terça-feira, 17 de novembro de 2015

"Não quero mais ser apenas a mulher fatal, aquela que desatina juízos, desarruma os lençóis e transforma a tua vida num redemoinho doce. Quero ser também a tranquilidade das tardes sonolentas depois do almoço, a fluidez das horas ociosas. Quero ser canto, colo, aconchego, rotina e abrigo de paredes concretas. E uma ponte para o exterior quando a madrugada inquieta. Quero permanecer mais do que estar, sem me preocupar para que direção o vento levará teus desassossegos..."

Marla de Queiroz

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