Sertão da Bahia, década de 70, calor de 40 graus, passava do meio dia, era uma sexta-feira da paixão. A mãe com a barriga no encostada na pia descascava uma cebola que em seguida seria acrescentada ao tempero daquela traíra ovada que estava no fogo, seria a ceia santa.
De relance, ela espia pro riba da janela e fica chocada com a cena:
Seu filho caçula, malunguinho de uns 15 anos, magrelo que só um pau de virar tripa, se equilibra em cima de dois tijolos segurando no rabo da jumenta “bela roxa”, o calção arriado até as canelas atrapalha aquela intensa e frenética tentativa de efetivação da chamada “zoofilia”.
Eis que a mãe, com todo o desdém que lhe é peculiar, retruca lá de dentro da cozinha escurecida pela fumaça do fogão à lenha:
- Minino, larga essa jega, essa infiliz solta uma bufa e istraga seu imbigo
O menino, suado que só pano de cuscuz, revirando os olhinhos, ignorando completamente a censura da mãe, responde:
- Péra mãe, dex’um meno dá o “gosto”.
De relance, ela espia pro riba da janela e fica chocada com a cena:
Seu filho caçula, malunguinho de uns 15 anos, magrelo que só um pau de virar tripa, se equilibra em cima de dois tijolos segurando no rabo da jumenta “bela roxa”, o calção arriado até as canelas atrapalha aquela intensa e frenética tentativa de efetivação da chamada “zoofilia”.
Eis que a mãe, com todo o desdém que lhe é peculiar, retruca lá de dentro da cozinha escurecida pela fumaça do fogão à lenha:
- Minino, larga essa jega, essa infiliz solta uma bufa e istraga seu imbigo
O menino, suado que só pano de cuscuz, revirando os olhinhos, ignorando completamente a censura da mãe, responde:
- Péra mãe, dex’um meno dá o “gosto”.
Dr. Tarciso Rômulo
Advogado
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