O que eu peço é que você seja sempre de verdade também.
Que me queira assim, imperfeita e cheia de confusões.
Que saiba os momentos
em que eu preciso de uma mão passando entre os fios de cabelo.
Que perceba que, às vezes,
tudo o que eu preciso é do silêncio
e do barulho da nossa respiração.
Que veja que eu me esforço de um jeito nem sempre certo.
Que veja lá na frente uma estrada,
inteiramente nossa, cheia de opções e curvas.
E que aceite que buracos sempre terão.
Clarissa Corrêa
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