terça-feira, 31 de julho de 2018
segunda-feira, 30 de julho de 2018
Versículos do dia
Ouvi, vós os que estais longe, o que tenho feito; e vós que estais vizinhos, conhecei o meu poder.
Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
Porque
o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em
poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais
fomos entre vós, por amor de vós.
Sinceridade indesejada
Paulo Maluf deixava o governo paulista, em 1982, e tentava emplacar
Reynaldo de Barros à sua sucessão, levando-o as inaugurações de obras. Numa
delas, na periferia, foi abordado por um morador, que se queixava da
vida, da sorte e, sobretudo, de sua casinha localizada perigosamente à
beira de um barranco.
Maluf achou encanto na tragédia pessoal do cidadão: – Veja que linda vista o senhor tem! E perto do novo cartão postal da cidade!
Chamou Reynaldo, que estava a alguns metros, para ganhar aquele voto.
Mas o candidato de Maluf observou, com estonteante sinceridade: – É, realmente o senhor mora num lugarzinho bem ruim…
Diário do Poder
Menina nigeriana de 5 anos é considerada a "mais bonita do mundo"
A menina não é modelo profissional
Jare, uma menina nigeriana de apenas 5 anos, está sendo considerada a "garota mais bela do mundo", após as fotos tiradas pelo fotógrafo Mofe Bamuyiwa ganharem as redes sociais. As imagens são impressionantes.
"Ah sim, ela é humana! Ela também é um anjo!", escreveu o fotógrafo na legenda da imagem. Mofe também disse que "poderia
tê-la feito sorrir e fazê-la rir em voz alta, mas eu a coloquei em seus
momentos naturais para vermos através dos seus olhos!"
O fotógrafo revelou que Jare tem duas irmãs, Jomi, de 7 anos, e Joba, de 10, e que a menina não é modelo profissional.
Noticiasaominuto
DeclarAção
E que as armas e os brasões da pátria respeitem
o nosso poder-dever de delírio.
Fica assegurado o direito à utopia.
Saibam que o nosso sonho
ganhou força em seus mil ocasos
e que hoje a sua voz
tem contornos de infinito.
ganhou força em seus mil ocasos
e que hoje a sua voz
tem contornos de infinito.
Que o homem seja medido pela grandeza do que ama
e que sua estatura moral se registre
pelo tempo em que persevera
no estender de sua mão.
e que sua estatura moral se registre
pelo tempo em que persevera
no estender de sua mão.
Que o sexo seja concebido sem pecado
e que todo homem seja nascido
do coração da Humanidade inteira.
e que todo homem seja nascido
do coração da Humanidade inteira.
Que tenhamos a decência de amar o humano
em sua grandeza ímpar, tenha ele a cor,
a dor ou nacionalidade que tiver.
em sua grandeza ímpar, tenha ele a cor,
a dor ou nacionalidade que tiver.
E que nós, os loucos, os poetas
os sonhadores imprestáveis do mundo,
escrevamos um amanhã
que ainda pode ser hoje.
os sonhadores imprestáveis do mundo,
escrevamos um amanhã
que ainda pode ser hoje.
Nara Rúbia Ribeiro, do livro “Pazes”
domingo, 29 de julho de 2018
Carta aos pais que não desistiram de levar seus filhos bagunceiros à Missa
Caros pais exaustos e desanimados,
Seus filhos são terríveis na Missa. Caóticos, desobedientes e
arteiros – semana após semana. É como se um grande holofote estivesse
aceso sobre vocês o tempo todo.
Mas eu sei o que vocês passam. Eu comecei a ter medo dos domingos.
Nós tentamos de tudo. Ir à Missa mais cedo, mais tarde, dar explicações
sussurradas, fazer ameaças sussurradas, sentar na frente, sentar atrás…
Talvez alguns dos truques tenham ajudado, mas a verdade é que ninguém
sai da igreja sem gritar, sem fazer uma corrida louca pelo altar ou sabe
lá Deus o quê.
