A evolução humana ainda é uma grande icognita, ao menos para mim. Tenho dúvidas se já atingimos aquele estágio tido como domínio completo do pensamento, afinal de contas temos feito muita besteira ultimamente, a começar pela nossa relação com o planeta e com o nosso próximo, não sei por que mas sempre achei que o nosso próximo não está tão próximo assim.
Mas como eu dizia, o homem não está somente destruindo a sua casa, os rios, lagos e poluindo o ar. O homem está destruindo a sua própria alma, seus amigos, suas relações interpessoais, familiar e até religiosa. Os interesses corporativos, a diária competição desenfreada no ambiente de trabalho e a luta pelo poder ( a todo preço) têm ultrapassado, há muito, o limite entre o bom senso e o respeito por mais básico que seja, da liberdade do outro, liberdade de agir, de discordar, de contradizer, de se opor.
É algo quase como: ou se está com Deus ou com o Diabo. Nem purgatório tem, viu!? O cara desembarca de vez, ou melhor, desemboca de vez no céu ou inferno!
É certo que numa sociedade sempre haverá conflitos. No trabalho e na escola há também aqueles apostos a chegar na linha final primeiro, mesmo queimando a largada. O que nos parece desproporcional e desmedido é que essas ações estejam associadadas a amizades desfeitas, iras incontidas, relações comunitárias perdidas e que a "guerrilha" mude da trincheira dos debates, dos argumentos e passe para o campo minado da discussão de pessoas.
O mais alarmante é identificar que esse fenômeno não está restrito a classe social ou nível de escolaridade. Ao que parece, quanto mais "graduado", mais intenso é a ocorrência da "desertificação social" e do abandono das relações muito antes construída, em alguns casos, na intimidade do seio familiar.
O constante conflito do homem com o meio ambiente e com o próprio homem em busca de sustentação, status, posição e poder, seus meios e seus caminhos para alcançá-los, demonstram claramente que pouco, muito pouco evoluiu o pensamento humano.
Um comentário:
UGA-UGA, muitos "seres humanos " ainda continuam com o tacape na mão, como já dizia aquela musica de Leo Jaime dos anos 80,(ôôôô...nada mudou...)lembro-me do Eclesiastes:Vaidade,vaidade, tudo é vaidade.(paz é a gente que faz)ou se muda este modelo de "desenvolvimento econômico", industrial, ou todos nós vamos parar na lata do lixo.(E o planeta terra, que é a nossa casa, junto),tic,tac,tic,tac... o relógio tá correndo...SOCORROOOOO...
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