"Vivemos conjugando o tempo passado (saudade, para os românticos) e o
tempo futuro (esperança para os idealistas). Uma gangorra, como vês,
cheia de altos e baixos — uma gangorra emocional. Isso acaba fundindo a
cuca de poetas e sábios e maluquecendo de vez o homo sapiens. Mais
felizes os animais, que, na sua gramática imediata, apenas lhes sobra um
tempo: o presente do indicativo. E nem dá tempo para suspiros…"
Mario Quintana - A vaca e o hipogrifo, p. 65
Nenhum comentário:
Postar um comentário