domingo, 16 de março de 2014

O misterioso sumiço do Boeing da Malaysia Airlines, na rota Kuala Lumpur- Pequim, completa seis dias quando escrevo estas linhas e segue assombrando o planeta. Enquanto não se esclarecem os fatos, se multiplicam as dúvidas, suspeitas e especulações sobre o que efetivamente aconteceu com o avião e seus 239 ocupantes.
 
Tudo até aqui parece intrigante e contraditório em um ambiente mundial (a partir dos Estados Unidos) contaminado pela espionagem desenfreada e dominado por uma furiosa ideologia da exaltação cega de um poder tecnológico que, aparentemente, "sabe, vê e pode tudo". Lorota. Só aparentemente, demonstra a Babel planetária destes dias, a partir do desparecimento do Boeing 777, "tão moderno, que só falta falar".
 
Qualquer que seja o desfecho de tudo isso, um fato se impõe desde já: Estamos todos diante de um destes episódios raros (inéditos?) que mexem com todas as pessoas, em todos os sentidos, em torno do mundo.
 
Os ingrediente de suspense são dignos dos melhores e mais terríveis romances do gênero; ou dramas cinematográficos sobre teorias de conspiração, e "trillers" de horror.
 
Ou grotesca tragicomédia aérea de erros e encontrões investigativos de todo lado, desinformação e incompetência geral dos países envolvidos nas buscas do avião e das causas que levaram ao seu estranho sumiço.
 
"Em toda minha vida profissional, várias vezes voando no, em geral, espaço de brigadeiro e sem armadilhas da rota simples e tranquila Malasia-China, jamais vi um caso tão estranho e merecedor de análises no campo da segurança aérea quanto este".
 
 
Leia mais clicando aqui
 
 
Vitor Hugo Soares é jornalista, edita o site blog Bahia em Pauta. E-mail: vitor_soares1@terra.com.br

Nenhum comentário: