Meus mortos não estão encarapitados
no alto das árvores
não são eles que balançam
os galhos quando eu passo nos dias de calmaria,
não estão debaixo da terra nem voam pálidos
sobre minha cabeça debaixo do céu azul.
Aparecem nos sonhos e desaparecem
quando são cinco ou seis da manhã.
Meus mortos são covardes
não têm coragem
de viver.
5 Poemas de Simone Brantes in Inimigo Rumor — Revista de Poesia:
nº 20, junho 2008
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