Que existe um sério problema quanto ao abandono de animais por todo o
país isso não é nenhuma novidade. No nordeste o caso ainda e bem mais
complicado, pois há alguns anos o meio de transporte mais popular nas
cidades e aldeias do sertão nordestino eram os famosos Jumentos, usados
como transportes e na condução de carroças e explorados em outros
serviços.
Mais com o passar dos anos, a situação foi mudando e o jumento foi
sendo trocado pela motocicleta, um transporte bem mais moderno rápido e
econômico, já que o nordeste vem sofrendo com uma seca muito grande,
dificultando ainda mais a criação e cuidados dos animais.
Com isso, o jumento vem sendo abandonado, e sempre comum ver bandos
de jegues as margens das BR e PB, uns feridos, outros morrendo de cede e
ate de fome, além dos constantes acidentes.
No período de seca que é quando as cidades nordestinas passam pelo
seu pior momento, em que poços e açudes chegam a secar esses animais sem
ter para onde ir, acabam indo para a zona urbana na tentativa de matar
sua fome e mais principalmente a sede, e não era diferente na pequena
cidade de Riacho dos Cavalos, localizada no Sertão da Paraíba a 420
quilômetros da Capital João Pessoa.
Até o dia em que o vice-prefeito, Eudes Vieira de Araújo (Eudim de
DÉ) viu uma cena que chamou sua atenção, um jumento encontrava-se em uma
das principais avenidas da cidade, lambendo uma caixa de água, que é
colocada na cidade para fazer a distribuição de água potável para
população, foi ai que o seu coração encheu-se de compaixão por aquele
animal, é logo pensou, “tenho um sítio por nome Currais Velhos a 18
quilômetros da cidade, e porque não recolher todos os animais que estão
abandonados, e levá-los para um local em que tenha água, e comida?”.
E logo colocou esse belo plano em ação, e começou um tremendo resgate
aos animais, e hoje graças a essa linda iniciativa, não se ver mais
animais soltos nas ruas da cidade de Riacho dos Cavalos, e Eudim indicou
uma pessoa que fica responsável em recolher cada jumento abandonado,
levando-os para um lugar de conforto, fazendo um bem tremendo não só
para os animais, mais a sociedade e ao seu coração, pois o mesmo disse
estar muito feliz, principalmente quando chega no seu sítio e ver
aqueles animais antes famintos e com sede, hoje saciados e protegidos.
Fonte: Riacho em Foco
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