sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Associação acusa presidência do Tribunal de Justiça de negar direitos aos próprios servidores

Associação dos Técnicos, Auxiliares e Analistas Judiciários da Paraíba (Astaj) acusa a presidência do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJ) de descumprir Lei de Planos e Cargos dos servidores ao não permitir o direito às progressões funcionais no judiciário, o que está provocando prejuízos financeiros aos funcionários que já adquiram esse direito.

“A Astaj está realizando reuniões com os servidores e deverá anunciar medidas, a fim de assegurar a aplicação desse direito adquirido por lei”, disse José Ivonaldo presidente da entidade.

Segundo o presidente da entidade, José Ivonaldo, os servidores requerem suas progressões funcionais de acordo com o que preceitua a Lei Estadual nº10.195/2013, contudo, esses pedidos não são atendidos pela administração do TJ.

José Ivonaldo afirmou ainda que até recentemente a administração do TJ vinha concedendo as progressões aos seus servidores sem nenhum problema. Contudo, a partir de janeiro desde ano passou a suspender, sem prazo para definição, todos os pedidos alegando que a matéria precisa ser alvo de regulamentação pela corte.

De acordo com a presidente da entidade, o Plano de Cargos e Carreiras dos servidores do judiciário existe desde o ano de 2011. “Mesmo tendo passado três anos de sua vigência, o TJ nunca se preocupou em regulamentar a matéria. Mas, os servidores não podem ser penalizados pela inércia ou omissão da administração do TJ. O não cumprimento da Lei Estadual que implantou as progressões funcionais está trazendo sérios prejuízos financeiros para os servidores”, disse Ivonaldo.

Falta de diálogo


O presidente da Astaj afirmou ainda que, mesmo sabendo dos prejuízos que vêm causando aos seus servidores, a administração do TJ não acena com qualquer possibilidade de diálogo com a entidade a fim de solucionar o problema.

“Casa de ferreiro, espeto de pau”

Para Ivonaldo não dar para acreditar como é que o TJ da Paraíba exige que prefeituras e demais esferas da administração pública cumpram as leis em relação a funcionários, ao passo que o mesmo tribunal descumpri a lei que garante benefícios aos seus próprios servidores

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