quarta-feira, 28 de setembro de 2022


Quando pode ser a última vez,
olha-se com olho de máquina fotográfica
querendo guardar tudo,
nada perder.
Cada momento está numa bolha de ar.
As coisas do mundo,
quando eu era novo as olhei com a indiferença
de quem passa e amanhã voltará.
 
Geraldino Brasil

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