domingo, 25 de novembro de 2007


Um texto muito interessante sobre fidelidade:



"(...) mas o que eu acho é que fidelidade é algo que se dá, mas não se pede. O único critério para exercê-la é a satisfação. Se você está satisfeito, por que se martirizar com questões desse tipo? Não faz sentido. Também não queira transformar em norma para o outro o que é uma regra imposta a você por seu próprio corpo saciado. Nem sequer se interrogue se ou por que você é suficiente para o outro. Reciprocidade é um termo bancário, antipático e injusto: o amor é sempre desigual. Claro, na paixão, tudo coincide. Mas quem quer o amor precisa ser mais flexível.Portanto, guarde bem isto, anote, se precisar, escreva na carne com gilete: fidelidade não se pede, só se dá. Ou não. Quem dá não conta vantagem. Quem não recebe, faz vista grossa. O outro, por mais que venhamos a amá-lo, é sempre um mistério - até para si mesmo. Insondável criptograma que se decifra com paciência e sorte. Deixe-o ser e se deixe encantar por quem te seduz. Ou se desencante de vez. Mas, como sempre, você está sozinho".

Um comentário:

Unknown disse...

No dia 18/09/2007,
Data inesquecível pra mim,
Estava próxima de dois homens
Que dialogavam entre si.
Um cirurgião de uns 50 anos, homem sério, de pouca conversa,
militar, muito conceituado no meio acadêmico. Bonito ainda, apesar do semblante pesado, calculo que por tantas responsabilidades. O outro, um anestesista de renome, aparentava uns 45, 48 anos, olhos verdes, um óculos de grau que o deixava mais charmoso. O semblante era de uma pessoa cordial (isso é relativo, né verdade//?). Dividia com eles a mesma mesa.
O assunto era justamente este: FIDELIDADE. O mais velho foi taxativo e me pareceu até triste quando comentou que adora a esposa, vivia bem com ela e que não a trocaria por nada desse mundo, que não gostava de trair mas, que infelizmente, a mulherada, de hj, nos obrigam... dão em cima, marcam encontro, e se agente não comparecer... (mas uma vez vi um ar triste em seus olhos)... Enquanto isso, o anestesista segurava minha mão. (Sortuda eu,rsrsr)
Portanto, amigo, mais uma vez, já pensava assim antes de ouvir esta conversa: Não precisa estar frustrado no relacionamento, carente ou coisa parecida pra ser infiel. Muitas vezes vc é feliz com quem vc tem como companheira (o) e por um infortúnio cai na armadilha da infidelidade.
É triste!!!
Muitas vezes não há perdão.
Uma coisa é compreender a fraqueza, outra é aceitar.