Apesar de tudo, toda semana eu e minha família barulhenta e caótica
estamos lá (no fundo), atrapalhando e distraindo todo mundo e nos
sujeitando ao julgamento de um grande número de pessoas que, talvez, não
entendam como é difícil ensinar uma criança a ficar sentada e em em
silêncio por uma hora. Parece insano. Ainda assim, vestimos nossas
roupas e colocamos nossos corpos sob aquele teto, exatamente como a
Igreja Mãe nos pede.
Eu quero que vocês saibam que, se isso também acontece com vocês,
tudo bem. Cristo tinha algo muito importante a dizer sobre pessoas como
nós:
Quando Jesus olhou para cima, viu algumas pessoas ricas depositando
muitas ofertas no cofre do templo e notou uma pobre viúva colocando
apenas duas pequenas moedas. Ele disse: “Em verdade vos digo: esta pobre
viúva pôs mais do que os outros. Pois todos aqueles lançaram nas
ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência,
tudo o que lhe restava para o sustento” (Lucas 21, 1-4)
Não é exatamente isso que estamos fazendo? Estamos dando literalmente
tudo o que temos, obedecendo ao pedido da Igreja de ir à Missa
dominical. Vergonha, infelizmente, não é uma razão suficiente para ficar
em casa. Para o mundo exterior, parece que a gente está fazendo o
mínimo. Sim, nós entramos na igreja. Mas estamos nos concentrando?
Estamos tendo uma experiência espiritual? Nós conseguimos ouvir uma
única palavra do Evangelho? Nós (e Cristo) somos os únicos que sabem o
quanto estamos realmente doando.
Assim como as duas pequenas moedas da mulher na caixa de coleta
parecem nada em comparação com a gigantesca sacola de ouro do rico,
nossa contribuição parece tão pequena que alguém poderia se perguntar se
não nos incomodamos com isso. Por que ir à Missa, se você vai passar o
tempo todo controlando as crianças? Mas Cristo está lá para nos lembrar
que ele não vê como o resto do mundo vê.
Muito frequentemente, deixo a Missa me sentindo fracassada. Eu nem
consigo acompanhar a celebração, e saio tão rápido que até me esqueço de
fazer a genuflexão. Que tipo de católico eu sou? Se é assim que vocês
se sentem também, não se esqueçam: quem tem filhos pequenos, crianças
com necessidades especiais ou alguém que requeira a sua atenção na Missa
não consegue se ajoelhar e ouvir com atenção. E esse é um tipo único de
pobreza. Nós, na nossa pobreza, realmente damos tudo o que temos,
apenas fazendo o melhor que podemos. Mesmo que o nosso melhor seja
apenas aparecer por lá.
Então não parem. E por favor, não se preocupem muito com a aparência
da sua família. Mesmo que não seja fácil, continuem fazendo tudo da
mesma forma. E saibam que Deus vê o quão valioso é o sacrifício que
vocês fazem.
Hemingway e os sarrafos que o mar trazia ardendo na lareira
“Ela
lembrava quase tanto um navio quanto uma casa. Colocada ali para
resistir às tempestades, incrustava-se na ilha como se fosse parte
integrante dela; mas de todas as janelas descortinava-se o mar e era
muito arejada, de modo que não se sentia calor nem nas noites mais
quentes. Pintada de branco para ficar bem fresca no verão, podia-se
avistá-la de longe, na Corrente do Golfo. Era o ponto culminante da
ilha, com exceção da extensa plantação de altos pés de casuarina, a
primeira coisa que se enxergava ao se acercar da ilha por via marítima.
Logo depois da mancha escura das casuarinas acima da linha do
horizonte, via-se o vulto branco da casa. Aí então, à medida que se
chegava mais perto, a ilha emergia inteira, com os coqueirais, as
cabanas de madeira, a faixa branca da praia, e o verde da Ilha Sul se
estendendo ao fundo. Thomas Hudson nunca avistava aquela casa na ilha
sem que ficasse tomado por
uma sensação de felicidade. Sempre a imaginava exatamente como um
barco. No inverno, quando soprava o vento norte e esfriava de fato, ela
era quente e confortável porque possuía a única lareira na ilha. Uma
vasta lareira aberta onde Thomas Hudson queimava sarrafos lançados à
praia pelas ondas.
