quinta-feira, 28 de agosto de 2014

O preciosismo jurídico e a limitação da comunicação

Em um julgamento de um crime, o promotor pediu a palavra para fazer uma pergunta ao réu. O juiz concedeu.
 
Então, o promotor levantou-se e disse ao réu:
 
- Por favor, responda-me apenas "sim" ou "não". O senhor esteve em tal lugar? (e mencionou o local do crime).
 
O réu que havia estado no lugar mencionado, mas momentos antes de tudo acontecer, respondeu balbuciando:
 
- Bem, eu...
 
O promotor interrompeu a resposta pedindo ao réu que dissesse apenas: "sim" ou "não". O réu, para ser fiel aos fatos, respondeu que "sim".
 
Essa resposta conduziria à condenação de um inocente. Então, nesse momento, o advogado de defesa pediu ao juiz para fazer uma pergunta ao promotor.
 
O juiz concede, e o advogado dirigindo-se ao promotor diz:
 
- Excelência, vou lhe fazer uma pergunta e o senhor me responda apenas "sim" ou "não". E, rapidamente, dispara:
 
- O senhor já deixou de roubar?

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