernandes — ValorEconômico
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