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segunda-feira, 11 de março de 2024
domingo, 10 de março de 2024
Pedido de desculpas...
Inadvertidamente, sem querer ofender, traído pelo momento de descontração, acabei chamando o amigo Antônio 51 de "cachaceiro". Magoei. Com razão, taxou-me de ofensivo, preconceituoso e ultrapassado.
Para não perder o amigo apressei-me em minhas escusas:
- Querido Antônio, desculpe-me pelo embaraço e releve essa descortesia em nome de nossa velha e duradoura amizade, sei que errei mas foi involuntariamente, movido muito mais pela intimidade que dispomos. Prometo que, doravante, vou tratá-lo por Toinho cana-afetivo!
Cioso do seu perdão,
Seu amigo
Teófilo Júnior
sábado, 9 de março de 2024
EU SEI, MAS NÃO DEVIA
A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora, a tomar café correndo porque está atrasado.
A gente se acostuma a ler o jornal no ônibus porque não pode perder tempo na viagem, a comer sanduíches porque não tem tempo para almoçar.
A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes, a abrir as revistas e ver anúncios, a ligar a televisão e assistir comerciais.
A gente se acostuma a lutar para ganhar dinheiro, a ganhar menos do que precisa e a pagar mais do que as coisas valem.
A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não a das janelas ao redor.
A gente se acostuma a não abrir de todo as cortinas, e a medida que se acostuma, esquece o sol, o ar, a amplidão.
A gente se acostuma à poluição, à luz artificial de ligeiro tremor, ao choque que os olhos levam com a luz natural.
A gente se acostuma às bactérias da água potável, à morte lenta dos rios, à contaminação da água do mar.
A gente se acostuma à violência, e aceitando a violência, que haja número para os mortos. E, aceitando os números, aceita não haver a paz.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. A gente se acostuma para não se ralar na aspereza para preservar a pele.
A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde por si mesma.
A gente se acostuma, eu sei, mas não devia.
(Marina Colasanti)
Gente da Gente
O Gente da Gente, na Semana da Mulher, conversou com a pombalense Francisca de Sousa Guilherme, a nossa querida "Chica de Tadinha". Um bate-papo muito agradável com uma mulher forte, inteligente e que soube enfrentar o preconceito e as dificuldades da vida sem perder a ternura, a esperança e o encanto.
Teófilo Júnior
domingo, 3 de março de 2024
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