Brasília
está em chamas. O fogaréu se espalha Brasil afora. De norte a sul do
país, só se fala naquilo — o futuro do governo Dilma. A presidente cai
ou fica? Há pressão dos dois lados. Uma é pra lá de divertida. Trata-se
dos patos da Fiesp. A Federação das Indústrias de São Paulo povoou o
gramado do Congresso de simpáticas aves amarelinhas. Uma frase resume a
ideia da campanha: “Chega de pagar o pato”.
O período desperta curiosidades. Perguntas pululam aqui e ali. A que mais se ouve é esta: “Qual a origem da expressão pagar o pato”? Dizem que a história é contemporânea do rascunho da Bíblia.
Uma bela mulher queria comprar um pato. Mas, sem dinheiro pra pagar a
mercadoria, aceitou trocar a ave por um namorico com o vendedor.
Assim
fez. Quando saía da loja, o maridão apareceu. O comerciante quis tirar
vantagem. Apresentou a conta. O homem desembolsou a graninha e se foi
feliz da vida. Daí por que pagar o pato passou a significar fazer papel
de tolo, pagar para que os outros aproveitem, arcar com as
responsabilidades alheias. Cá entre nós: você já pagou o pato? Eu já.
Dad Squarisi
(http://blogs.correiobraziliense.com.br/dad/eu-pago-nos-pagamos/30-03-2016)
Dad Squarisi
(http://blogs.correiobraziliense.com.br/dad/eu-pago-nos-pagamos/30-03-2016)
Nenhum comentário:
Postar um comentário