terça-feira, 5 de julho de 2011

A Política em Pombal e os seus Modelos de Gestão

Ao aproximarem-se as eleições de 2012, é preciso verificar de forma minuciosa e cuidadosamente as plataformas de governo, tanto atual como dos que almejam o retorno ao poder.

Ao fazer uma autocrítica de um modelo de gestão, é mais que digno e soberano de um “ser sujeito”, o livre arbítrio de escolha ou opinião na participação política.

Avaliando a atual conjuntura política de nosso país, podemos verificar que as esferas de poder que governaram o nosso país ao longo destes últimos anos, nos permitiram compreender de forma nua e crua quem verdadeiramente aspira ao desejo de continuar comandando Brasil, e fizemos uma escolha a partir de nosso olhar critico, muitas pessoas estão se encorajando e definido quais os rumos que querem para País, isto sim, é o mais nobre sentimento democrático de pensar e agir, e fazer sua própria escolha.
Mas temos muito a ser feito para “os esquecidos e fracos espiritualmente e socialmente”. Para se ter uma idéia em nosso estado da Paraíba aproximadamente 613,7 mil pessoas em estão na condição de extrema pobreza e somos o 4º estado que mais desvia verbas no país segundo dados da - CGU.

E o que temos feitos para mudar tal realidade?

Podemos avaliar que nos 8 anos do governo do presidente Lula, muita coisa mudou no Brasil, podemos citar os programas de transferências de renda, como bolsa família e tantas outras iniciativas de inclusão social.
Quais as reflexões que poderemos tirar de tais mudanças em nosso país? O que isto tem mudando no cotidiano social de um indivíduo, pai, de família com cinco ou mais filhos desempregados, sem saneamento básico, educação escassa, com filhos maiores sendo mulas do trafico e jovens vivendo “invisíveis” pela miséria da mentalidade humana em pleno século 21?

Há quem diga, que atual geração de crianças e jovens não enxergará as melhorias no futuro. E precisamos rever nossos tais conceitos de “sujeitos de Direitos” a acabar com a falsa mentira que vivemos uma verdadeira Democracia e no estado de direito.

Quem regará a planta no futuro? Crianças e adolescentes prioridades no presente!

E no nosso município como é possível verificar os efeitos de mudanças da Política local?

Fazendo uma passagem pelo túnel do tempo, sem ir muito longe dos modos de gestão administrativa, historicamente somos modelados piamente a acreditar que as salvações advêm necessariamente do coronelismo, dos Doutores, e os grupos denominados de oligárquicas permanentes nesta história há muitos anos.

As passagens dos governos anteriores é o mesmo correspondido atualmente, digo, o governo de hoje, é o mesmo de ontem? No meu entendimento governos são das pessoas para as pessoas, quando elegemos tal fulano, para determinado cargo público seja os Prefeitos, Vereadores etc, etc., pressupõem que o mesmo deveria corresponder com as promessas de campanhas, traduz os sentimentos do povo que o colocou lá, e seguir determinação das leis que regem a Constituição Federal, princípios estes que norteiam os modelos de gestões partindo do Sentimento de que os modelo de governo implante uma democracia participativa e representativa de maneira legítima.

Posso até ser critico, sem perder autocrítica. Até formei a denominada 3ª Via, externando idéias e contrapondo os denominados grupos de nossa Cidade paruaras e pinaracas, afinal de conta quem é quem? Qual destes tenho mais afinidade e contexto político local?

No pleito de 2008 estabelecemos um pacto que conseguimos reunir 13 partidos entre seguidores advindos de siglas partidárias de diversas correntes; PSB, PP, PDT, PP, DEM, PCdoB,PTB, PMN, PTC, PPS,PTC PSDB.
E neste contexto de construção coletiva para a formação dos denominados partidos que levou a vitória da atual gestora Polyana Feitosa e seu Vice Drº Geraldinho, a conduzir os destinos de Pombal por quarto anos, posso ter tido a infelicidade por fazer criticas construtivas e perceber a mesmo instante que o sujeito crítico e ser cidadão que pensar e que tem inquietações. Por outro lado não poderia deixar de negar que mudanças visivelmente estão acontecendo em nossa Cidade, a exemplo de infra-estrutura, saúde, educação, correspondida pelo desejo de que outra Cidade é possível.

Afinal de conta a quem serve o modelo de Governo abertamente nos permitindo olhar de forma transparente as mudanças que estão ocorrendo em nossa Cidade, sem contar que as reais mudanças têm efeito na melhoraria da qualidade de vida das pessoas prioritariamente as mais carentes. E continua acreditar que o governo ao qual retornei ainda é o melhor dos demais modelos que aí estão. Ou você duvida?

Por outro lado o atual governo do qual faço parte, não poderá de maneira alguma achar que tudo estar resolvido e que não mais necessite da intervenção das organizações de base, da participação popular, dos segmentos religiosos, associações comunitários, das discussões dos partidos políticos na definição dos rumos da política local. E sem contar que precisamos fomentar o processo de sensibilização e consciência para os conselhos setoriais da cidade, para só assim avaliar o grau de envolvimento e co-responsabilidade da sociedade classista e de classes populares de nosso município.

Sendo assim me agrada numa gestão pública de o verdadeiro modelo que pensa a o jeito de governar não é apenas voto futuramente, é a atitude dia-a-dia capaz de revelar o sentido da “humanização política”.

Um verdadeiro modelo de gestão não poderá de maneira alguma usar o poder próprio, não permanecer no cargo que tem, até por que os cargos são passageiros.


E para finalizar São João da Cruz nos diz:

Agrada mais a Deus uma obra, por pequena que seja feita as escondidas e sem desejo que saiba, do que mil feitas com o desejo de que os homens saibam, pois quem trabalha por Deus com amor puríssimo, não somente se lhe dá que os homens o vejam, mas nem mesmo faz as obras para que Deus as saiba, mesmo que nunca Ele as viesse saber, não deixaria de prestar-lhe os mesmos serviços, e isto com a mesma alegria e pureza de amor.

José Ribeiro da Silva
Presidente do CEMAR, militante social Vice-Presidente Estadual de PMN, atualmente coordenador do CREAS de Pombal PB, e Presidente da ACONTESSER – Associação de Conselheiros e Ex-Conselheiros Tutelares de Sertão.

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