Guardava-os
numa pilha enorme, encostados à parede do lado sul da casa. Estavam
esbranquiçados de sol, cobertos de areia trazida pelo vento, e ele se
afeiçoava tanto a vários pedaços que até sentia ódio de ter que
queimá-los. Mas depois das grandes tempestades sempre surgiam outros na
praia, e terminava achando divertido queimar mesmo os pedaços de que
mais gostava. Sabia que o mar traria novos e nas noites frias sentava na
ampla poltrona diante do fogo, lendo à luz do lampião pousado na grossa
mesa de tábuas, interrompendo a leitura para escutar o noroeste
soprando lá fora, o estrondo da rebentação, e contemplar os enormes
sarrafos esbranquiçados a arder.
Às
vezes apagava o lampião e deitava em cima do tapete no chão, detendo-se
a fitar as pontas coloridas que o sal marinho e a areia desenhavam nas
chamas enquanto a lenha ardia. Deitado, seus olhos nivelavam com a
altura da madeira que queimava, tornando nítida a linha de separação
entre a chama e os sarrafos, o que o deixava ao mesmo tempo triste e
alegre. Toda madeira que queimasse o afetava desse modo. Mas os sarrafos
trazidos pelo mar a arder ali no fogo causavam-lhe uma sensação que não
conseguia definir. Achou que talvez fosse erro queimá-los, uma vez que
gostava tanto deles; mas não tinha remorsos por causa disso.
Ao
deitar-se no chão sentia-se protegido contra o vento, embora,
na realidade, o vento açoitasse até os cantos inferiores da casa, a
grama mais baixa da ilha, infiltrando-se pelas raízes da vegetação
rasteira da praia, pelos carrapichos e pela própria areia. No chão,
podia sentir a batida da rebentação tal como se lembrava de ter sentido o
disparo de poderosos canhões quando se jogava por terra perto de uma
peça de artilharia há muitos e muitos anos, quando ainda era menino.
A
lareira era uma coisa formidável; no inverno e durante todos os
outros meses contemplava-a com carinho, imaginando como seria quando o
inverno chegasse de novo. O inverno era a melhor de todas as estações na
ilha, e aguardava-o com impaciência o resto do ano inteiro.”
HEMINGWAY, Ernest. As Ilhas da Corrente. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014. P. 17-18.
Tradução de Milton Persson.
Curiosidade
Você sabe o que é CENOCILICAFOBIA?
A Cenocilicafobia é uma fobia caracterizada pelo medo paralisante e irracional de ver copos vazios. A palavra Cenocilicafobia vem do grego "Kenos", que significa vazio. A cenocilicafobia é usada, principalmente, para designar o medo de ver um copo de cerveja ou outra bebida alcoólica vazio.
Frase
A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.
sábado, 28 de julho de 2018
Permita que eu feche os meus olhos,
pois é muito longe e tão tarde!
Pensei que era apenas demora,
e cantando pus-me a esperar-te.
Permita que agora emudeça:
que me conforme em ser sozinha.
Há uma doce luz no silencio,e a dor é de origem divina.
Permita que eu volte o meu rosto para um céu maior que este mundo,
e aprenda a ser dócil no sonho como as estrelas no seu rumo"
Cecília Meireles
O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila.
Em silêncio.
Sem dar conselhos.
Sem que digam: "Se eu fosse você".
A gente ama não é a pessoa que fala bonito.
É a pessoa que escuta bonito.
A fala só é bonita quando ela nasce de uma longa e silenciosa escuta.
É na escuta que o amor começa.
E é na não-escuta que ele termina.
Não aprendi isso nos livros.
Aprendi prestando atenção."
