Mehmet Ali Agca, o terrorista ultradireitista turco que tentou assassinar o papa João Paulo II em 1981, disse ser "o eterno Messias" e anunciou o fim do mundo após ser libertado hoje.
Agca saiu da prisão de alta segurança de Sincan (Ancara) por volta das 9h local (4h de Brasília) e foi levado a um hospital militar sem ser visto pelos mais de 150 jornalistas, entre eles 20 estrangeiros, que esperavam sua libertação desde meia-noite.
Os jornalistas correram para cobrir o comboio policial que levava Agca ao hospital militar Gatuna onde devia fazer um exame médico para determinar se é apto a fazer o serviço militar, que ainda não cumpriu.
Um relatório psiquiátrico lhe tinha diagnosticado anteriormente uma "desordem antissocial de personalidade".
Adnan Agca, irmão do libertado, queixou-se desse novo exame médico e afirmou que o sistema está "podre" já que, conforme disse, não se pode querer que Mehmet Ali Agca seja convocado após ter cumprido 30 anos de "serviço militar", em referência em seu tempo em prisão.
Embora seu irmão também tenha dado a entender que Agca cumpriu essa pena por cometer crimes seguindo ordens de certos estamentos do Estado, como acham muitos na Turquia.
Gökay Gültekin, um dos advogados de Agca, disse aos jornalistas que Agca estará em Ancara durante alguns dias e que falará à imprensa.
Além disso, o advogado distribuiu um texto escrito por Agca e com data de hoje no qual insiste ser o "eterno Messias".
"Declaro a mensagem divina de Deus no nome de Alá", começa a mensagem de Agca, composta por cinco artigos, um dos quais afirma: "Deus é um, eterno e único. Deus é total. A Trindade não existe".
Agca explica que ele "não" é Deus e também não é seu filho, mas "o eterno Messias, ou seja, o mais alto e eterno servente de Deus no Cosmos".
"O espírito santo não é nada além de um anjo criado por Deus. Não existe a Trindade. Declaro que o fim do mundo está chegando. Todo mundo desaparecerá no final deste século", assegura em sua carta.
"Todos os seres humanos morrerão antes que termine o século. A Bíblia está cheia de erros. Eu escreverei a Bíblia perfeita", conclui, assinando como "Eterno Messias Mehmet Ali Agca".
Fonte: Agência EFE em Ancara
Agca saiu da prisão de alta segurança de Sincan (Ancara) por volta das 9h local (4h de Brasília) e foi levado a um hospital militar sem ser visto pelos mais de 150 jornalistas, entre eles 20 estrangeiros, que esperavam sua libertação desde meia-noite.
Os jornalistas correram para cobrir o comboio policial que levava Agca ao hospital militar Gatuna onde devia fazer um exame médico para determinar se é apto a fazer o serviço militar, que ainda não cumpriu.
Um relatório psiquiátrico lhe tinha diagnosticado anteriormente uma "desordem antissocial de personalidade".
Adnan Agca, irmão do libertado, queixou-se desse novo exame médico e afirmou que o sistema está "podre" já que, conforme disse, não se pode querer que Mehmet Ali Agca seja convocado após ter cumprido 30 anos de "serviço militar", em referência em seu tempo em prisão.
Embora seu irmão também tenha dado a entender que Agca cumpriu essa pena por cometer crimes seguindo ordens de certos estamentos do Estado, como acham muitos na Turquia.
Gökay Gültekin, um dos advogados de Agca, disse aos jornalistas que Agca estará em Ancara durante alguns dias e que falará à imprensa.
Além disso, o advogado distribuiu um texto escrito por Agca e com data de hoje no qual insiste ser o "eterno Messias".
"Declaro a mensagem divina de Deus no nome de Alá", começa a mensagem de Agca, composta por cinco artigos, um dos quais afirma: "Deus é um, eterno e único. Deus é total. A Trindade não existe".
Agca explica que ele "não" é Deus e também não é seu filho, mas "o eterno Messias, ou seja, o mais alto e eterno servente de Deus no Cosmos".
"O espírito santo não é nada além de um anjo criado por Deus. Não existe a Trindade. Declaro que o fim do mundo está chegando. Todo mundo desaparecerá no final deste século", assegura em sua carta.
"Todos os seres humanos morrerão antes que termine o século. A Bíblia está cheia de erros. Eu escreverei a Bíblia perfeita", conclui, assinando como "Eterno Messias Mehmet Ali Agca".
Fonte: Agência EFE em Ancara
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