sábado, 1 de maio de 2021

Youtuber recebe ordem judicial para excluir vídeo apoiando casamento tradicional

A colombiana Kika Nieto está pedindo a anulação da ordem na justiça.

GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO THE CHRISTIAN POST
Depois de receber a denúncia de uma ativista, o Tribunal Nacional exigiu que a youtuber retirasse o vídeo do ar.

A youtuber colombiana Kika Nieto recebeu uma ordem judicial para excluir um vídeo em que ela apoia o casamento tradicional entre homem e mulher. A influencer digital, que possui mais de sete milhões de inscritos em seu canal, entrou com um pedido ao Tribunal Constitucional da Colômbia para a anulação da ordem.

No vídeo de pergunta e resposta, publicado há três anos, Kika diz que em sua opinião o casamento é apenas entre homem e mulher, mas que respeita outras perspectivas. “Deus criou o homem e a mulher para que pudessem estar um com o outro. Não considero que homens ou mulheres estarem com o mesmo sexo seja bom, mas tolero isso”, afirmou.

Depois de receber a denúncia de uma ativista, o Tribunal Nacional exigiu que a youtuber retirasse o vídeo do ar.

“Todos devem ser livres para compartilhar suas crenças em público. Quero ser autêntica com meus seguidores sem ser censurada ou temer sanções criminais apenas por postar um vídeo. Não quero que os outros tenham medo de expressar suas crenças. Ao falar abertamente, espero inspirar mais tolerância em relação a diferentes opiniões”, afirmou Kika Nieto em comunicado compartilhado pela Aliança Internacional em Defesa pela Liberdade (ADF), nesta segunda-feira (19).

A ADF está apoiando o caso de Kika Nieto e ela é representada legalmente pela Nueva Democracia, uma organização colombiana que defende a liberdade de expressão e outros direitos fundamentais.

“Todos devem ser livres para expressar suas crenças e convicções de fé sem medo de censura. O direito de Nieto de expressar livremente suas opiniões e compartilhá-las publicamente é protegido pela Constituição colombiana”, disse o diretor da Nueva Democracia na América Latina e Caribe.

Caso o Tribunal Constitucional aceite o caso para uma análise mais profunda, a decisão judicial acontecerá no próximo mês.

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