Rubem Alves
sexta-feira, 27 de julho de 2018
quinta-feira, 26 de julho de 2018
Certo dia, enquanto brincava com um vaso muito valioso, um garotinho
colocou a mão dentro dele e não conseguiu tirá-la. Seu pai tentou
ajudá-lo, mas não obteve êxito. Eles já estavam pensando em quebrar o
vaso quando o pai disse:
- Vamos, meu filho, faça mais uma tentativa. Abra a mão, estique os dedos da maneira como estou fazendo e puxe-a com força.
Para sua surpresa, o garotinho disse:
- Não posso, papai. Se eu esticar os dedos, minha moeda vai cair dentro do vaso.
Sorria, se você quiser... quase todos nós somos iguais a esse garotinho, tão apegados às pequenas coisas do mundo que não podemos aceitar a libertação. Peço que você solte aquela pequena moeda que está dentro de seu coração. Renda-se! Solte-a e permita que Deus conduza a sua vida.
Billy Graham
- Vamos, meu filho, faça mais uma tentativa. Abra a mão, estique os dedos da maneira como estou fazendo e puxe-a com força.
Para sua surpresa, o garotinho disse:
- Não posso, papai. Se eu esticar os dedos, minha moeda vai cair dentro do vaso.
Sorria, se você quiser... quase todos nós somos iguais a esse garotinho, tão apegados às pequenas coisas do mundo que não podemos aceitar a libertação. Peço que você solte aquela pequena moeda que está dentro de seu coração. Renda-se! Solte-a e permita que Deus conduza a sua vida.
Billy Graham
quarta-feira, 25 de julho de 2018
terça-feira, 24 de julho de 2018
Sobre as dores, nossas e alheias
A amiga Helena sabe que estou sofrendo dores provocadas por
rompimento de tendões no ombro, consequência de um tombo recente. Ela
também passou mal com um torcicolo e nem pode comparecer à nossa reunião
semanal. Quando a encontrei, ontem, perguntei como estava e ela teve a coragem de me dizer : “Estou melhor. Mas foi uma dor insuportável, muito pior que essa sua dor no ombro!”
Quando o espanto é grande demais, a gente fica sem palavras! Claro que depois acabamos rindo bastante!
Mas, não é incomum as pessoas menosprezarem as dores alheias. Se a grama do vizinho é mais verde, como dizem, também é verdade que suas dores não chegam aos pés das nossas…
Uma vez ouvi uma senhorinha dizer que, se existisse um aparelho que
medisse a intesidade da dor e ela o usasse, com certeza ele iria torrar!
A filha dela, acostumada com suas queixas constantes, retrucou: “Ah,
mãe, não exagere! não dói tanto assim como você fala!”
Acho estranho alguém afirmar que está sentindo uma dorzinha chata,
que incomoda muito. E existe dor que não incomoda? Ou então: “Como é
ruim essa dor!”, como se houvesse dor boa.
A resistência ao sofrimento físico (resiliência?) parece variar de
pessoa para pessoa. Lembro-me do meu pai contando sobre a tia Zulmira
(Sim, outro “Z”!) que choramingava por qualquer dorzinha e sobre o tio
Gabino, que desmaiava só ao ver o sangue de um arranhão…
Uma coisa aprendi: não adianta, nem é necessário expor nossas
mazelas, principalmente para quem pergunta apenas retoricamente. Para
que ser mais um chato neste mundo já tão dolorido? Prefiro ir “tocando
em frente”, na esperança de chegar onde não haverá mais pranto, lá onde
todas as lágrimas serão enxutas.
Enquanto isso, pretendo continuar a agir mais ou menos assim:
“… um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.”
Caio Fernando Abreu
Versículos do dia
Porque foste a
fortaleza do pobre, e a fortaleza do necessitado, na sua angústia;
refúgio contra a tempestade, e sombra contra o calor; porque o sopro dos
opressores é como a tempestade contra o muro.
Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
segunda-feira, 23 de julho de 2018
Você financia o ‘Cu É Lindo’
O governo da Bahia está patrocinando, no Goethe-Institut de Salvador,
uma mostra chamada Devires, que tem como uma de suas atrações a
exposição “Cu É Lindo”.
Na página da mostra no Facebook, a exposição é descrita como “projeto multiartístico” de Kleper Reis, de Mato Grosso do Sul.
Trata-se, diz o texto, do “profícuo suspirar de um mergulho nas raízes que suscita a aceitação do si mesmo”.
O site Bocão News escreve que a mostra foi “contemplada pelo Edital de Dinamização de Espaços Culturais”, com apoio financeiro do governo do petista Rui Costa.
“Projeto multiartístico” no dos pagadores de impostos é refresco.
O Antagonista
domingo, 22 de julho de 2018
Bola de gude
Na época em que joguei bola de gude (mais ou menos entre
1958 e 1965) a variante que se usava em nossa rua era assim: primeiro
criavam-se os buracos na terra, rodando com força o calcanhar até produzir
buracos hemisféricos com alguns centímetros de fundura, e depois espalhando a
terra em volta, para aplainar. Eram três buracos formando um triângulo
equilátero calculado no olhômetro, a cerca de um metro e meio de distância. O
jogador tinha como objetivo colocar sua bola nos três buracos, sucessivamente,
e ao mesmo tempo afastar as bolas dos outros jogadores. Para determinar a ordem
de jogada, cada um atirava, da mesma distância, sua bola na direção de um dos
buracos; quem colocasse a bola mais perto jogava primeiro.
Nas jogadas propriamente ditas a bola ficava apoiada no
indicador curvado, e era atirada pra frente com a unha do polegar, pressionado
contra o outro dedo até escapar de repente, arremessando longe a bolinha.
(Também chamada “bila” por nossos vizinhos cearenses.) Quando se acertava
dentro do primeiro buraco passava-se aos demais, sempre numa mesma ordem, até
errar, cedendo então a vez ao próximo. Depois que a gente acertava o primeiro
buraco, tinha o direito de alvejar as bolas dos adversários, atirando-as para
longe. Quando a gente completava os 3 buracos tornava-se “mata” (=matador): ao
acertar a bola de um adversário ela era retirada do jogo. (Nos jogos “na vera”,
de verdade, o cara ganhava a bola para si; nas partidas “na brinca”, a bola e o
adversário apenas saíam do jogo.)
Quando nossa bola parava muito próxima de outra era
possível dar a famosa “estica”, uma colisão violenta que jogava a outra bem
longe. Havia também a “tranfa” (=transferência): se um acidente do terreno
atrapalhava o “tiro” do jogador, ele media com o palmo um arco de círculo na
areia (tendo a bola-alvo como centro) e movia sua bola para outro ponto desse
arco, mantendo a mesma distância em relação à bola-alvo, enquanto dizia: “Peço
tranfa!” Quando havia algum pedregulho ou
folha seca no meio, dizia-se: “Peço limpo!”
A palavra “tranfa” também sofria outra corruptela, sendo substituída por
“Peço trança!”.
Enquanto o jogador não se tornava “mata”, era
chamado “feda” (=fedorento); podia ser morto mas não podia matar as bolas dos
demais. Isso deu origem à expressão “combinação contra o feda”: qualquer complô
entre pessoas experientes para enganar ou explorar um sujeito ingênuo, novato,
despreparado. “Meu primo tentou
conseguir um emprego lá, mas houve uma combinação contra o feda, e deram a vaga
a um amigo do gerente.” Ganhava o jogo quem conseguia “matar” as bolas de todos
os concorrentes.
Bráulio Tavares
Mundo Fantasmo
Versículos do dia
Os aflitos e
necessitados buscam águas, e não há, e a sua língua se seca de sede; eu o
Senhor os ouvirei, eu, o Deus de Israel não os desampararei.
E
disse-me mais: Está cumprido. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o
fim. A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da
vida.
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