quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Santo Agostinho e a riqueza

Não andes averiguando quanto tens, mas o que tu és.
Enquanto não nos contentamos em ter o necessário, continuamos empenhados em buscar o supérfluo.
Nada é suficiente para quem não pôs limite em seus caprichos. Quem não se controla no lícito está em perigo de sucumbir ante o ilícito.
Se te contentas com o suficiente, verás que de pouco necessitas.
 
O rico enche a bolsa de moedas e a alma de preocupações.
 
Vê o homem acabrunhado sob o fardo da avareza. Vê como transpira ao peso de sua carga, como arfa e padece fome. Trabalha como louco para afinal, tornar seu fardo mais pesado.
 
Não abraceis a pobreza por amor à pobreza. Isso é miséria.
 
Abraçai a pobreza por amor de vossa liberdade. Assim vos libertarei da ambição e estareis acima dos interesses mundanos.
 
Buscai o suficiente para vós e não queirais mais. Porque tudo que excede o necessário oprime e não eleva, pesa e não honra”.
 

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