Para lá do portão ficava o mundo
luminoso da liberdade, que do lado de cá se imaginava como uma
fantasmagoria, uma miragem. Para nós, o nosso mundo não tinha nenhuma
analogia com aquele; compunha-se de leis, de usos, de hábitos especiais,
de uma casa morta-viva, de uma vida à parte e de homens à parte.
Dostoievski, Recordações da Casa dos Mortos
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