Embora possamos recomeçar e repensar as nossas ações todos os dias, é no final do ano que costumamos, impulsionados pelo clima de confraternização universal, concentrar todos os nossos esforços e metas para o ano que chega. Foi assim em 2012, 2013 e será assim em 2014. Reiteramos promessas (geralmente aquelas mesmas cuidadosamente não cumpridas no ano passado, parar de fumar, iniciar uma dieta, sair do cartão de crédito...), planos são novamente traçados, sonhos recompostos e um baú de expectativas parece explodir de novo como fogos de artifícios lá no céu junto com o caminhar dos ponteiros.
Precisamos de uma simbologia. E o entornar das horas, o encontro dos ponteiros a meia noite do dia 31 de dezembro, parece servir como borracha para tudo aquilo que não deu certo no ano que passou e mergulhamos no escafandro de esperanças naquilo que ainda almejamos realizar.
Finda a festa, e minimizada a emoção, é hora de cair no dia-a-dia. As promessas que renovamos, aos poucos (salvo as exceções e as mais fáceis de cumprir, claro!), vão tomando contornos mais amenos, acomodam-se novamente em nossas circunstâncias de tal forma que parecem representar bem menos que o nosso euforismo, e lá se vão as nossas promessas rumo ao ano que vem!
E assim caminha a humanidade, girando no circulo da vida. E não teria graça se assim não fosse.
As festas de fim de ano, sem dúvida, nos capacitada ao exercício mais salutar da humanidade: alimenta a nossa condição de reafirmar os sonhos, as promessas, as amizades, as reflexões. Reafirmar as esperanças em si mesmo em busca da tão almejada felicidade.
E todos nós precisamos de sonhos, realizados ou não. Aqueles, permanecem incólumes, irreais até, suspensos feito algodão doce dependurado no nosso céu. Estes, surgem sempre incompletos, tardios a nos reclamar a satisfação de tê-los.
Assim, feliz reafirmação da renovação de sonhos para todos. E muito obrigados a vocês que acessaram o nosso blog durante o ano que findou!
Teófilo Júnior
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