domingo, 27 de maio de 2018

Caminhoneiros vão cumprir liminar e abastecimento em postos será regularizado na PB

O abastecimento dos 670 postos revendedores da Paraíba deverá ser regularizado nas próximas horas, isso por que o comando de greve do Sindicato dos Caminhoneiros resolveu acolher a decisão da justiça que liberou o acesso e o carregamento total dos veículos transportadores de combustíveis, revelou o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado (Sindipetro-PB), Omar Hamad Filho, que participou, neste sábado (26), de uma reunião no Porto de Cabedelo.

Omar elogiou a postura dos caminhoneiros, “que promoveu até aqui um movimento ordeiro”, voltou a ressaltar a causa como justa e disse que a Paraíba deve sair dessa situação em situação mais confortável que os demais estados.

Omar disse que o cumprimento da liminar não quer dizer que o suprimento aos postos esteja normalizado, uma vez que isso dependerá agora da decisão dos próprios motoristas, “mas acreditamos que estamos próximos da resolução do impasse”. “É importante dizer que não tivemos colapso de combustíveis, embora a escassez de produtos, fruto da mobilização justa dos caminhoneiros”, registrou.

O presidente do sindipetro-PB também agradeceu a mediação promovida pelo ‘gabinete de crise’, formado para dirimir os efeitos da situação no Estado, e enalteceu a postura do presidente do Sindicato dos Caminhoneiros, Emerson Galdino, “pela forma como vem conduzindo a mobilização”.

“Em pleno sábado, encerrando mais uma reunião produtiva e que deliberou pela retomada do abastecimento aos postos de combustíveis na Paraíba, graças a sensibilidade dos Sindicatos dos Caminhoneiros que decidiu cumprir a decisão judicial de uma liminar do Sindipetro-PB. Durante esse tempo, o diálogo foi fundamental a partir de um gabinete de crise que constituímos. Agradecer ao presidente Emerson, dos Caminhoneiros, Gilmara, do Porto de Cabedelo, o pessoal dos terminais, Major Kelton e demais envolvidos”, agradeceu.

Omar Aristides Hamad Filho voltou a defender a redução dos impostos que respondem por 45% da composição de valores de combustíveis, como a gasolina. “Nossa luta deve ser pela revisão da política da Petrobras, mas pela redução dos impostos”, finalizou.
 
ParaibaOnLine

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