domingo, 15 de agosto de 2010


Não se faz uma noite
No silêncio das chamas.

As noites moram
Nas nossas identidades de vidro,
Nas nossas vidas de amianto.
No débito das razões,
Preâmbulo cúmplice dos homens.

As noites são as louquitudes
Dos que emudeceram vocábulos
E nublaram sanidades;

E são geradas dos vermes
Que parasitam as unhas.


Teófilo Júnior

3 comentários:

Unknown disse...

A GENTE FAZ UM DIA...NO BARULHO DA ÁGUA DO CHUVEIRO...LAVANDO A NOSSA VIDA ! OS DIAS MORAM, NAS NOSSAS IDENTIDADES DE FERRO...NO SUPERÁVIT DOS ERROS...NA CUMPLICIDADE DA MULHER AMADA...OS DIAS SÃO AS SERENIDADES...DOS QUE FALAM NO SILÊNCIO...NO SOL DA LOUCURA !!! :)

Jairo Alves disse...

Está a caminho de Augusto, né.

Ou melhor, de examinar a matéria, às lâminas filosóficas e acolher do gênero, o fiapo final de uma alma soterrada na extremidade noturna...(...)

Parabéns poeta!

Anônimo disse...

Caramba ! Vocês são ótimos,meninos...foi mesmo de arrepiar !