sábado, 28 de janeiro de 2017

Bebês chorões e pais molengas, a aliança maldita.

Essa semana eu fui ao shopping e, quando sai da livraria, dei de cara com um pivetinho, de mais ou menos 7 anos, esperneando no chão, em frente à loja de brinquedo. O pequeno filho da puta berrava tanto que os funcionários das outras lojas e clientes correram todos para ver o que tava acontecendo - parecia que o moleque tava sendo maltratado, que arrancaram um braço dele, sei lá. A mãe, com aquela inconfundível cara de bunda, dizia:

- Filho, levanta, filho. Assim a mamãe vai ficar triste com você.

Respirei fundo e logo lembrei de uma única vez em que eu dei um chilique parecido com esse no casamento do meu tio e fui levada, discretamente, ao banheiro pela minha mãe que desceu o cacete em mim, sem pena, e nunca mais - nunquinha - eu a fiz passar vergonha de novo. O moleque, quase roxo, repetia:

- VOCÊ NÃO VAI COMPRAR???
- Mas eu nem disse isso, meu filho.
- MAS EU JÁ SEI QUE VOCÊ NÃO VAI COMPRAR! 
- Como você sabe? Eu não disse que não ia.
- MAS VOCÊ NUNCA FAZ O QUE EU QUERO PORQUE VOCÊ É RUIM!

Bom, eu já teria dado umas chineladas boas no meio das pernas ou deixado ele chorando sozinho, é claro. Mas, veja bem, o moleque tava morrendo de véspera que nem peru. Ele fez o escândalo antes mesmo da mãe dizer qualquer coisa porque, claramente, se trata de uma criança birrenta, dramática e mimada até os dentes. Depois de uns 5 minutos de lágrimas, babas e gritos, eles entraram na loja, compraram alguma coisa lá e saíram. Felizes? Não. O menino ainda reclamou "SÓ QUE EU QUERIA O PRETO TAMBÉM". Não sei do que se tratava, mas puta merda, hein?

Qualquer semelhança entre o moleque e esses esquerdistas que protestam contra governantes ANTES mesmo deles assumirem o cargo, como fizeram com Dória e Trump, só porque não queriam que eles assumissem, não é uma simples coincidência. São iguais. O esquerdista é essa mesma criança que cresceu sem ouvir um "não" ou levar uma lapeada de cinto. São uns marmanjos metidos a engajados, cheios de pêlo na cara, mas com a mesma mentalidade de um menino de 7 anos criado a leite com pêra.

Mariana Brito Soares

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