segunda-feira, 11 de julho de 2011

Algumas pessoas, após um insucesso no trabalho ou o fracasso de um relacionamento, procuram se defender de si e dos outros com o isolamento voluntário. Se distanciam da vida, procuram se manter distantes das pessoas, das conquistas, e se vestem de seu próprio casulo de emoções.

É o que Freud definiu como "felicidade da quietude". Obviamente que tudo isso é opcional, a vida em si é um opção, o modo de viver também!

Essas pessoas optam por não mais correr riscos, não se expõem mais, sentem medo de "desilusões", receio de "quebrar a cara" de novo.  

Conheço alguns colegas assim. Cheios de escudos. Desistiram de lutar e baixaram as armas. Passam os dias com medo de bater na porta lá fora e de abrir a porta de sua alma, se distanciaram da família, dos amigos, dos amores. Vivem sua quietude colecionando suas próprias respostas interiores.

Felizes, talvez, vivendo de suas metades!

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