O governador paraibano Ernane Sátyro tinha horror a discursos e resistia à tortura de um falatório.
Certa vez, foi à posse solene de um sindicato porque prometeram que não havia discursos, mas, na hora agá, o presidente empossado sacou um calhamaço. Era o seu “improviso”.
Num golpe rápido, Satyro tomou a papelada das mãos do sindicalista e despachou: "– Deixa que eu leio em casa". E encerrou a solenidade.
DiáriodoPoder
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